2005
DOI: 10.1590/s0034-75902005000300006
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Economia solidária e autogestão: imprecisões e limites

Abstract: Em geral se aponta a autogestão -que corresponde à democracia na economia -como a característica central e definidora da economia solidária. Sem dúvida que a autogestão é uma característica que qualifica a economia solidária, porém é preciso admitir que ela não somente é uma condição insuficiente, como também pode ser um elemento não necessário para definir o caráter solidário duma atividade econômica. Essa é a questão em debate nesta Pensata, que principia com uma apresentação a respeito da economia solidária… Show more

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“…A possibilidade de inserção de pessoas desfavorecidas pela sociedade é comum em outros segmentos e pode ser considerada uma forma de promoção do desenvolvimento da comunidade (MELO LISBOA, 2005). Os resultados sugerem que houve melhoras na comunidade de artesãs, como reformas de casas, compra de novos pos de produtos para casa/família e elevação da autoes ma e reconhecimento das artesãs.…”
Section: Discussão Dos Resultados a Luz Da Inovação Socialunclassified
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“…A possibilidade de inserção de pessoas desfavorecidas pela sociedade é comum em outros segmentos e pode ser considerada uma forma de promoção do desenvolvimento da comunidade (MELO LISBOA, 2005). Os resultados sugerem que houve melhoras na comunidade de artesãs, como reformas de casas, compra de novos pos de produtos para casa/família e elevação da autoes ma e reconhecimento das artesãs.…”
Section: Discussão Dos Resultados a Luz Da Inovação Socialunclassified
“…A inovação social é defi nida como mudanças/melhorias promovidas por organização ou en dade, de natureza interna ou externa, com o propósito de atender necessidades de grupos sociais ou da comunidade, e que contribuam para o empowerment e valorização de indivíduos, com a cooperação dos diferentes atores envolvidos (BIGNETTI, 2011). Melo Lisboa (2005 ressaltou que a inovação social precisa promover a coesão social, possibilitar a inserção de pessoas desfavorecidas e promover o desenvolvimento de municípios envolvidos.…”
Section: Introductionunclassified
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“…Assim, verifica-se que os empreendimentos econômicos solidários surgem sob o questionamento da priorização da lógica de mercado, mas, inbuídos dentro de uma lógica instrumental e substantiva e diante das disfunções geradas por esta lógica que acarreta em mudanças na dinâmica sócio-econômica e o surgimento de grandes crises econômicas (Lechat, 2002). Lisboa (2005) traz a visão da racionalidade instrumental e substantiva em outra perspectiva, da socieconomia solidária, ou seja, a Economia Solidária não é movida nem pela lucratividade máxima do capital, nem pela elevação do interesse individual, unindo na sua essência o emocional na preocupação com o indivíduo, com o econômico, na busca de resultados. Essa nova dinâmica permite expressar a economia, não mais como um fim supremo, mas sim, como uma ferramenta que tem por objetivo o sustento da vida e a melhoria da condição humana.…”
Section: Contextualizando a Economia Solidáriaunclassified
“…De acordo com Lisboa (2005), esta não consiste apenas em uma atividade de subsistência, mas em um modo de vida que pode vir a contribuir para o avanço da civilização, a fi m de somar forças dentro de uma perspectiva sustentável, ao gerar um novo padrão nas relações humanas. Para Arruda (2003), há uma variedade de termos que buscam reconceituar a economia sob este novo paradigma, como o da centralidade do trabalho; o do conhecimento e da criatividade; o da cooperação em vez da competição; o da solidariedade como valor central que minimiza o egoísmo utilitário; e o da sociedade trabalhadora como sujeito principal do seu próprio desenvolvimento, em vez do protagonismo único do capital.…”
Section: Introductionunclassified