Objective: To analyze the prevalence of breastfeeding and the introduction of complementary food for zero to 24-month-old infants.Methods: This is a population-based cross-sectional study of children aged less than 24 months in Montes Claros, Minas Gerais, Brazil. Data were collected in 2015, by interviews with people in charge of infant care in the house. The questionnaire administered assessed the sociodemographic status of the family, maternal and infant characteristics and food consumption habits. Survival analysis was used to calculate median prevalence and duration of breastfeeding and the introduction of complementary feeding. Results: With 180 days of life, 4.0% of the children were exclusively breastfed, 22.4% were mostly breastfed and 43.4% were fed breast milk as complementary food. In the third month of life, children were consuming water (56.8%), fruit juice or formula (15.5%) and cow’s milk (10.6%). At the age of 12 months, 31.1% were consuming artificial juice and 50.0% were eating candies. Before the age of 1 year, 25.0% of them had already eaten instant noodles.Conclusions: The introduction of drinks, honey, sugar and candies as complementary food was found to be premature; and solid and semi-solid foods were almost appropriate. The habits described can directly affect the success of breastfeeding. Given that the inadequate eating practices identified can compromise the infant’s health, actions that promote breastfeeding and provide guidance on the introduction of complementary foods are important.
Objective: To evaluate the intake of ultra-processed foods by children under 24 months of age from the city of Montes Claros and identify factors associated with this consumption. Methods: This is a population-based cross-sectional study with data collected from households through interviews. A questionnaire assessed the sociodemographic conditions of the family, maternal and child characteristics, and food consumption. We adopted a multivariate model to identify factors associated with the intake of ultra-processed foods. Results: A total of 545 children participated in this study, of whom 74.3% consumed some kind of ultra-processed food. The factors most strongly associated with this consumption were children older than six months, infants who were not breastfed, households with up to three residents, and the main caregiver of the child being someone other than the mother. Conclusions: Children under 24 months start consuming ultra-processed products at an early age, replacing foods considered natural and healthy. This study can contribute to guide health professionals in counseling families about feeding in the first years of life, emphasizing the proper introduction of complementary feeding and discouraging the consumption of ultra-processed products.
Objetivo: analisar as alterações no estilo de vida dos profissionais nutricionistas durante a pandemia do Coronavírus (Covid-19). Materiais e Métodos: trata-se de um estudo transversal quantitativo realizado por intermédio de um questionário via plataforma do Google forms com perguntas relacionadas à alimentação, atividade física, peso corporal, ingestão de álcool, uso de tabaco e sintomas de ansiedade ou depressão. Resultados: foram respondidos 101 formulários, sendo 90,1% dos participantes do sexo feminino e 53,0% tinham idade entre 20 e 30 anos, 11,9% perderam o trabalho e 29,7% conseguiram nova oportunidade durante a pandemia; apenas 11,9% assumiram ter cumprido rigorosamente o distanciamento social, 44,6% relataram ganho de peso e 6,9% aumentaram o consumo de bebida alcoólica. Somente 1,0% começou a fumar. O tempo livre foi destinado a assistir a filmes e séries (23,8%), uso de computadores e/ou celulares (20,8%), fazer atividade física (14,9%) e ler (9,9%). Conclusão: a preocupação em manter uma boa alimentação, com hábitos saudáveis, sem o consumo de álcool ou fumo, foi mantida durante a pandemia.
Composição nutricional e índice de resto ingestão da alimentação escolar em um centro municipal de educação infantil do norte de Minas Gerais PALAVRAS CHAVE: Alimentação infantil. Alimentação escolar. Programas de nutrição. RESUMO O presente estudo objetivou avaliar o índice de resto ingestão e a composição nutricional da alimentação escolar oferecida em um centro municipal de educação infantil frente às recomendações do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para os pré-escolares. Foram realizadas as pesagens da alimentação durante 3 dias consecutivos para a análise dos macronutrientes (carboidrato, proteína e lipídios), energia, as vitaminas A e C e os minerais (cálcio, zinco, ferro e magnésio). Para análise do índice de resto ingestão em percentual foi tomado o índice positivo inferior a 10% como prega a literatura. Os resultados demonstraram variação da aceitabilidade com o índice de resto ingestão mínimo de 0% e máximo de 21.53%. A composição nutricional mostrou-se inadequada para calorias, carboidrato, proteína e lipídios com adequações de 57.95%, 94.21%, 59.14% e 47.8% respectivamente. As vitaminas A e C mostraram índices de adequações variados com as médias máximas de 138 µg, 231 mg e adequações de 115% e 2883% respectivamente. Excetuando-se o zinco, os micronutrientes cálcio, ferro e magnésio demonstraram resultados abaixo das recomendações. Os resultados evidenciam a necessidade de adequações no conteúdo nutricional das preparações oferecidas aos escolares, uma vez que estas representam significativo complemento na alimentação diária para os pré-escolares.
