RESUMOO stress tem consequências para a saúde e para a qualidade de vida. Estas são percebidas por licenças médicas, queda de produtividade, dificuldades interpessoais, gerando altos custos pessoais e profissionais. Faz-se necessária a identificação de fontes estressoras nas organizações que interferem no bem estar e desempenho individual. O objetivo do estudo é levantar estas fontes e sua intensidade, para ser possível desenvolver medidas de profilaxia e de intervenção, tornando o ambiente de trabalho mais satisfatório. Participaram deste estudo 144 adultos, entre gerentes, empresários, psicólogos, administradores, engenheiros, etc. Utilizou-se um questionário de 12 fontes de stress no trabalho. As mais relatadas foram: excesso de atividades, falta de planejamento e conflitos de interesses e valores. Os profissionais com maior número delas foram os engenheiros, autônomos e administradores, não havendo diferença significativa entre os gêneros. Concluiu-se que os participantes tiveram um número alto de fontes e de intensidade destas. Sugere-se um maior aprofundamento deste estudo com mais sujeitos. Palavras-chave: fontes de stress; trabalho; stress.
OCCUPATIONAL STRESSORS AT WORK
ABSTRACTStress has consequences to health and quality of life. Its effects are reflected on medical leave of absence, reduction in productivity and interpersonal and emotional difficulties leading to high costs. It is important to identify stressors that could affect wellbeing and work performance. The objective of this study was to survey the most frequent and intense stressors present in the daily activities so to make it possible to develop measures to improve working environment. One hundred-and-forty-four adults, including managers, office personnel, entrepreneurs, psychologists, self-employed people, students, administrators, engineers, etc. answered a questionnaire containing 12 occupational stressors. The most frequently mentioned stressors were: excessive work load, lack of planning in the job, and value conflict. Engineers, self-employed people, and administrators indicated the greatest number of stressors. No gender difference was found. It was concluded that participants were subjected to a large number of high-intensity occupational stressors. It is suggested that other studies using larger samples be conducted.