Intuições "lingüísticas" sobre a língua de sinais, nos séculos XVIII e XIX, a partir da compreensão de dois escritores surdos da época

Souza, Regina Maria de

doi:10.1590/s0102-44502003000200005

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“…Sacks [3] identifies Bébian as one of the early researchers when he clarifies: "that sign language could have an internal structure is not entirely new -it has, so to speak, a singular prehistory of its own" (p. 86-87). The deaf Desloges and Berthier were considered as disseminators of conceptions that characterized sign languages as "linguistic intuitions" [10].…”

Section: Detailing the Historical Cultural Heritage Of The Idm: Profe...mentioning

confidence: 99%

“…Bertin [4], Cantin and Cantin [12], and Quartararo [16] cite the book Le langage des sourds, published by Cuxac in 1983 [18], to state that Bébian made the first systematic study of French sign language, defending the arguments of the so-called oralists. In other words, these authors do not limit themselves to identifying a kind of prehistory [3] in the study of Bébian's languages, nor the presence of "linguistic intuitions" [10] in the evaluations of Berthier.…”

Section: Sign Language Studies Promoted By Auguste Bébianmentioning

confidence: 99%

“…About the congresses, the Universal Congress to Improve the Luck of the Blind and Deaf-Mute [20], held in Paris in 1878, accepted, albeit modestly, the need to conserve "the use of natural mime as an aid to teaching, as the first means of communication between teacher and student" [20]. Still, in Milan, 1880, there was a second Congress with an inexpressive presence of deaf people and massive participation of oralization enthusiasts 10 . For Sacks [3], the participation of Alexander Graham Bell, famous inventor and producer of communication machines, was decisive.…”

Section: For Not Forgetting a Cultural And Political Heritage Of The ...mentioning

confidence: 99%

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Mimography or Sign Language Trails as Cultural Heritage

Lage¹,

Kelman²

2021

EDU

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Bilingual education for the deaf is always necessary. This text discusses sign languages since antiquity, passing through researchers in different times and countries. The recognition of deaf cultural and historical heritage contributes to the formation of deaf identities. Is it possible to say that Berthier and Bébian, French teachers of the 19th century, contributed to sign languages becoming an identity mark? What was the work performed by Huet in Brazil and Le Clerc in the United States? Moreover, why are French, Brazilian, and American sign languages similar? This article aims to disclose the actions that preceded William C. Stokoe in the construction of sign languages such as the work perpetrated by Berthier, who was deaf, and Bébian, first hearing teacher at the Institute of Deaf-Mute in Paris, who was bilingual, giving classes in sign language, at that time called mimicry. Historical research will be the method to achieve this goal. The work of Bébian Mimographie or Essai d'écriture mimique, propre a régulariser le langue des sourds-muets (1825) will be analyzed. It was the first attempt to graphically register sign language. Psychologists and philosophers, by the end of 19th century and beginning of the 20th century, analyzed the evolution of the term, from mimicry to polyglossy, and, finally, sign language. Some plates of Bebian's Mimography will be shown and analyzed in this paper, concluding to emphasize that French sign language had a proper grammar, differing from spoken French. Recognizing the efforts of these researchers as forerunners of the fundamentals of sign languages enhances Stokoe's linguistic research.

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Section: Detailing the Historical Cultural Heritage Of The Idm: Profe...mentioning

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Section: Sign Language Studies Promoted By Auguste Bébianmentioning

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Section: For Not Forgetting a Cultural And Political Heritage Of The ...mentioning

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Mimography or Sign Language Trails as Cultural Heritage

Lage¹,

Kelman²

2021

EDU

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“…Temos a oportunidade de notar nas mudanças de compreensão de Vigotski "dilemas revelados pela prática que o levaram a rever suas posições e buscar novas soluções para a educação nessa área" (LACERDA, 1996, p. 58 Sacks (1998) assegura que a convicção de que "a língua de sinais poderia possuir uma estrutura interna não é inteiramente nova -ela tem por assim dizer, uma singular pré-história própria" (p. 86-87), identificando Bébian como um dos pesquisadores. Souza (2003) Embora saúde e sublinhe a obra de L'Épée, Berthier (1840) criticou aspectos do método por ele desenvolvido. Observou que o abade consultava as etimologias latinas e gregas para traduzir as palavras francesas e estabelecer os sinais metódicos, "ele desejava atrelar a língua dos gestos para submetê-la aos hábitos e fenômenos da língua convencional, sem refletir que uma, enxertada sobre a outra, torna-se necessariamente um contrassenso" (BERTHIER, 1840, p. 44).…”

