“…Uma década de muito discurso e reflexão sobre a prática, entendida esta como um processo de trabalho e como tal um processo de transformação, um processo de relações sociais. A reflexão sobre a prática profissional surge como uma imposição numa época em que se tornaram necessárias não apenas as mudanças na direção da enfermagem, mas também estudos críticos dos seus princípios básicos, do seu valor, do seu alcance e de suas relações com a sociedade (FERNANDES, 1981). A busca de adequações de programas e currículos que se estruturavam tendo como princípio a reforma sanitária, preconizando na Enfermagem a formação do enfermeiro generalista, configurado no ideal da competência técnico científica e política, numa visão crítica teórica acerca do homem, da sociedade e do processo saúde-doença.…”