Agradeço primeiramente à minha orientadora, Prof. a Drª. Lenita Esteves, pela confiança na realização deste trabalho. Em seguida, agradeço à minha família e amigos pela paciência e pelo carinho, em especial a Luís Eduardo, a meus pais Maria José e Antonio Julio, à Antonia Ribeiro, Charles e Larissa Caribé. Aos amigos do GTG. A Deus, pela certeza de que tudo acontece conforme sua vontade e no tempo certo. Às minhas primeiras orientadoras: Prof.ª Drª. Graça Targino (na graduação) e Prof.ª Drª. Jerusa Pires (no mestrado). Também pelo apoio, incentivo e troca de ideias com a querida amiga Prof.ª Drª. Maria do Socorro Reis Cosme (UFPI). A todos os meus colegas de trabalho, sem exceção. Também agradeço de forma especial à coordenadora Luciana Ginezi pela confiança e parceria. Agradeço ainda pelo apoio, amizade constante e pelos aconselhamentos profissionais e pessoais de Murilo Jardelino, Rita Couto, Manoel Edson e Maurício Pedro. Por fim, agradeço também aos amigos Paulo Martins, Luciane Freitas, Tainá de Sandes, Lia Altamir, Rogério Soares, Sílvia Carvalho e Demili Simeão pela força que me deram em alguns momentos mais difíceis dessa jornada de quase cinco anos.
A partir da constatação de que a literatura por muito tempo privilegiou expectativas e visões de mundo heteronormativas, também foram lançadas obras com o propósito de discutir uma “temporalidade queer”, com destaque para escritores como Jack Halberstam (2005), Elizabeth Freeman (2010) e Lee Edelman (2004). Nessa direção, buscamos organizar uma contribuição, na forma deste número temático, que reúne uma gama de trabalhos acadêmicos relacionados às diversidades sexuais, de gênero e de identidade não somente em textos literários, mas também em filmes e em outras artes e mídias. Logo, a academia cumpre papel relevante ao produzir paratextos (livros, ensaios, artigos e resenhas) que discutem obras afinadas com essas diversidades, convidando seus leitores/espectadores a repensá-las, algo que reitera seu compromisso político.
Este livro é parte de uma coletânea desenvolvida na Universidade Federal de Pernambuco, com o propósito de oportunizar a você, estudante da graduação em Letras (Licenciatura em Língua Portuguesa a distância), um material didático com qualidade teórica, didaticamente estruturado, com linguagem acessível e capaz de abordar temas de estudo relevantes ao seu desenvolvimento acadêmico e profissional.
RESUMO Esta pesquisa traz reflexões sobre paratextos relacionados ao romance inglês Cloud Atlas (2004), de David Mitchell e o processo de paratradução dessa obra, publicada no Brasil como Atlas de Nuvens (2016). O lançamento da tradução desse romance foi amplamente divulgado por importantes canais de comunicação, com apoio especial da crítica literária especializada. No entanto, a obra ainda é pouco lida e analisada no âmbito acadêmico. Assim, trabalhamos especialmente com o conceito de paratradução de Yuste Frías (2014 e 2015) para verificar o papel desempenhado pelos paratextos na edição final dessa obra traduzida. As conclusões apontam para um repensar do processo tradutório, diretamente influenciado pelo conceito de paratradução. Também nos levam a refletir sobre a participação dos paratextos como importante elemento de análise no processo de tradução literária de uma obra.
O presente trabalho traz reflexões decorrentes da experiência de participação do autor em um Projeto acadêmico de literatura (brasileira e estrangeira) realizado em uma universidade privada da cidade de São Paulo (Brasil). Essa experiência aponta para uma inter-relação entre a Academia, a Crítica Literária e o Mercado Editorial como instituições que influenciam fortemente a formação dos novos cânones. Podemos dizer que a Academia tem poderes para influenciar, por exemplo, a tradução e publicação em outras línguas de autores nacionais da contemporaneidade. Também estudamos como essa inter-relação influencia os leitores da atualidade, principalmente pensando nos leitores das traduções dessas obras. Analisar essa questão nos parece urgente, visto que publicar determinado autor traduzido em outra língua e deixar de publicar outros tantos é um dos aspectos que pode fomentar a formação de novos cânones literários. Nesta pesquisa, falamos diretamente de autores brasileiros publicados fora do Brasil em tradução para a língua inglesa e também de autores de língua inglesa que tiveram suas obras publicadas em tradução no Brasil entre os anos 2010 e 2015. Refletindo sobre esse projeto, percebemos o quanto a Crítica Literária e a Academia influenciam as escolhas do Mercado Editorial de forma bastante clara, o que nos remete ao conceito de patronagem de Andre Lefevere (1992). Internacionalmente a questão é mais polêmica, pois ao escolher quem deve ser traduzido para o inglês, o mercado editorial acaba desenhando a imagem da literatura brasileira contemporânea para o leitor estrangeiro. Como docentes, ao indicar obras estrangeiras traduzidas para leitura em um curso de graduação, reiteramos críticas favoráveis a determinado escritor e impulsionamos seu trabalho. Sendo assim, entendemos que na contemporaneidade Academia, Crítica Literária e Mercado Editorial criam um ciclo de influências que poderá influenciar a formação de novos cânones literários.
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