John Milton is outlier among poets of the seventeenth century in his extensive recourse to details of his personal life, which are made integral part, covertly or explicitly, of his many works. From the early “Nativity Ode” onwards we can identify confessional passages in many of his poems that can be read autobiographically. What draws our attention to Milton’s case is that it also prefigures a major cultural and political revolution, in which the legitimacy of the individual consciousness was revalued. The main aim of this article is to explore specific moments in Milton’s oeuvre in which the autobiographical vein comes into sharp focus. Differently from his more mature work, in which he does not waver in confidence, in the earlier writings we can spot the doubts and anxieties of an apprentice poet of unbounded aspiration.
Embora a complicada reação de Virginia Woolf ao Ulysses de James Joyce gere interesse não apenas em estudiosos de suas respectivas obras e dos modernismos de forma mais ampla, falta a quem lê o português brasileiro acesso mais completo ao que Woolf escreve sobre sua leitura do romance de Joyce. Traz-se aqui a primeira tradução de trechos de todas as cartas já encontradas em que Woolf trata de Ulysses, utilizando-se como texto-base a edição de suas cartas completas e o fac-símile da carta datilografada a Harriet Weaver.
A abundância de personagens femininas na obra de Keats levou a uma longa tradição de crítica, especialmente por parte de teóricos do feminismo, que as dividem em “donzelas mortais” e “deusas onipontentes”, dando a elas funções diegéticas de meio de preservação ou de destruição das identidades dos heróis masculinos. Enquanto o primeiro tipo aparece principalmente nos poemas de 1817, o último é mais típico de poemas escritos em, e depois de, 1819. Composto no verão daquele ano, “Lamia” figura uma personagem feminina que não é nem uma donzela mortal nem uma deusa onipotente, mas uma que pode ser vista como pertencente a um estágio de transição entre os dois tipos. Em “Lamia”, a figura mitológica da mulher-cobra é problematizada enquanto monstro ao ser colocada em oposição ao filósofo Apollonius, numa oposição que vem a representar aquela entre a poesia e a ciência. A identificação com a poesia e a imaginação faz com a personagem se torne simpática, embora de forma ambígua, e a alinha com outros monstros cujo status foram repensados por outros poetas românticos. A monstruosidade de Lamia se localiza em seus excessos, e como tal ela é ao mesmo tempo um ideal a ser alcançado e um perigo a ser evitado.
Verdadeiro evento editorial, a publicação de três volumes da Field Day Anthology of Irish Writing (1991) foi extensivamente resenhada em jornais de ampla circulação e periódicos da Irlanda, Reino Unido e EUA. Com objetivos indissociáveis das tensões políticas acerca do status político da Irlanda do Norte antes do Acordo de Paz de 1998, os volumes I a III foram alvo de amplo escrutínio por parte de jornalistas e críticos. Foram aqui selecionadas resenhas que abordam questões caras aos estudos editoriais e que raramente figuram na imprensa popular, como vieses de seleção, autoridade do aparato crítico, discurso editorial e materialidade dos livros. Concluímos que a reação à publicação original nos anos 1990 foi diretamente responsável pela edição de mais volumes publicados em 2002 e reflete mudanças da percepção do papel do projeto editorial em antologias nacionais.
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