2000
DOI: 10.1590/s0034-89102000000100009
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Desigualdades sociais e uso de serviços de saúde: evidências de análise estratificada

Abstract: OBJETIVO: Identificar os grupos populacionais não alcançados pelo programa local de saúde materno-infantil, buscando caracterizar os possíveis pontos de exclusão, com vistas ao estudo de intervenções capazes de ampliar o acesso e a utilização das principais ações de saúde oferecidas pelo programa. MÉTODOS: Estudou-se uma amostra de 465 menores de um ano residentes no Município de Embu, SP (Brasil). A análise estatística, orientada pela hipótese que esperava maior disponibilidade de planos de saúde entre as fam… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1

Citation Types

0
9
0
16

Year Published

2002
2002
2018
2018

Publication Types

Select...
7
2
1

Relationship

0
10

Authors

Journals

citations
Cited by 26 publications
(25 citation statements)
references
References 6 publications
(1 reference statement)
0
9
0
16
Order By: Relevance
“…Em indivíduos com escolaridade mais elevada (acima de 13 anos), a boa autopercepção de saúde foi menos referida (18%) em comparação àqueles de menor escolaridade (1 a 8 anos) que apresentaram 30% de boa percepção de saúde. Esse fato se repetiu quando foi avaliada a amostra por classe social, pois classes sociais A e B referiram ter boa autopercepção de saúde em menor proporção do que as classes C, D e E. Isso poderia ser atribuído a uma maior expectativa do significado de boa saúde para as classes sociais mais altas, influenciada diretamente pela menor prevalência e incidência de doença nesses segmentos sociais 3,[17][18][19] . Os indivíduos em faixas etárias mais elevadas referiram pior autopercepção de saúde do que os mais novos, assim como em outros estudos 20,21 .…”
Section: Discussionunclassified
“…Em indivíduos com escolaridade mais elevada (acima de 13 anos), a boa autopercepção de saúde foi menos referida (18%) em comparação àqueles de menor escolaridade (1 a 8 anos) que apresentaram 30% de boa percepção de saúde. Esse fato se repetiu quando foi avaliada a amostra por classe social, pois classes sociais A e B referiram ter boa autopercepção de saúde em menor proporção do que as classes C, D e E. Isso poderia ser atribuído a uma maior expectativa do significado de boa saúde para as classes sociais mais altas, influenciada diretamente pela menor prevalência e incidência de doença nesses segmentos sociais 3,[17][18][19] . Os indivíduos em faixas etárias mais elevadas referiram pior autopercepção de saúde do que os mais novos, assim como em outros estudos 20,21 .…”
Section: Discussionunclassified
“…The need for verification comes firstly because it has to be taken into consideration that the populations on the periphery of São Paulo may have a variety of other resources available for healthcare. 11 In this municipality, there is a high degree of development of healthcare attendance, with great complexity of the network of services present. The FHP is therefore not the only alternative in the basket of options that these populations have.…”
Section: Methodsmentioning
confidence: 99%
“…3,18 O modelo teórico de utilização de serviços descrito por Andersen 1,2 agrupa os perfi s de consumo em três dimensões: de capacitação, de necessidade e de predisposição. Os fatores de capacitação se referem à capacidade de um indivíduo procurar e receber serviços de saúde; diretamente ligados às condições econômicas e à oferta de serviços: renda, planos de saúde, suporte familiar, disponibilidade, proximidade e quantidade de serviços ofertados.…”
unclassified