2002
DOI: 10.1590/s0034-75902002000300005
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Governança e pensamento estratégico: uma crítica a Michael Porter

Abstract: No presente trabalho, o autor procura analisar, ou mais exatamente desconstruir, a essência do pensamento dito de “estratégia” e de governança das organizações, atualmente dominante na cena acadêmica da administração. Servindo-se de uma leitura tanto histórica, heurística, como epistemológica e metodológica da obra e do sistema dominantes no assunto, denominado por ele “porterismo”, o autor faz um balanço crítico do conjunto de teorias da “estratégia” gerencial em geral e daquela do autor mais considerado no a… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
1
0
15

Year Published

2007
2007
2021
2021

Publication Types

Select...
4
1
1

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 15 publications
(17 citation statements)
references
References 4 publications
0
1
0
15
Order By: Relevance
“…Ao longo da história, aproveitando-se ou apropriando-se habilmente de discursos acadêmicos convenientes, as estratégias das corporações se concentraram em buscar a redução da competição e o maior controle da corporação, em termos políticos e econômicos, sobre os chamados "mercados" (Whittington, 2001;Aktouf, 2002).…”
Section: Uma Revisão Crítica Da áRea De Estratégiaunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Ao longo da história, aproveitando-se ou apropriando-se habilmente de discursos acadêmicos convenientes, as estratégias das corporações se concentraram em buscar a redução da competição e o maior controle da corporação, em termos políticos e econômicos, sobre os chamados "mercados" (Whittington, 2001;Aktouf, 2002).…”
Section: Uma Revisão Crítica Da áRea De Estratégiaunclassified
“…Essa característica, que ajuda a esclarecer o grande número de gurus na área, é explicada pelos interesses e pela influência das elites corporativas e das grandes empresas de consultoria em um campo de conhecimento tão poderoso e contestado (Aktouf, 2002;Knights e Morgan, 1990). No fundo, essa característica reflete a influência político-econômica da grande empresa nos EUA sobre o "mercado" desde o início do século passado e também sobre os processos de constituição e legitimação da academia de administração e de suas disciplinas (Locke, 1996).…”
Section: Alexandre Faria • Fernanda Filgueiras Sauerbronnunclassified
“…Hoje é mais importante o mercado que os insumos. Aktouf (2002) se utiliza dessa visão a-histórica para explicar as estratégias genéricas porterianas. Porter (1996a;1996b) construiu sua teoria sobre competitividade de forma aderente ao modelo econômico neoliberal propagado pelo Consenso de Washington que estava sendo forjado no mesmo período.…”
unclassified
“…Acrescenta-se a crítica de que Porter (1996b) tem ações separadas do pensamento em que o foco se baseia apenas nos itens econômicos e quantificáveis, esquecendo os aspectos não quantificáveis em um processo não interativo reduzido a uma fórmula ou metodologia com uma lista de condições (MINTZBERG et al, 2010). Aktouf (2002) mostra-se ainda mais incisivo em relação ao modelo porteriano. Em seu artigo "Governança e pensamento estratégico: uma crítica a Porter", o autor enumera todos os pontos que considera refutáveis.…”
unclassified
See 1 more Smart Citation