Giant hypothalamic hamartomas had a higher tendency to adhere to surrounding structures. Their invasiveness and cystic degeneration were frequent findings among the 11 studies. Surgical removal was ineffective in controlling refractory epilepsy and caused postoperative morbidity in all patients.
The association of type 1 diabetes mellitus (T1DM) and acute chorea is rare. We report an 8-yr-old boy with T1DM who developed acute hemichorea-hemiballism of the right arm in whom magnetic resonance imaging (MRI) of the brain revealed hyperintense signal in putamen and considerable atrophy and focal area of gliosis in the right putamen. There was a deposition of deoxyhemoglobin indicating recent bleeding in the left lentiform nucleus. A control MRI 2 months later showed complete reabsorption of the blood component in the left lentiform nucleus. Multislice computerized tomography revealed hyperdensities in the corpus striatum and subcortical calcifications. This report describes, for the first time, findings of calcifications in the corticomedullary junction in the brain hemispheres of a child with T1DM and chorea and reviews the possible causal mechanisms of this unusual association.
No passado, acreditava-se que os espaços de Virchow-Robin (EVR) eram invaginações dos espaços subaracnóides 1,2 . Estudos com microscopia eletrôni-ca, sugerem que os EVR originam-se de invaginações do espaço subpial, formando uma bainha de revestimento que contém as artérias separando o espaço subaracnóide do subpial 3,4 .A dilatação dos EVR é facilmente detectada pela ressonância magnética (RM) 5 e tem sido descrita em pacientes com criptococose 6 , mucopolissacaridose 7 , crianças com cefaléia 8 , envelhecimento 9 macrocefalia e epilepsia do lobo temporal 10 ou ainda, em achados ocasionais concebidos como variantes do normal 11,12 .Nós revimos 70 RM de pacientes com migrânea e comparamos com igual número de pacientes sem antecedentes de cefaléia. RESUMO -Os espaços de Virchow-Robin (EVR) são invaginações do espaço subpial, formando uma bainha de revestimento tubular contendo um vaso, que separa o espaço subaracnóide do subpial. A ressonância magnética (RM) é o único método de imagem capaz de avaliar este detalhe anatômico. Nós estudamos a possível associação entre EVR dilatados e migrânea. Avaliamos 70 pacientes com idade compreendida entre 13 e 54 anos (média 36,5 anos), com diagnóstico clínico de migrânea e comparamos com grupo controle com igual número de pacientes com idade compreendida entre 14 e 64 anos (média de 42 anos), sem antecedentes de cefaléia. Observamos aumento dos EVR em 28 casos (40%) dos pacientes com migrânea. No grupo controle tal achado foi encontrado em apenas 5 casos (7,1%). Alertamos, ainda, sobre a importância na detecção e reconhecimento dos EVR, bem como o seu diagnóstico diferencial com infartos lacunares e cistos da fissura coroidea. PALAVRAS-CHAVE: espaços perivasculares de Virchow-Robin, ressonância magnética, migrânea. DILATAÇÃO DOS ESPAÇOS DE VIRCHOW-ROBIN EM PACIENTES COM MIGRÂNEA Dilatation of Virchow-Robin spaces in patients with migraineABSTRACT -The Virchow-Robin spaces (VRS) are subpial invaginations making a tubular revestment scabbard that contains a vase between the subarachnoid and subpial spaces. The magnetic resonance imaging (MRI) is the only imaging method able for evaluate this anatomic detail. We studied the possible association between dilated VRS and migraine. Seventy patients with ages ranging from 13 to 54 years (mean, 36.5 years), with clinical diagnosis of migraine were studied and compared with a control group, without past of headache, composed by the same number of patients with ages ranged from 14 to 64 years (mean, 42 years). We observed widening of VRS in 28 cases (40%) of the migraine patients. In the control group this feature was demonstrated in only 5 cases (7.1%). Alert for the importance of detecting and recognizing the VRS, as well as, the diferentiation from lacunar infarctions and coroid fissure cists.
