2015
DOI: 10.1590/0102-445088814836814166
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A construção da significação da experiência do abuso sexual infantil através da narrativa: uma perspectiva interacional

Abstract: A construção da signifi cação da experiência do abuso sexual infantil através da narrativa: uma perspectiva interacional (Sacks, 1992;Sacks;Schegloff;Jefferson, 1974) de natureza etnometodológica (Garfi nkel, 1967) (Ehrlich, 2002;Trinch, 2013 (Sacks, 1992;Sacks;Schegloff;Jefferson, 1974) and ethnomethodological methods (Garfi nkel, 1967) (Ehrlich, 2002;Trinch, 2013 RESUMO A pesquisa apresentada neste artigo, inscrita na Linguística Aplicada e inserida nos marcos teórico-metodológicos da Análise da Conver… Show more

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“…Nesse sentido, a falaem-interação institucional é perpassada por uma assimetria maior no que diz respeito a direitos e deveres de cada interlocutora/or, se comparada à conversa cotidiana. Direitos e deveres, aqui, referem-se a quem tem o direito de perguntar e quem deve responder (Sell & Ostermann, 2015). Portanto, é a/o representante da instituição (no caso deste estudo, o psiquiatra) quem tem o poder de controlar o fluxo da interação, delimitando tópicos, controlando a tomada e extensão dos turnos, requisitando narrativas etc.…”
Section: Análise Da Conversaunclassified
“…Nesse sentido, a falaem-interação institucional é perpassada por uma assimetria maior no que diz respeito a direitos e deveres de cada interlocutora/or, se comparada à conversa cotidiana. Direitos e deveres, aqui, referem-se a quem tem o direito de perguntar e quem deve responder (Sell & Ostermann, 2015). Portanto, é a/o representante da instituição (no caso deste estudo, o psiquiatra) quem tem o poder de controlar o fluxo da interação, delimitando tópicos, controlando a tomada e extensão dos turnos, requisitando narrativas etc.…”
Section: Análise Da Conversaunclassified
“…6,7 A violência sexual agrega em todos os contextos socioculturais em diversas partes do mundo a provocação da população para a notificação destes casos, e na busca de novos casos, com o intuito de aplicabilidade da lei e punição aos agressores, sendo também vista como um desafio social, pois esta experiência traumática na infância ou adolescência reflete em atos para a vida toda, como déficits emocionais, comportamentos impulsivos, transtornos mentais, abuso de substâncias ilícitas, considerados pela sociedade como agentes transgressores dos direitos da infância. [7][8][9] Após a criação do ECA, surge um grande aliado para assegurar os direitos das crianças e adolescentes, que foi o Conselho Tutelar, o qual coube a missão de fazer cumprir a lei prevista, por meio de mecanismos diversos, porém estruturado, pois não há uma prescrição de como o conselheiro deve agir, mas o mesmo deve estar capacitado para interagir com a criança ou adolescente agredida, assumindo uma postura interdisciplinar e com o olhar voltado a toda família. Desta forma torna-se imprescindível que os profissionais que realizam o atendimento à vítima estejam capacitados para tal intervenção, uma vez que, a falta de preparo dos profissionais como um todo é considerado um obstáculo para obter-se a informação correta, além da escassez de ferramentas de notificações, totalizando um número indescritível de subnotificações ou dados incompletos de violência sexual.…”
Section: Introductionunclassified