A termoterapia é uma medida de controle tradicionalmente utilizada com sucesso para eliminação de patógenos em sementes de espécies hospedeiras. Trata-se, no entanto, de uma medida que provoca alterações fisiológicas e bioquímicas nas sementes em diferentes intensidades, podendo comprometer o desempenho das mesmas nas condições de cultivo. Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficácia da termoterapia no controle de alguns fungos associados a sementes de milho e do condicionamento osmótico, após o tratamento térmico, no sentido de reparar danos nas sementes provocados nestas circunstâncias. Os fungos associados às sementes foram avaliados por meio do método de incubação em substrato de papel com congelamento, e a qualidade fisiológica das sementes pelos testes de germinação, primeira contagem, condutividade elétrica, e padrões eletroforéticos das enzimas esterase (EST), malato desidrogenase (MDH) e álcool desidrogenase (ADH). O tratamento térmico utilizado foi por imersão em água aquecida a 60°C por 5, 10 e 20 minutos. Após o tratamento, uma fração das sementes foi submetida ao condicionamento fisiológico em rolo de papel embebido em solução de PEG 6000 a -1,2 MPa. Todos os tratamentos térmicos reduziram ou eliminaram Acremonium strictum das sementes. A incidência de Fusarium verticillioides foi reduzida significativamente pelo tratamento térmico nos períodos de 10 e 20 minutos. À medida que se aumentou o tempo de exposição ao tratamento térmico, houve aumento dos valores de condutividade elétrica e redução significativa da primeira contagem e germinação das sementes. O tratamento térmico durante 20 minutos alterou os padrões eletroforéticos das enzimas esterase e malato desidrogenase. O condicionamento fisiológico das sementes não foi capaz de reverter os danos causados pela termoterapia.
Figure 1A). The internal tissues were brown, surrounded by a reddish border ( Figure 1B). After two to three months the rot can spread into the entire region below the meristem, making it appear soaked with water. The leaves turn yellow and collapse when the bole is completely rotten. Disease incidence can vary from 5% to 40% in the production areas. To determine disease etiology, margin fragments from affected bole tissues were cut, disinfected in 1% sodium hypochlorite for 1 minute, rinsed in sterile water and plated on PDA (Potato -Dextrose -Agar) medium. The colonies were initially white, but turned o C under the pathogen as Tiegh. (Thom & Raper, 1945. conidial heads were initially radiate, splitting into columns at smooth, hyaline, becoming darker at the apex with a globose 3-5 µm in diameter. The pathogenicity test was done by inoculating the bole of sisal plants with a conidial suspension adjusted to 3.0 x 10 5 spores/mL of three isolates of (CNPA 0020, CNPA 0021, CNPA 0036). Inoculation was performed on wounded and unwounded eight-months-old sisal basal leaves, using a cotton swab soaked in conidial suspension. The wound was made by cutting sisal basal leaves with a sterilized scalpel. The controls were sisal plants inoculated with a cotton swab soaked in distilled water. After inoculation the plants were placed in a growth chamber for four days at 25±2 o C and relative humidity between 95 and 100%. After this period the plants were placed in a greenhouse for ten days, where the After one month, sisal plants were transversally cut and typical symptoms were observed ( Figure 1E
A murcha-de-fusário, causada pelo fungo Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum W.C. Snyder & H.N. Hansen, afeta o algodoeiro em qualquer estádio de desenvolvimento. Em plântulas, ocorre amarelecimento, murcha e necrose das folhas cotiledonares; em plantas adultas, ocorre amarelecimento em áreas irregulares da superfície foliar e murcha de folhas e ramos. Algumas plantas afetadas podem sobreviver à doença, emitindo novas brotações próximas ao solo, mas, em geral, os ramos originados a partir desses novos brotos não são produtivos. Durante o processo infeccioso, as plantas perdem todas as folhas e as novas brotações caem. Internamente ao caule, ocorre escurecimento dos feixes vasculares, devido à oxidação e à polimerização de compostos fenólicos. As plantas que conseguem sobreviver sofrem severa redução de crescimento (Davis et al., 2006). O patógeno pode sobreviver no solo na forma de estruturas de resistência (clamidósporos) por períodos superiores a 12 anos (Smith & Snyder, 1975), sendo a RESUMONeste trabalho, descreve-se um método para seleção de genótipos de algodoeiro resistentes à murcha-de-fusário, causada por Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum. Sementes de diferentes genótipos de algodoeiro foram plantadas em bandejas com células (volume de 25 mL), contendo vermiculita esterilizada. Aos 