O Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é uma das comorbidades com maior prevalência, podendo atingir crianças, adolescentes ou adultos. Sua condição multifatorial representa um desafio para o fechamento do diagnóstico. Neste sentido, a avaliação neuropsicológica possui abordagem eminentemente clínica e deve considerar tanto os aspectos neurobiológicos do transtorno, como também o histórico de vida dos indivíduos. Nesta perspectiva, este trabalho tem como objetivo apresentar uma reflexão teórica sobre os aspectos históricos do TDAH, suas causas e os impactos no desenvolvimento biopsicossocial. Busca ainda evidenciar a relevância da avaliação neuropsicológica no diagnóstico do transtorno. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, realizado por meio da análise de trabalhos científicos nacionais indexados em distintas bases de dados. Os resultados apontam que o TDAH vem sendo discutido em um contexto de múltiplas abordagens, cuja finalidade tem sido, por um lado, buscar respostas para um problema ainda não totalmente esclarecido. Pode-se concluir que deve-se buscar contribuições e estratégias de avaliações e intervenções mais assertivas, que visem melhorar a condição socioafetiva, familiar e educacional.
As representações sociais apresentam a imagem de um grupo sobre um objeto de estudo. O presente trabalho tem como objetivo: Entender a percepção dos médicos sobre o tratamento psicológico. É um estudo de campo, qualitativo e descritivo. O estudo foi realizado com dez médicos numa clínica médica na cidade de Campina Grande - Paraíba. Os instrumentos de coleta foram compostos por: questionário sociodemográfico, técnica de associação livre de palavras e entrevista semiestruturada. Na análise dos dados foi utilizado o software Iramuteq específico para dados textuais. Observou-se a percepção dos médicos em variadas temáticas. Para estes o tratamento psicológico auxilia no combate ao excesso de medicação. Compreendem o trabalho do psicólogo como interventivo e humanizado. Os médicos percebem que a relação do paciente com a patologia está ligada aos aspectos emocionais, ambientais e sociais, assim apontaram que encaminham pacientes para tratamento psicológico por diversos fatores não apenas transtornos mentais.
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