O objetivo do presente estudo foi o de avaliar a efetividade de um programa público de tratamento do tabagismo, baseado nas diretrizes do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Foram avaliados 109 pacientes, atendidos em um hospital público durante o período de dois anos. Os participantes passaram por quatro sessões de terapia cognitivo-comportamental em grupo, associada à reposição de nicotina e à bupropiona. Foi verificada a manutenção da abstinência em um mês, quatro meses, e seis meses após o tratamento. Os resultados mostraram que 83,5% dos participantes pararam de fumar ao final do tratamento. Após um mês ocorreram poucas recaídas, porém após quatro e seis meses o número de abstinentes cai quase pela metade. Os resultados mostram que a terapia cognitivo-comportamental associada à medicação é eficaz na cessação do tabagismo e na manutenção da abstinência, reforçando a importância e a eficácia dos programas públicos de tratamento do tabagismo.
Professores mantêm contato direto com o público e muitas vezes trabalham em condições inadequadas, constituindo um grupo de risco sujeito a apresentar alto nível de estresse e burnout. O principal objetivo do estudo foi verificar estresse, burnout e suas causas em um grupo de professores. Os instrumentos utilizados foram o Inventário de Sintomas de Stress Adulto de Lipp (ISSL) e o Maslach Burnout Inventory (MBI), além de uma folha de registro de fatores causadores de estresse. Participaram do estudo 357 professores de Ensino Médio e Fundamental de escolas públicas. Os resultados mostraram que a maior parte dos professores apresenta estresse, porém, em fase de resistência. Os professores, em sua maioria, se consideram altamente realizados com seu trabalho, apesar de apresentarem níveis medianos de exaustão emocional e despersonalização. A causa mais comum de estresse relatado foi indisciplina/ violência dos alunos. Os escores obtidos foram inferiores comparados a estudos anteriores.
O assédio moral pode ser entendido como atos que atinjam a dignidade do trabalhador ou seus direitos. Os principais objetivos do estudo foram: Verificar a prevalência de assédio moral em um grupo de agentes comunitários de saúde, analisar o impacto do assédio sobre sua saúde mental e seu envolvimento com o trabalho. Participaram da pesquisa 121 agentes comunitários de saúde. Procedeu-se à aplicação coletiva dos seguintes instrumentos: Inventário de Percepção de Assédio Moral (ET-AMT), Questionário Geral de Saúde de Goldeberg Resumido (QSG12) e a Escala de Envolvimento com o Trabalho (EET). Os resultados mostram que 2,47% dos trabalhadores relataram assédio moral. Ocorreu uma correlação positiva significativa entre assédio moral e sofrimento psíquico, o mesmo não foi verificado em relação ao envolvimento com trabalho. O número de trabalhadores que relataram sofrer assédio moral foi menor quando comparado a estudos nacionais e internacionais. Contudo foi identificado prejuízo à saúde mental dos assediados.
Professores mantêm contato direto com o público e muitas vezes trabalham em condições inadequadas, constituindo um grupo de risco sujeito a apresentar alto nível de estresse e burnout. O principal objetivo do estudo foi verificar estresse, burnout e suas causas em um grupo de professores. Os instrumentos utilizados foram o Inventário de Sintomas de Stress Adulto de Lipp (ISSL) e o Maslach Burnout Inventory (MBI), além de uma folha de registro de fatores causadores de estresse. Participaram do estudo 357 professores de Ensino Médio e Fundamental de escolas públicas. Os resultados mostraram que a maior parte dos professores apresenta estresse, porém, em fase de resistência. Os professores, em sua maioria, se consideram altamente realizados com seu trabalho, apesar de apresentarem níveis medianos de exaustão emocional e despersonalização. A causa mais comum de estresse relatado foi indisciplina/ violência dos alunos. Os escores obtidos foram inferiores comparados a estudos anteriores.
O tabagismo é a principal causa evitável de morte no mundo e a dependência de nicotina é o transtorno mental mais prevalente na população. Os objetivos do estudo foram apresentar e discutir a avaliação comportamental do fumante e os tratamentos psicoterápicos para o tabagismo com base empírica. Realizou-se uma revisão de literatura em artigos e livros da área de psicologia e saúde. A avaliação comportamental do fumante, observando-se os antecedentes e consequentes do ato de fumar, é fundamental para escolha das técnicas corretas de tratamento. Os tratamentos psicoterápicos recomendados são os de base cognitivo-comportamental e analítico-comportamental. Estes podem ser breves, como o aconselhamento, ou mais extensos, utilizando um pacote de técnicas, e focar no momento da parada, antes ou depois dela. Os primeiros métodos de tratamento do fumante foram os baseados no condicionamento aversivo, seguidos pelo esvanecimento de nicotina. A prevenção da recaída reúne um conjunto de estratégias a fim de evitar que o fumante volte a fumar após sua parada. A entrevista motivacional é um instrumento que pode auxiliar na tomada de decisão de parar de fumar. Mais recente, a terapia de aceitação e compromisso, com enfoque analítico-comportamental, tem mostrado resultados animadores no tratamento do fumante. A psicoterapia também pode ser associada à farmacoterapia, obtendo-se um aumento da eficácia das duas intervenções. Conclui-se que os métodos psicoterápicos são eficazes no tratamento do tabagismo, mas ainda pouco utilizados, e que uma avaliação comportamental do fumante é necessária antes de se aplicar qualquer técnica. Palavras-chave: revisão bibliográfica; avaliação; tratamento; tabagismo.
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