2010
DOI: 10.1590/s0100-15742010000200006
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De pivete a funqueiro: genealogia de uma alteridade

Abstract: RESUMo Com base na teoria das representações sociais de Moscovici e a partir de contextualizações do

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“…As letras das músicas começaram a ser cantadas em português e a trazer como tema questões do cotidiano das favelas e bairros pobres. 4 É nessa mesma conjuntura, entretanto, que o funk e o funkeiro começaram a ser mais associados à violência, principalmente quando recaía sobre ele a culpa pelo arrastão ocorrido na praia do Arpoador, na capital fluminense, em 1992 (Arruda et al, 2010). Na mesma época, a ação conjunta de jovens e crianças que praticavam furtos a turistas no calçadão de Copacabana já tinha sido chamada de "arrastão" (Herschmann, 2005;Medeiros, 2006).…”
Section: Funk No Brasil: Um Breve Históricounclassified
“…As letras das músicas começaram a ser cantadas em português e a trazer como tema questões do cotidiano das favelas e bairros pobres. 4 É nessa mesma conjuntura, entretanto, que o funk e o funkeiro começaram a ser mais associados à violência, principalmente quando recaía sobre ele a culpa pelo arrastão ocorrido na praia do Arpoador, na capital fluminense, em 1992 (Arruda et al, 2010). Na mesma época, a ação conjunta de jovens e crianças que praticavam furtos a turistas no calçadão de Copacabana já tinha sido chamada de "arrastão" (Herschmann, 2005;Medeiros, 2006).…”
Section: Funk No Brasil: Um Breve Históricounclassified
“…Ocorrida em 1992, a movimentação em massa de jovens -em sua maioria negros e vindos dos subúrbios e favelas -, pelas praias da zona Sul da cidade do Rio de Janeiro causou repercussões negativas e ajudou a instaurar um clima de insegurança entre os habituais frequentadores da região (Herschmann 2000;Essinger 2005;Sá 2007). A ampla difusão das imagens e as narrações em torno delas pelos meios de comunicação colaboraram para essa situação e sustentaram a criação de um imaginário sonoro e imagético que deram visibilidade ao funkeiro enquanto uma figura nociva e perigosa (Arruda et al 2010;Silva 2016). …”
unclassified
“…It is the process of recognizing another person but, at the same time, the Self emerges (Jovchelovitch, 1998). This delimitation between the Self and another person enables greater control of identity because the one being excluded clarifies which behaviors individuals within a society should avoid, which performs an important role in the cohesion and identity of dominant groups (Arruda, Jamur, Melicio, & Barroso, 2010).…”
mentioning
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“…Thus, the construction of crack in society seems to place poverty within a mask that may be rejected publicly. As stated by Arruda et al (2010), otherness projects much of what a society desires to eliminate from its interior, justifying intensive repressive measures.…”
mentioning
confidence: 99%