RESUMO -Relatamos um caso de angioma cavernoso em uma paciente de 56 anos, diagnosticado após investigação de lombociatalgia decorrente de protrusão discal, com RM que evidenciou além de sinais de protrusão discal, uma imagem com heterogeneidade de sinal, traduzindo componente hemático em diversas fases de degradação da hemoglobina, no interior da medula terminal. A RM é mais sensível que a TC, e a técnica mais apropriada é a seqüência gradiente-eco. O diagnóstico desta entidade é importante pela possibilidade de déficit neurológico súbito decorrente de sangramentos e também pela associação com angiomas cavernosos cranianos. PALAVRAS-CHAVE: angioma cavernoso intramedular, ressonância magnética. Intramedullary cavernous angioma of the spinal cord: case reportABSTRACT -We report a case of intramedullary cavernous angioma in a 56 years old woman with history of back pain. MRI show discal protusion and disclose an intramedullary lesion, with heterogeneous sinal. The MRI is more sensitive than CT and the most appropriate tecnique is the sequence eco-gradient.The diagnosis is relevant because there is a possibilty of acute neurological deficit and it is frequently accompanied by cranial cavernous angiomas.KEY WORDS: intramedullar, cavernous angioma, spinal cord, magnetic resonance.As malformações vasculares da coluna vertebral e da medula são lesões incomuns. A maioria é de malformações arteriovenosas (MAV), ou de fístulas arteriovenosas (FAVs). Os angiomas cavernosos e teleangiectasias capilares são menos comuns; angiomas venosos são encontrados raramente. Os angiomas cavernosos são geralmente oligo-sintomáticos, mas podem causar déficit neurológico súbito de maior gravidade pela ocorrência de sangramento intralesional.Com o advento da ressonância magnética (RM), é possível diagnosticar mais facilmente esta entidade, como no caso que relatamos. CASOMulher de 56 anos, com história de dor lombar leve, com irradiação para membros inferiores há 30 dias, obedecendo a trajeto radicular. O exame neurológico mostrou-se normal. A RM revelou protrusão discal de L2-L3 e L4-L5 com formação expansiva no segmento terminal da medula, cujo centro apresentava hipersinal nas seqüên-cias ponderadas em T1 e T2, com halo hipointenso nas duas seqüências que se tornava mais evidente na seqüência gradiente-eco (Figs 1 e 2). Foi realizado posteriormente exame de tomografia computadorizada (TC), com o intuito de avaliar a possibilidade de conteúdo cálcico, que mostrou além das alterações discais, tênue hiperdensidade de feitio arredondado, porém não era evidente a presença de calcificação (Fig 3). Foi sugerido estudo adicional do encéfalo com RM para afastar a possibilidade de malformação vascular cavernosa intracraniana associada, mas houve recusa da paciente, assim como, de submeter-se a terapia cirúrgica.
A encefalopatia posterior reversível é uma síndrome aguda / subaguda geralmente causada pela encefalopatia hipertensiva, eclâmpsia, neurotoxicidade a ciclosporina-A, encefalopatia urêmica e púrpura trombocitopênica trombótica.. A maioria dos pacientes apresenta elevação acentuada dos níveis tensionais outros, níveis moderados ou normais. Os sintomas são progressivos e compreendem cefaléia, diminuição do nível de consciência, crises epilépticas e distúrbios visuais. A sintomatologia regride completamente se corrigidas em tempo as causas determinantes, caso contrário, podem instalar-se danos irreversíveis como a cegueira cortical e morte. A tomografia computadorizada (TC) e, sobretudo, a ressonância magnética (RM) contribuem para o diagnóstico. Tais métodos evidenciam edema da substância branca e cinzenta, principalmente das regiões parieto-occipitais. Os achados podem apresentar dificuldade no diagnóstico, hoje superado em parte, com a técnica de difusão pela RM, capaz de diferenciar edema citotóxico de vasogênico. Apresentamos um caso de encefalopatia posterior reversível decorrente de encefalopatia hipertensiva estudada com TC e RM.
