2006
DOI: 10.1590/s0034-73292006000100005
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Uma nova 'arquitetura' diplomática? - Interpretações divergentes sobre a política externa do governo Lula (2003-2006)

Abstract: A política externa do governo Luís Inácio Lula da Silva, que começou em 1º de janeiro de 2003, tem chamado a atenção dos observadores externos e dos estudiosos internos, em vista de vários aspectos inovadores em sua formulação e execução, assim como em função de reações e impactos no entorno regional e no plano internacional, o que a colocou sob o foco desses estudiosos e comentaristas desde os primeiros momentos de sua implementação. Iniciada sob promessas de mudanças na forma e no estilo, assim como em sua p… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
2
0
5

Year Published

2009
2009
2017
2017

Publication Types

Select...
3
3
1

Relationship

0
7

Authors

Journals

citations
Cited by 12 publications
(7 citation statements)
references
References 13 publications
0
2
0
5
Order By: Relevance
“…With the notable exception of the Venezuela-led organisations ALBA (Bolivarian Alliance for the Peoples of Our America, in its Spanish initials) and PetroCaribe, Brazil was the primary driver of emerging South American regionalism in formal institutions like UNASUR (the Union of South American Nations) and through informal developments (Burges 2008(Burges , 2017. Brazilian diplomats emphasised the division between 'South America' and 'Latin America' in hemispheric political architecture (Almeida, 2006). By acknowledging the geographical limits of its own influence, Brazil excluded Mexico from the south and cast the United States as an extra-regional power with no more claim to legitimate authority than extra-hemispheric powers in Asia or Europe (Malamud, 2011, p. 6;Rocha, 2013).…”
Section: South America As a Brazil-led Spacementioning
confidence: 99%
“…With the notable exception of the Venezuela-led organisations ALBA (Bolivarian Alliance for the Peoples of Our America, in its Spanish initials) and PetroCaribe, Brazil was the primary driver of emerging South American regionalism in formal institutions like UNASUR (the Union of South American Nations) and through informal developments (Burges 2008(Burges , 2017. Brazilian diplomats emphasised the division between 'South America' and 'Latin America' in hemispheric political architecture (Almeida, 2006). By acknowledging the geographical limits of its own influence, Brazil excluded Mexico from the south and cast the United States as an extra-regional power with no more claim to legitimate authority than extra-hemispheric powers in Asia or Europe (Malamud, 2011, p. 6;Rocha, 2013).…”
Section: South America As a Brazil-led Spacementioning
confidence: 99%
“…17 De esta manera, "en vez de negar la intención de ejercer cualquier forma de liderazgo en la región, el actual gobierno parecía considerarlo algo natural" (Souto Mayor citado por De Almeida, 2006).…”
Section: B) En El áMbito Regional: El Espacio Con Los Paresunclassified
“…A atenção dada para a África nunca tinha sido vista antes: das 35 novas representações diplomáticas abertas no período, 15 foram em território africano (Miyamoto 2009b Novamente, a intervenção política do presidente Lula foi fundamental para resolver o conflito. A benevolência brasileira com os países da região ficou evidente também quando se dispôs a alocar a maior parte do financiamento para a convergência estrutural do Mercosul, destinado a promover a coesão social e reduzir a assimetria na região, em particular dos países menos desenvolvidos.A diferença na política externa entre os dois governos é explicada por alguns autores como sendo uma forma de Lula e o PT adotarem uma política mais à esquerda, fiel à visão de mundo que o partido seguiu ao longo de sua história (Almeida 2006(Almeida , 2009. Ao contrário da política econômica, onde o presidente não teve muita margem de manobra, a política externa teria sido o espaço encontrado para fazer diferente do seu antecessor (Faria 2008;Lima 2005Lima , 2008; Onuki e Oliveira 2006).…”
unclassified
“…A diferença na política externa entre os dois governos é explicada por alguns autores como sendo uma forma de Lula e o PT adotarem uma política mais à esquerda, fiel à visão de mundo que o partido seguiu ao longo de sua história (Almeida 2006(Almeida , 2009. Ao contrário da política econômica, onde o presidente não teve muita margem de manobra, a política externa teria sido o espaço encontrado para fazer diferente do seu antecessor (Faria 2008;Lima 2005Lima , 2008; Onuki e Oliveira 2006).…”
unclassified
See 1 more Smart Citation