5 e 7 dias após o plantio, depositaram-se, em cada célula, 2 mL de uma suspensão de 5 x 10 5 esporos/mL do patógeno. Avaliou-se diariamente, por 15 dias consecutivos a partir do décimo dia após a inoculação (DAI), a severidade da doença em cada plântula. A resistência dos genótipos foi estimada por meio da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), além das variáveis calculadas aos 25 DAI: severidade da doença, porcentagem de plântulas com escurecimento do sistema vascular e porcentagem de plântulas com o patógeno interno aos vasos (re-isolamento). Considerando a AACPD, os genótipos Bayou SM-1 e Coker 312 foram mais resistentes que Deltapine 45A. Para a variável severidade aos 25 DAI, além de Bayou SM-1 e Coker 312, o genótipo Auburn 56-24 também foi mais resistente que Deltapine 45A. O genótipo Coker 312 foi mais resistente do que Acala 44 apenas para esta variável. Houve correlação significativa entre AACPD e severidade aos 25 DAI, sendo esta última mais adequada na seleção para resistência, devido à sua praticidade. Palavras-chave: melhoramento, resistência genética, Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum. ABSTRACT A simple and fast method to screen cotton genotypes for fusarium wilt resistanceThis study describes a new method to screen cotton genotypes for wilt resistance caused by Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum. Cotton genotypes were sown in germination trays (25 mL each cell) with sterilized vermiculite. On the fifth and the seventh days after germination, each seedling was inoculated with a suspension adjusted to 5 x 10 5 spores/mL. Resistance was evaluated using 1) the area under disease progress curve (AUDPC), for 15 days starting on the tenth day after the first inoculation (DAI); 2) disease sever...
Resumo -O objetivo deste trabalho foi avaliar a fungitoxicidade de produtos pertencentes aos grupos dos benzimidazóis, triazóis, estrobilurinas, isoftalonitrilas e ditiocarbamatos sobre a germinação conidial e o crescimento micelial in vitro de isolados de Myrothecium roridum e, in vivo, sobre a severidade da mancha-de-mirotécio em plantas de algodoeiro. Nos testes in vitro os fungicidas foram solubilizados em meio BDA, utilizando-se as concentrações de 0,1, 1, 10 e 100 mg L -1 de ingrediente ativo. A fungitoxidade dos produtos foi avaliada por meio da ED 50 (dose necessária para inibir 50% da germinação conidial ou crescimento micelial). Em casa de vegetação, estimou-se a severidade da mancha-de-mirotécio pela porcentagem de área foliar lesionada nas plantas de algodoeiro tratadas antes (preventivo) e depois (curativo) da inoculação do patógeno. Os fungicidas tiofanato metílico, carbendazim, metconazol, tiofanato metílico + clorotalonil, piraclostrobina + epoxiconazol, piraclostrobina + metiram, triflostrobina + propiconazol e tebuconazol inibiram com alta eficácia (ED 50 <1 mg L -1 ), ou com eficácia (ED 50 entre 1 e 10 mg L -1 ), a germinação conidial e o crescimento micelial in vitro de M. roridum. Os fungicidas piraclostrobina + epoxiconazol, tebuconazol, metconazol e azoxistrobina + ciproconazol são os mais eficazes em testes in vivo. O tratamento preventivo é mais eficaz que o curativo.Termos para indexação: Gossypium hirsutum, germinação conidial, crescimento micelial, controle químico. Fungitoxicity of chemical groups on Myrothecium roridum in vitro and on myrothecium leaf spot on cotton plantsAbstract -The objective of this work was to evaluate the toxicity of benzimidazoles, triazoles, strobilurins, isoftalonitrils and ditiocarbamats on Myrothecium roridum conidial germination and micelial growth in vitro, and the myrothecium leaf spot severity on cotton plants. On in vitro tests, fungicides were solubilized in PDA media at the following concentrations: 0.1, 1, 10 and 100 mg L -1 . The toxicity of the products were evaluated by the ED 50 rate (required for inhibiting 50% of the conidial germination or mycelial growth). In greenhouse tests, the severity of myrothecium leaf spot was quantified by measuring the leaf area affected by the pathogen in cotton plants sprayed before (preventive) and after (curative) the pathogen inoculation. The fungicides thiophanate methyl, carbendazim, metconazole, thiophanate methyl + chlorothalonil, pyraclostrobin + epoxyconazole, pyraclostrobin + metiran, trifloxystrobin + propiconazole, and tebuconazole were highly efficient (ED 50 <1 mg L -1 ) or efficient (ED 50 between 1 and 10 mg L -1 ) inhibiting conidial germination and mycelial growth of M. roridum isolates. In greenhouse tests, fungicides pyraclostrobin + epoxyconazole, tebuconazole, metconazole, and azoxystrobin + cyproconazole are the most efficient against myrothecium leaf spot disease. Preventive treatment is more efficient than curative.