Section: Reconhecimento E Difusão Das Línguas De Sinais: Vigotski E Bunclassified

Mimografia ou dos Rastros da Língua de Sinais como patrimônio cultural

Lage

Kelman

2019

Especialist

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No âmbito da luta pelos direitos à educação igual para todos, encontra-se a luta por uma educação bilíngue para surdos. Neste texto, apresentamos uma problematização e uma demanda. Argumentamos que a aceitação da cultura, da identidade e da visão de mundo das pessoas surdas envolve não esquecer as obras e o patrimônio na secular luta pelos seus direitos. Por esse motivo, a proposta deste artigo visa divulgar entre os pesquisadores da língua de sinais os esforços empenhados por Ferdinand Berthier e por Roch-Ambroise Auguste Bébian, em especial a sua obra Mimographie ou Essai d’écriture mimique, propre a régulariser le langue des sourds-muets[1], de 1825. Acreditamos que, além de se destacar a obra de William C. Stokoe, incorporar a obra e a ação de professores e militantes surdos franceses na luta pelo reconhecimento da língua de sinais é, simultaneamente, um resgate e uma importante estratégia[1] Em tradução livre: Mimografia ou Ensaio de uma escrita da mímica, própria para regularizar a língua dos surdos-mudos.

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“…A língua de sinais é pautada na dimensão espacial, com estruturas semântica, sintática e gramatical completas, apesar de essencialmente distintas das línguas escritas e faladas (Sacks, 2010). As características dessa língua, especialmente no tocante à ausência de sonoridade, constituem de forma singular os processos de significação dos indivíduos que a utilizam (Souza, 2003).…”

Section: A Língua De Sinais E Os Desafios Da Educação De Surdosunclassified

Inclusão Escolar: Concepções dos Profissionais da Escola sobre o Surdo e a Surdez

Silva

Monteiro

et al. 2018

Psicol. cienc. prof.

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Resumo A inclusão educacional de surdos tem sido frequentemente debatida, especialmente, pela condição bilíngue e bicultural dos alunos, que exige práticas diferenciadas de ensino que partem da Libras. O objetivo do estudo foi entender o que os profissionais da escola dizem sobre o papel dessa língua. Participaram: a diretora, o supervisor pedagógico, a coordenadora de linguagens e códigos, a coordenadora de humanas, o coordenador de exatas, o professor de português como segunda língua, a professora da sala de recursos e a intérprete de Libras. O trabalho de campo foi realizado em uma escola de ensino médio da rede pública do Distrito Federal. O método de pesquisa baseou-se construção de dados organizados a partir de entrevistas semiestruturadas, seguindo os pressupostos teóricos do materialismo histórico dialético. Desta forma, os significados compartilhados entre o pesquisador e o entrevistador compuseram um texto para a análise da palavra e os significados que lhes são atribuídos, considerando as condições materiais em que é produzida. Depois de transcritas, as entrevistas formaram um texto em que a palavra é considerada como uma unidade de análise categórica. Das análises depreendeu-se um eixo intitulado: a concepção dos profissionais sobre o surdo e a surdez. As bases conclusivas do estudo apontam que há uma lacuna na formação profissional dos educadores no que tange as especificidades dos alunos.

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Intuições "lingüísticas" sobre a língua de sinais, nos séculos XVIII e XIX, a partir da compreensão de dois escritores surdos da época

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Mimography or Sign Language Trails as Cultural Heritage

Mimography or Sign Language Trails as Cultural Heritage

Mimografia ou dos Rastros da Língua de Sinais como patrimônio cultural

Inclusão Escolar: Concepções dos Profissionais da Escola sobre o Surdo e a Surdez

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