O assédio moral pode ser entendido como atos que atinjam a dignidade do trabalhador ou seus direitos. Os principais objetivos do estudo foram: Verificar a prevalência de assédio moral em um grupo de agentes comunitários de saúde, analisar o impacto do assédio sobre sua saúde mental e seu envolvimento com o trabalho. Participaram da pesquisa 121 agentes comunitários de saúde. Procedeu-se à aplicação coletiva dos seguintes instrumentos: Inventário de Percepção de Assédio Moral (ET-AMT), Questionário Geral de Saúde de Goldeberg Resumido (QSG12) e a Escala de Envolvimento com o Trabalho (EET). Os resultados mostram que 2,47% dos trabalhadores relataram assédio moral. Ocorreu uma correlação positiva significativa entre assédio moral e sofrimento psíquico, o mesmo não foi verificado em relação ao envolvimento com trabalho. O número de trabalhadores que relataram sofrer assédio moral foi menor quando comparado a estudos nacionais e internacionais. Contudo foi identificado prejuízo à saúde mental dos assediados.
A ansiedade social pode ser definida como o medo de avaliação negativa ou fracasso nas interações sociais. É comum em estudantes universitários, afetando não apenas o desempenho e a continuidade acadêmica, mas também o bem-estar psicossocial desta população. Embora no Brasil já existam instrumentos de avaliação da ansiedade social, nenhum deles leva em consideração o contexto situacional-cultural universitário. Portanto, o objetivo deste trabalho foi adaptar o Teste de Ansiedade Social para Estudantes Universitários (TASU), desenvolvido na Argentina, para a população brasileira. Os itens foram traduzidos pelo método de tradução reversa e, posteriormente, submetidos à avaliação de especialistas para análise de validade de conteúdo. O TASU foi então aplicado online em 279 universitários brasileiros, obtendo-se estrutura interna de 26 itens e quatro fatores, com bons índices de consistência interna. Em nova aplicação com 352 estudantes observou-se que a estrutura manteve índices de qualidade do ajuste satisfatórios e foi invariante segundo sexo e país (Brasil-Argentina), o que possibilitou verificar que mulheres apresentaram um grau maior de ansiedade social que homens e que brasileiros tiveram valores maiores que os argentinos. Além disso, o instrumento apresentou evidências de validade baseada na relação com variáveis externas, com correlações significativas positivas com depressão e negativas com habilidades sociais. As pontuações normativas dos fatores são apresentadas. Conclui-se que a versão brasileira do TASU fornece medidas com evidências de validade e precisão para a avaliação da ansiedade social em estudantes universitários brasileiros.
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