The SSR marker CIR246, which is linked to the B 12 gene that confers resistance to race 18 of Xanthomonas axonopodis pv. malvacearum (Xam), was used to evaluate a series of cotton germplasms that were also tested for their response to inoculation with race 18 of Xam (S-295, Delta Opal, 101-102B, Guazuncho-2, Acala 44, Mebane B1, and Stoneville 2B-S9). The allele associated with resistance was amplified in genotypes that carry the B 12 gene (S-295 and Delta Opal) as well as in those that carry B 2 B 3 (101-102B) and B 9L B 10L (Guazuncho-2), indicating that the molecular marker is able to identify genotypes resistant to the Xam races up to race 18, with resistance genes other than B 12 .
RESUMOA radiação gama, proveniente da fonte de 60 Co, é bastante utilizada para esterilização, visando a prevenção da decomposição e a toxidez de origem microbiana em diversos produtos. O grau de radiossensibilidade de um embrião vegetal depende da espécie, do estágio de seu desenvolvimento durante a radiação, da dose empregada e do critério usado para medir o efeito biológico, sendo comumente utilizado o teste de germinação. Objetivou-se, com este trabalho, estudar a sensibilidade do amendoim a radiação gama e seus efeitos na germinação, no vigor e na micoflora das sementes da cultivar BRS Havana, irradiadas com uma fonte de 60 Co, tipo gammacell, com taxa de dosagem de 12,5 kGy h -1 . As doses testadas em kGy foram as seguintes: 0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 6,0; 9,0; 12,0; 15,0; 18,0; 21,0 e 24,0. Com os resultados obtidos, concluiu-se que as doses acima de 3,0 kGy prejudicaram a viabilidade das sementes e as doses acima de 12 kGy comprometeram totalmente o vigor e a germinação das sementes de amendoim. A radiação a partir da dose 2,0 kGy eliminou os fungos Aspergillus flavus e Aspergillus niger e, a partir da dose 3,0 kGy, eliminou o Aspergillus glaucus. O Penicilium spp. permaneceu em mais de 30% das sementes em todos os tratamentos com radiação, não sendo eliminado até a dose de 24 kGy. Palavras-chave: vigor, germinação, análise sanitáriaResponse of peanut seeds to different levels of gamma radiation ( 60 Co) ABSTRACTThe gamma radiation from 60 Co source is widely used for sterilization aiming at preventing decomposition and toxicity from microbes in several products. The degree of radiosensitvity of a plant embryo depends on the species, the development stage during radiation, doses used and the criteria used to measure the biological effect, the germination test, being commonly used.This work aimed to study the peanut sensitivity to gamma radiation and its effects in the germination, in the vigour and seeds microflora of cultivar BRS Havana, irradiated with 60 Co source, type gammacell with rate of dosage of 12.5 kGy h -1 . The tested doses were the following: 0, 0.5, 1.0, 1.5, 2.0, 2. 5, 3.0, 6.0, 9.0, 12.0, 15.0, 18.0, 21.0 and 24.0 kGy. With the obtained results, it was concluded that doses over 3.0 kGy damaged the seeds viability, doses over 12.0 kGy totally compromised the vigour and the peanut seed germination. Radiation over the dose of 2.0 kGy eliminated the fungus Aspergillus flavus and Aspergillus niger, and over the dose of 3.0 kGy eliminated the Aspergillus glaucus. The Penicilium spp. remained in more than 30% of seeds in all treatments with radiation, not being eliminated until doses of 24.0 kGy.
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