O presente estudo teve como objetivo identificar as principais vulnerabilidades da população GAY vivendo com HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). Realizou-se uma revisão integrativa de artigos científicos indexados no primeiro semestre de 2020, nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e na biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library On-line (SciELO), aplicando os descritores: HIV AND GAY AND VULNERABILIDADE. As produções científicas incluídas abordam as diferentes vulnerabilidades enfrentadas pela população gay, nas três categorias individual, social e programática. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam uma prevalência de 21% nos casos de infecção por HIV no Brasil entre os anos de 2008 a 2018. Tal recrudescimento é observado na população GAY e HSH (Homens que fazem Sexo com outros Homens), que em 2007 representava 32% para 53,4% em 2017, com maior número de infectados na população de 15 à 29 anos, 1% em 2009 para 18,4% em 20019. Os fatores que corroboram para o aumento da vulnerabilidade são vida sexual precoce, baixa adesão ao uso do preservativo, dificuldade de acesso aos locais de saúde, discriminação, estigma e preconceito. Importante ressaltar que, a disponibilidade insuficiente de recursos governamentais impede os esforços para prover serviços essenciais e atualização de políticas públicas específicas para essa população, contribuindo ainda mais para a prevalência da vulnerabilidade. Conclui-se que o estudo permitiu sintetizar os achados relacionados às principais vulnerabilidades enfrentadas pela população, nas três categorias e a enfermagem juntamente com poderes políticos, possuem forte influência, na diminuição das vulnerabilidades.