“…Um marco histórico para o surgimento e o fortalecimento de instituições participativas no Brasil foi a o processo de redemocratização, que resultou na Constituição Federal de 1988 (CF-88). Nesse momento, ganhou força a luta pela democratização da ação estatal, por meio da descentralização e participação social, a fim de renovar a relação Estado-sociedade e diversificar as formas de representatividade política (Souza, 2001;Farah, 2006;Cohn, 2011;Souza & Silva, 2017). Com isso, múltiplas experiências participativas disseminaram-se pelo país, a exemplo dos conselhos de políticas públicas, as conferências, as audiências e consultas públicas (presenciais ou digitais) (Genro & Souza, 1997;Cohn, 2011;Lavalle, 2011;Szwako, 2012;Pires & Vaz, 2014).…”