Adaptação Brasileira do Teste de Ansiedade Social para Universitários (TASU)

Abstract

A ansiedade social pode ser definida como o medo de avaliação negativa ou fracasso nas interações sociais. É comum em estudantes universitários, afetando não apenas o desempenho e a continuidade acadêmica, mas também o bem-estar psicossocial desta população. Embora no Brasil já existam instrumentos de avaliação da ansiedade social, nenhum deles leva em consideração o contexto situacional-cultural universitário. Portanto, o objetivo deste trabalho foi adaptar o Teste de Ansiedade Social para Estudantes Universitários (TASU), desenvolvido na Argentina, para a população brasileira. Os itens foram traduzidos pelo método de tradução reversa e, posteriormente, submetidos à avaliação de especialistas para análise de validade de conteúdo. O TASU foi então aplicado online em 279 universitários brasileiros, obtendo-se estrutura interna de 26 itens e quatro fatores, com bons índices de consistência interna. Em nova aplicação com 352 estudantes observou-se que a estrutura manteve índices de qualidade do ajuste satisfatórios e foi invariante segundo sexo e país (Brasil-Argentina), o que possibilitou verificar que mulheres apresentaram um grau maior de ansiedade social que homens e que brasileiros tiveram valores maiores que os argentinos. Além disso, o instrumento apresentou evidências de validade baseada na relação com variáveis externas, com correlações significativas positivas com depressão e negativas com habilidades sociais. As pontuações normativas dos fatores são apresentadas. Conclui-se que a versão brasileira do TASU fornece medidas com evidências de validade e precisão para a avaliação da ansiedade social em estudantes universitários brasileiros.

Análisis exploratorio de la Escala de Timidez Revisada de Cheek y Buss en estudiantes de Psicología de una universidad privada de Arequipa

“…De ahí que la timidez se ha asociado con una falta de asertividad (Meza & Lazarte, 1984), de habilidades sociales (González & Molero, 2022) de autocontrol (Montgomery, 2010) y la alexitimia (Fuentes et al, 2010); y se puede ubicar dentro de un continuo que abarca la introversión (Caballo et al, 2014;Vidal-Arenas et al, 2021), el miedo a la evaluación negativa (Bernal-Altamirano et al, 2022), la ansiedad social o fobia social (Bulnes et al, 2018;Franco-Jiménez, 2020) y hasta los trastornos esquizoides (Erskine, 2021). También se ha indicado, que cuando la timidez es egodistónica ppuede llevar a desarrollar sentimientos de depresión y asociarse con el consumo de sustancias psicoactivas (Pacheco et al, 2021) y a una reactividad vegetativa que puede asociarse con manifestaciones psicosomáticas (Bulnes et al, 2018).…”