“…Estudos sobre a racionalidade substantiva vêm sendo desenvolvidos em vários contextos. Araujo, Paiva, Souza e Momo (2013) delinearam, junto a trabalhadoras rurais da reforma agrária, ambiente isonômico em vivências econômico-solidárias. Birochi, Vivan e Granzotto (2019), em fábricas de alimentos do movimento slow food na Grande Florianópolis, traçaram faces divergentes de organizações em redes agroalimentares com base na abordagem substantiva das organizações.…”
RESUMO Abordamos elementos de racionalidade substantiva na prática administrativa, em organizações produtivas, via atributos de gestão comunal em atividades de produção agrícola e de cuidado com a vida natural e humana em ecovilas. De inspiração etnográfica, visitamos quatro ecovilas durante 49 dias, acompanhando o cotidiano e relações de trabalho. Os resultados apontam que rotinas de gestão enfatizam a reprodução social sob princípios de autossuficiência. O compartilhamento da terra e dos meios de produção e a orientação ao cuidado coletivo compõem ambiente de segurança social e econômica a partir de laços comunais voluntariamente constituídos. Predominam processos de gestão com viés de racionalidade substantiva que interconectam demandas e militância ecológica a ações de mitigação da degradação ecológica e de valorização da diversidade da vida, caracterizando traços de práticas administrativas emancipatórias do ser humano na esfera produtiva em organizações privadas.
“…Estudos sobre a racionalidade substantiva vêm sendo desenvolvidos em vários contextos. Araujo, Paiva, Souza e Momo (2013) delinearam, junto a trabalhadoras rurais da reforma agrária, ambiente isonômico em vivências econômico-solidárias. Birochi, Vivan e Granzotto (2019), em fábricas de alimentos do movimento slow food na Grande Florianópolis, traçaram faces divergentes de organizações em redes agroalimentares com base na abordagem substantiva das organizações.…”
RESUMO Abordamos elementos de racionalidade substantiva na prática administrativa, em organizações produtivas, via atributos de gestão comunal em atividades de produção agrícola e de cuidado com a vida natural e humana em ecovilas. De inspiração etnográfica, visitamos quatro ecovilas durante 49 dias, acompanhando o cotidiano e relações de trabalho. Os resultados apontam que rotinas de gestão enfatizam a reprodução social sob princípios de autossuficiência. O compartilhamento da terra e dos meios de produção e a orientação ao cuidado coletivo compõem ambiente de segurança social e econômica a partir de laços comunais voluntariamente constituídos. Predominam processos de gestão com viés de racionalidade substantiva que interconectam demandas e militância ecológica a ações de mitigação da degradação ecológica e de valorização da diversidade da vida, caracterizando traços de práticas administrativas emancipatórias do ser humano na esfera produtiva em organizações privadas.
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