Purpose This paper deals with the insertion of workers aged 50 years or more in the Brazilian labor market. Considering this question, the purpose of this paper is to raise evidence about the existence of ageism – prejudice against that age range. The paper identifies the characteristics of participation by workers age 50 or older in Brazil’s formal labor market. The paper also identifies whether and how the specific issues of these workers are handled in the individual employment contract, with the human resources management (HRM) policies and practices of a group of companies. Design/methodology/approach The study applied a quantitative approach in an analysis of the older population in the Brazilian labor market (Annual Social Information Report (RAIS) database and “MEPT” survey database – 2011/2016). The RAIS data are collected annually by the Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, coming from all establishments with or without formal employees, whether statutory (public servants) or private organizations. MEPT survey is an annual study focused on quality of the organizational environment and HRM practices (organizations participate voluntarily). A qualitative approach was applied also in a document content analysis on information about HRM policies and practices based on MEPT companies’ research evidence reports. Findings There is evidence of ageism among private companies in Brazil with better HRM. These companies hire proportionally less old workers than the market and their HRM policies and practices scarcely handle with employees. The workers age 50 and over among the workers employed (private and mixed capital companies) have growing participation in the labor market. The profile of these workers is predominantly male, higher level education considering the market average, and working under longer lasting formal contracts comparing all workers combined. People involved in the individual hiring of workers from this age group do not even give this subject much attention. Research limitations/implications The specific objective of verifying if and how the specific issues that workers of 50 years and older are dealing; in the individual hiring for work, encountered limitations based on the restricted character of the data presented. In particular, the information related to the best companies (MEPT) is representative only of its own group and thus is restricted to the private sector. Although this cannot be generalized, they offer support for reflections on the subject. Practical implications This paper shows how companies with advanced HRM handle with older workers in their policies and practices. Social implications This work points out that that the aging of workers will be a problem to be discussed by the companies HRM in the future. Originality/value This paper identifies the need to study how companies will deal with the increasing number of older workers.
O cenário macroeconômico no Brasil tem apontado para melhorias no mercado de trabalho e indicadores de emprego e renda, contexto que deveria favorecer a ação sindical. O que se observa, entretanto, é a manutenção de parâmetros tradicionais nas relações de trabalho. Este artigo objetiva analisar, sob a distinta ótica dos sindicatos, em que medida a implantação dos sistemas de gestão de competências tem sido objeto de ação sindical, tendo em vista sua adoção por boa parte das grandes organizações, e o fato de esta ser considerada uma ferramenta moderna de gestão empresarial e de pessoas. A abordagem metodológica privilegiou o enfoque qualitativo, utilizando pesquisa documental e de campo. As etapas de pesquisa constaram de: (a) levantamento bibliográfico; (b) consulta a bases de dados relacionais; (c) realização de painel de especialistas; e (d) grupo de foco. Os resultados apontam que a gestão de competências é um termo ausente nas negociações coletivas e desconhecido pelos sindicatos, reduzindo-se a ações de identificação e combate ao assédio moral e a metas abusivas, pauta central de reivindicações. Na mesma medida, o Estado não assume seu papel como agente indutor da melhoria das competências, e as organizações mantêm sua ação imperativa sobre os trabalhadores.
O conceito de sustentabilidade, cunhado originalmente para definir uma filosofia ambientalista de preservação dos recursos naturais, expandiu sua capacidade explicativa tornando-se um construto de maior complexidade, que abrange, concomitantemente, uma ampla gama de componentes da vida social. A sustentabilidade passou a ser ressignificada para diversos contextos que vão das políticas públicas às ações empresariais e aos comportamentos das pessoas. Diferentes dimensões da vida econômica, ambiental e social com seus diversos atores, entre estes as organizações complexas, estão integradas na busca pela perenidade da vida. Nessa perspectiva, outro conceito que desponta com idêntica importância para a construção desse novo futuro comum da humanidade (WORLD ECONOMIC FORUM, 2013) é a concepção de capital humano, um construto composto pelos saberes, talentos e competências das pessoas, expressado no âmbito das organizações, as quais podem exercer um papel catalisador nessa mobilização por um mundo sustentável. O presente ensaio antevê a possibilidade de relacioná-los entre si, de modo a sustentar uma reflexão sobre as oportunidades de aperfeiçoar as estratégias de relacionamento das organizações, no sentido de assegurar que elas incorporem, concomitantemente, atributos de sustentabilidade e de valorização do capital humano.
(SARSUR, 2010). Como parte do resultado da melhor estruturação da educação corporativa, a qualificação da mão de obra traz no seu bojo os processos de certificação profissional. Neste contexto, o sistema financeiro brasileiro revela instituições mais efetivas na intermediação financeira e na geração de resultados, lastreadas em ações de educação corporativa e políticas de gestão de pessoas. O presente artigo delineia esta perspectiva analisando o movimento de certificação de trabalhadores bancários no Brasil, sob a égide de atores distintos como o órgão regulador; os bancos e suas universidades corporativas; as certificadoras; os sindicatos e os bancários. Verificaram-se por meio de pesquisa qualitativa de cunho descritivo, utilizando-se como instrumentos de coleta de dados a análise documental, entrevistas e grupo de foco, as políticas de gestão de pessoas sob o escopo da educação corporativa e o processo de certificação bancária sob a perspectiva destes atores. Os principais achados indicam que o Banco Central do Brasil normatiza o mercado, os bancos induzem ao processo de certificação bancária como mecanismo de ampliação de
157 4.3.1. Especificidades regionais e conjunturais dos levantamentos realizados 158 4.3.2 O pano de fundo geral das áreas de RH retratadas na pesquisa 160 4.3.3. Governança de RH, racionalidade limitada e oportunismo 165 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho teve como objetivo estudar as políticas de desenvolvimento social de três municípios paulistas: Americana, Cajuru e São Caetano do Sul, a partir de indicadores sociais e econômicos, conjugando-os com os resultados educacionais. A partir de referenciais teóricos, pesquisas de campo, dados coletados no IBGE, Fundação Seade e avaliações do Ministério da Educação, EducaCenso/Ideb, nos anos de 2007, 2009, 2011 e 2013 formou-se um quadro conceitual cujos resultados revelaram que índices de riqueza e de desenvolvimento não estão diretamente correlacionados ao desempenho da educação pública local, assim como escola de tempo integral não é por si só representante de melhor qualidade de ensino. Um modelo de gestão voltado para a qualidade do ensino trouxe indícios de ser um aspecto central nos resultados da educação.
RESUMOEste artigo traz os resultados de uma pesquisa exploratória realizada em duas cooperativas de reciclagem de Santo André (SP). Justificou-se em função do crescimento do número de cooperativas no cenário nacional. Objetivou-se verificar as contribuições do cooperativismo para a geração de trabalho e renda, proporcionando transformação social e resgate da cidadania, e contribuir para a sustentabilidade. Foi realizado estudo de caso em duas cooperativas, evidenciando-se os resultados de cada uma. A conclusão foi que o cooperativismo pode ser considerado uma alternativa de geração de trabalho e renda aos trabalhadores que se encontram fora do mercado de trabalho. Para as cooperativas estudadas, a prática é positiva, se comparada à realidade anterior de seus cooperados, porém, destacam-se a heterogeneidade de concepções e práticas organizacionais, assim como a dependência do poder público, a impossibilidade de ganho em escala e a inserção de poucas pessoas, haja vista a baixa remuneração.Palavras-chave: Trabalho Decente; Cooperativismo; Trabalho e Renda.
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