2006
DOI: 10.1590/s0034-75902006000100004
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Nomadismo involuntário na reestruturação produtiva do trabalho bancário

Abstract: Este artigo trata das conseqüências humanas advindas dos modos de trabalhar e de gerir implementados pela reestruturação produtiva do trabalho. Mapeia e analisa a mobilidade -transferências de lugar e/ou de cargo -de sujeitos da reestruturação numa instituição bancária pública; e apresenta as conseqüências da reestruturação a partir da visão dos bancários. O estudo de caso foi utilizado como estratégia de pesquisa, cujos dados foram coletados via documentos da empresa, entrevistas informativas e entrevistas se… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
1
0
6

Year Published

2011
2011
2022
2022

Publication Types

Select...
9

Relationship

0
9

Authors

Journals

citations
Cited by 11 publications
(7 citation statements)
references
References 4 publications
0
1
0
6
Order By: Relevance
“…O profissional passou a se sentir sem identidade, além de haver o aumento das doenças físicas relacionadas à intensificação do trabalho, que ocorreu após a reestruturação (Grisci, Cigerza, Hofmeister, & Becker, 2006;Junior et al, 2009;Scopel, Oliveira, & Wehrmeister, 2012;Silva & Navarro, 2012). Foi observado que, após esse momento de reorganização bancária, o Plano de Demissão Voluntário (PDV) passou a ser mais utilizado como instrumento de pressão junto aos trabalhadores.…”
Section: Vivências De Sofrimentounclassified
“…O profissional passou a se sentir sem identidade, além de haver o aumento das doenças físicas relacionadas à intensificação do trabalho, que ocorreu após a reestruturação (Grisci, Cigerza, Hofmeister, & Becker, 2006;Junior et al, 2009;Scopel, Oliveira, & Wehrmeister, 2012;Silva & Navarro, 2012). Foi observado que, após esse momento de reorganização bancária, o Plano de Demissão Voluntário (PDV) passou a ser mais utilizado como instrumento de pressão junto aos trabalhadores.…”
Section: Vivências De Sofrimentounclassified
“…Pode-se notar que a maioria consistiu em estudos de natureza qualitativa, encontrando-se apenas um estudo de natureza quantitativa (Miguel & Brito, 2010) e um multimétodo (Zanini, Lusk, & Wolff, 2009). Sete estudos analisaram empresas privadas (Bastos & Santos, 2007;Bertolin, Santos, Lima, & Braga, 2008;Cunha & Melo, 2006;Fisher & Novelli, 2008;Mariotti & Souza, 2009;Miguel & Brito, 2010;Zanini, 2007) e apenas um se voltou para uma empresa pública (Grisci, Cigerza, Hofmeister, & Becker, 2006). Esse fato denota um possível viés de que as empresas públicas naturalmente constituem-se como ambientes de alta confiança, devido à estabilidade por elas oferecida aos seus colaboradores, diminuindo, assim, o interesse dos pesquisadores em estudar a confiança nesse contexto.…”
Section: Confiança Do Empregado Nas Organizaçõesunclassified
“…a posição ocupada na estrutura organizacional imputa ao sujeito reproduzir aos demais o discurso gerencial em prol do projeto organizacional, mesmo que tal discurso se mostre descolado de si. Contribui para isso a percepção de encontrar-se subjugado às instabilidades do trabalho, afinal entendem que "eu estou gerente, não sou gerente" (leandro), o que foi referido também por sujeitos de outros estudos (Grisci, Chemale, Hofmeister, & Becker, 2006).…”
Section: Apresentação E Análise Dos Resultadosunclassified