RESUMO -Relatamos o caso de uma paciente portadora de esquistossomose mansônica com encefalopatia portal sistêmica, associada a elevada intensidade de sinal em T1 ao nível dos núcleos da base, devido a deposição de manganês, decorrente da presença de colaterais porto-sistêmicos. Ressaltamos os achados radiológicos por ressonância magnética e fazemos revisão bibliográfica sobre o tema. Desconhecemos relato de tal associação na bibliografia.PALAVRAS-CHAVE: esquistossomose mansônica, encefalopatia portal sistêmica, gânglios da base, manganês, neurorradiologia, ressonância magnética. Hyperintense basal ganglia on T1 weighted MR images: case report in Manson's Schistosomiasis with portal-systemic encephalopathyABSTRACT -We report a case of mansonic schistosomiasis with portal systemic encephalopathy associated with a high intensity signal in basal ganglia on T1 weighted images due to deposition of manganese in tissues related with portal-systemic collateral vessels. A bibliographic review was done focusing the magnetic resonance findings. To the best of our knowledge, these signal changes have not yet been associated with Manson's schistosomiasis.KEY WORDS: mansonic schistosomiasis, portal-systemic encephalopathy, basal ganglia, manganese, neuroradiology, magnetic resonance image.Em 1954, Sherlock utilizou a expressão encefalopatia portal sistêmica (EPS) para denominar uma síndrome neurológica que se manifesta ocasionalmente em pacientes com hepatopatia crônica com shunts porto-sistêmicos 1 . As alterações observadas no exame de ressonância magnética (RM) são caracterizadas por hiperintensidade de sinal em T1 nos núcleos da base, características da EPS 2 . Este achado foi inicialmente descrito por alguns autores em casos associados à insuficiência hepática crônica 3-6 , posteriormente em casos de shunt portal sistêmico sem insuficiência hepática 7 , e, mais recentemente, em pacientes submetidos a nutrição parenteral 8,9 . A sua etiopatogenia está associada com a deposição intracelular de manganês (Mn).A esquistossomose mansoni é endêmica em regiões da América, África e Oriente Próximo. Está presente em cerca de 53 países. O agente etiológico é o Schistosoma mansoni, um trematoda que tem o homem como hospedeiro definitivo e único reservatório de importância epidemiológica. A doença se caracteriza por expressão clínica variável, desde formas assintomáticas / oligossintomáticas a quadros graves com hipertensão portal e raramente hipertensão pulmonar. A Estudo realizado no Setor
O objetivo deste estudo é analisar as alterações morfológicas e de intensidade de sinal das regiões hipocampais em pacientes, com epilepsia temporal fármaco-resistente. Para tal, estudamos 8 pacientes com esclerose mesial temporal, utilizando aparelhagem de RM de 1,5T, com sequências Spin Eco - SE, Fast Spin Eco - FSE, Fluid Atenuation Inversion Recovery, com Eco Planar Imaging - FLAIR-EPI. Observamos a superioridade da sequência FLAIR na detecção do aumento da intensidade de sinal da região hipocampal, particularmente com cortes coronais, em relação às sequências SE e FSE, com a vantagem de ser uma técnica de rápida execução. A sequência STIR evidenciou adelgaçamento da cortical do hipocampo, na metade dos casos que apresentavam alteração de sinal.
RESUMO -Relatamos um achado ocasional de meningoencefaloventriculocele esfenoetmoidal num paciente adulto, com achados tomográficos interpretados como formação expansiva neoplásica com características de agressividade. Alertamos para a ocorrência dessa rara localização de patologia malformativa. PALAVRAS-CHAVE: meningoencefalocele, ressonância magnética, tomografia computadorizada. Trans-sphenoidal meningoencephaloventriculocele in an asymptomatic adult: case reportABSTRACT -We report a casual finding of a sphenoethmoidal meningoencephaloventriculocele in an adult patient that the tomography finding was misinterpreted as an expansive neoplasic lesion with malignant features. We alert for the rare site of localization of this malformative pathology. . A meningoencefalocele transesfenoidal, muitas vezes assintomática, pode simular lesão osteolítica da base do crânio ao exame pela tomografia computadorizadA (TC). O exame pela ressonância magnética (RM) é superior, fornecendo detalhes anatômicos.Relatamos um caso de meningoencefaloventriculocele (MEVC) diagnosticado ocasionalmente à neuroimagem. CASOPaciente do masculino de 42 anos de idade, com história de traumatismo craniano leve há 14 dias. O exame neurológico era normal. A TC revelava formação expansiva para-selar direita que realçava com contraste, associada a solução de continuidade do pavimento selar e da parede lateral direita do seio esfenoidal, erroneamente interpretada como tumoração com características de agressividade.O paciente procurou nosso Serviço para a realização de RM do crânio, que evidenciou herniação do lobo temporal para o interior das células etmoidais posteriores e seio esfenoidal à direita, bem como do corno inferior e do seio cavernoso com a porção intracavernosa do sifão carotídeo direito. A haste pituitária encontrava-se deslocada para a esquerda, não sendo identificada a hipófise (Fig 1). Realizamos cortes complementares tomográficos coronais, com 2 mm e com programa para análise de estruturas ósseas, confirmando a ausência do pavimento selar e da parede lateral direita do seio esfenoidal (Fig 2).Foi sugerida então a correção cirúrgica, a qual foi recusada pelo paciente. DISCUSSÃOMeningocele e encefalocele são herniações extracranianas de meninges e de meninges contendo tecido encefálico respectivamente, através de defeito das estruturas ósseas. A presença de parte do sistema ventricular no interior da encefalocele denomina-se ventriculocele. Essas patologias podem ser classificadas de acordo com a localização ou com o conteúdo 1 .
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.