Contexto: A demência está associada à velhice podendo ser definida como uma doença progressiva e lenta caracterizada com alterações da memória e perda das funções cognitivas. O enfermeiro deve possuir a competência para a realização do rastreio precoce em idosos na atenção primária. Objetivo: Analisar a prática do enfermeiro no cuidado as demências na estratégia saúde da família. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa quantitativa do tipo analítico transversal, aplicada na atenção primária à saúde de municípios polo de Montes Claros, onde o instrumento de coleta de dados utilizado foi questionário composto por questões abertas e fechadas, como meio de conhecimento da prática dos enfermeiros no atendimento de pacientes com demência. Resultados: Participaram deste estudo 178 enfermeiros. Nos últimos 12 meses 57,1% dos profissionais atenderam aproximadamente entre 1 e 4 novos casos de demência na consulta de enfermagem. Entre os enfermeiros 80,3% relataram dificuldades para cuidar de pacientes com demências graves, sendo que 59,5% relataram ausência de suporte especializado. Conclusão: O estudo concluiu que as práticas dos enfermeiros no que diz respeito à demência é insuficiente em especial no diagnóstico precoce, necessitando assim de desenvolvimento de práticas educativas com o objetivo de qualificar os profissionais no que se refere ao manejo dessa doença.
Objetivo: analisar as condições de trabalho do nutricionista em Unidade de Alimentação e Nutrição em época da pandemia de COVID-19. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo quantitativo e transversal. A população é composta por nutricionistas de Unidades de Alimentação e Nutrição cadastrados e ativos no Conselho Regional de Nutricional na 9º Região. Aplicou-se um questionário online adaptado, estruturado com 12 perguntas sobre as condições de trabalho desses nutricionistas nas Unidade de Alimentação e Nutrição durante a pandemia de COVID-19, enviado através de um link pelo e-mail, WhatsApp, Facebook e/ou Instagram, de acordo com cadastro no site do conselho. Resultados: os participantes da pesquisa são, em sua maioria, do sexo feminino, com idade entre 29 e 34 anos. Uma parcela de 37% dos entrevistados possui mais de 10 anos de profissão. No que diz respeito à segurança ofertada pelas empresas aos nutricinistas no período de pandemia, 37% classificaram com nota 5 (muita segurança). Conclusão: conclui-se, com este trabalho, que, apesar de toda situação adversa e estressante causada pela pandemia, as empresas que oferecem serviços de alimentação coletiva, buscam ofertar aos seus colaboradores boas condições de trabalho e segurança.
Esse trabalho teve como objetivo avaliar a introdução de frutas e verduras na alimentação complementar de lactentes. Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado em 2015, envolvendo crianças com idade entre 0 a 24 meses de idade, que frequentam a Estratégia da Saúde da Família de Montes Claros, Minas Gerais. Avaliaram-se as características sociodemográficas e o consumo alimentar de frutas e verduras entre as crianças. Foi aplicado o questionário de frequência de consumo alimentar onde se perguntava em que idade se deu início a ingestão de frutas e verduras, além de aplicar também o recordatório alimentar para avaliar a presença ou ausência do consumo desses alimentos no dia anterior. Participaram deste estudo 545 crianças, sendo 53,9% do sexo masculino. Quanto à introdução de frutas e verduras, observou-se que 52,0% e 24,0% consumiram antes dos seis meses de idade, respectivamente. Neste estudo foi alta a prevalência da introdução precoce de frutas e verduras entre as crianças. This work aimed to evaluate the introduction of fruits and vegetables in the complementary feeding of infants. This is a cross-sectional study, carried out in 2015, involving children aged 0 to 24 months, who attend the Family Health Strategy of Montes Claros, Minas Gerais. Sociodemographic characteristics and food consumption of fruits and vegetables among children were evaluated. The food consumption frequency questionnaire was applied, asking at what age fruit and vegetable intake started, in addition to applying the food record to assess the presence or absence of consumption of these foods on the previous day. 545 children participated in this study, being 53.9% male. As for the introduction of fruits and vegetables, it was observed that 52.0% and 24.0% consumed before the age of six months, respectively. In this study, the prevalence of early introduction of fruits and vegetables was high among children
Este artigo pretendeu avaliar a satisfação das mães em relação aos serviços públicos de saúde de Montes Claros (MG). Para isso, realizou-se estudo transversal de base populacional, composto por amostra representativa de crianças menores de 24 meses da cidade de Montes Claros (MG), a partir de questionário descritivo, aplicado às mães dessas crianças. A análise dos dados ocorreu por meio de estatística descritiva, concluindo-se que, em relação à última consulta realizada, 70% das mães ficaram satisfeitas quanto ao tempo de espera, ao serviço de informação, à qualidade do serviço e à estrutura da unidade. Apesar de 40,1% terem relatado que tiveram consultas marcadas duas vezes ou mais no ano, consideraram o atendimento favorável. Portanto, a satisfação das mães quanto ao serviço de saúde, ao atendimento, ao acesso à atenção primária e à estrutura da unidade influenciam positivamente no tratamento da criança.
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