Aqui, partimos do entendimento oposto, ou seja, de que o processo de pesquisa não precisa (e não pode) ficar restrito ao âmbito da Universidade e nem no âmbito do pesquisador individual, principalmente, quando se trata de pesquisa operacional na área da saúde e da enfermagem. Este processo pode ser ampliado e tornarse mais criativo, mais aderente ao correto dos problemas e da realidade dos serviços de saúde quando houver a efetiva participação de profissionais que atuam nos serviços de saúde.A cooperação conjunta Universidade e Serviços de Saúde possibilita a troca de experiências muito saudáveis para ambas as instituições. Do lado da primeira contribui com a atualização frente às rápidas mudanças que ocorrem no setor saúde e consequentemente com um ensino dinâmico, realista e atual. Do lado dos serviços proporciona uma aproximação com elementos teóricos; e para ambas, uma fluidez na relação teoria-prática e pesquisas que respondam às necessidades do processo saúde-doença, bem como à organização das práticas sanitárias. Rev. latino-am. enfermagem -Ribeirão Preto -v. 5 -n. 2 -p. 17-22 -abril 1997