A imigração polonesa para São Paulo no pós-Segunda Guerra Mundial no quadro das entradas dos "deslocados de guerra": 1947 a 1951

Bastos, Sênia; Salles, Maria do Rosário Rolfsen

doi:10.1590/s0102-30982014000100009

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“…Esse grupo, portanto, foi o responsável pela expansão da periferia em sua forma atual; todavia, esse território periférico foi produzido por efeito conjunto com as políticas urbanas de uma cidade segregada. Para Salles, Paiva eBastos (2013), até a década de 2010, fora possível a classificação dos imigrantes em quatro grupos principais: (1) portugueses, japoneses, italianos e espanhóis, com mais de um século de imigração; (2) demais europeus (alemães, poloneses e romenos) e os provenientes do Oriente Médio (sírios e libaneses), judeus (alemães, russos, poloneses, romenos etc. ); (3) latinoamericanos vindos durante o período da ditadura; e (4) grupo de imigração mais recente formado por asiáticos: chineses e coreanos.…”

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Mercados urbanos e hibridação da cultura alimentar latino-americana

Bitelli¹

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Em primeiro lugar, agradeço à minha família por todo apoio nos momentos difíceis e pela leveza dos dias alegres: nas figuras de meus pais, Antônia e Francisco; minha avó Bonifácia; minhas irmãs Carla e Fabiana; minha sobrinha Clara; e aos sobrinhos Luigi e Lucas.Muito obrigado ao Professor Júlio César Suzuki, que me orientou e acolheu em uma nova instituição com toda a sua generosidade e, especialmente, por ter acreditado em mim, neste projeto de pesquisa e pela liberdade a mim estendida para que pudesse escolher meus próprios caminhos.Agradeço aos meus amigos e amigas, que são meu patrimônio, sejam aqueles(as) que vivenciam comigo o cotidiano paulistano ou aqueles(as) que não me deixam esquecer como é prazerosa a vida no interior, principalmente, às minhas irmãs de alma: Camila Gratão Evangelista, Franciane Cabelo Veloso e Mirella Martins Justi. Às professoras Cynthia HarumyWatanabe Correa e Sênia Regina Bastos, e ao Professor Valterlei Borges de Araújo, pelas inúmeras contribuições, bem como à Beatriz Protazio, pela revisão minuciosa. Às colegas Andrea Rosendo, Amanda Harumy e Letícia Mourad por representarem incansavelmente a todos e todas os(as) discentes do Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina (PROLAM). Aos e às colegas do grupo Colóquio pelos encontros e compartilhamentos. Sobretudo, agradeço a todos(as) que participam da Universidade de São Paulo (USP) pelo papel fundamental no desenvolvimento da sociedade e, consequentemente, por serem transformadores(as) de realidades. Por fim, à Universidad de Chile por me contemplar com a estadia de investigação na cidade de Santiago, em 2018, junto ao Proyecto de Internacionalización da Facultad de Ciencias Sociales, e ao PROLAM, de onde eu saio como um aprendiz latinoamericanista, com muito ainda a aprender e com pelo menos um pouco a compartilhar. Palavras-chave: Mercados urbanos. Comércio de alimentos. Território mercantil. Hibridação cultural. Cultura alimentar híbrida.

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Mercados urbanos e hibridação da cultura alimentar latino-americana

Bitelli¹

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O Afluxo de refugiados e “deslocados de guerra” para as minas de carvão do Rio Grande do Sul ao fim da II Guerra

Speranza

2021

Varia hist.

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Resumo As vilas mineradoras de Arroio dos Ratos e Butiá, no Rio Grande do Sul, eram, na primeira metade do século XX, uma das maiores concentrações de trabalhadores do sul do Brasil. Com cerca de 7 mil operários concentrados, a região foi líder na produção brasileira de carvão mineral até o fim da II Guerra Mundial. Ao final do conflito, mesmo com a queda da demanda pelo produto, houve um grande incentivo à imigração de refugiados europeus, em especial russos, poloneses, alemães, ucranianos e outros. Tal contexto gerou um aumento na concentração de nacionalidades e etnias nas vilas, bem com um incremento nos mecanismos de controle da mão de obra, incluindo a classificação dos trabalhadores em “bons”, “regulares” e “maus” pelas grandes empresas mineradoras. A partir da documentação empresarial até então inédita, este estudo analisa o processo de “importação” dos trabalhadores via instrumentos diplomáticos e governamentais e as estratégias de comando patronais, bem como experiências de resistência e de adaptação dos operários ao cotidiano extremamente insalubre das minas de carvão.

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Fronteira desterritorializada, inclusão diferencial e Estado-nação: a Comissão brasileira de seleção de refugiados da Segunda Guerra Mundial

Ruseishvili

2020

REMHU, Rev. Interdiscip. Mobil. Hum.

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Resumo O artigo analisa a atuação da Comissão brasileira de seleção de refugiados na Europa após a Segunda Guerra Mundial sob ótica dos estudos críticos da mobilidade. Foi investigado um conjunto documental composto por estudos preparatórios e por relatórios do chefe da Comissão em 1946-1947, Artur Hehl Neiva. Argumenta-se que a Comissão foi uma forma singular que as políticas de branqueamento tomaram no pós-guerra. Destacam-se elementos que permitem pensar a atuação da Comissão como uma manifestação de fronteira inteligente avant la lettre, que operava por meio da classificação hierárquica e da inserção diferencial dos refugiados.

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A imigração polonesa para São Paulo no pós-Segunda Guerra Mundial no quadro das entradas dos "deslocados de guerra": 1947 a 1951

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O Afluxo de refugiados e “deslocados de guerra” para as minas de carvão do Rio Grande do Sul ao fim da II Guerra

Fronteira desterritorializada, inclusão diferencial e Estado-nação: a Comissão brasileira de seleção de refugiados da Segunda Guerra Mundial

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