RESUMOO artigo aborda a retomada do conceito de capital humano nas últimas décadas no contexto da hegemonia de organismos multilaterais mais diretamente vinculados ao pensamento e aos interesses norte-americanos na área educacional, e de demandas que resultam da reestruturação produtiva e sociocultural na Nova Era Capitalista. Ressalta a amplitude das noções metafóricas dele derivadas (Bourdieu e outros) e indica o trecho dos Grundrisse em que Marx refere-se ao homem como sendo o próprio capital fixo criado pelo desenvolvimento de suas capacidades no tempo livre. CAPITALISMO EDUCAÇÃO MARX, KARL SOCIALISMO ABSTRACT ON THE CONCEPT OF HUMAN CAPITAL. The article treats the retaking of the concept of human capital in recent decades in the context of the hegemony of the multilateral organizations more directly linked to the North American thinking and interests in the educational area and the demands which have resulted from the productive, social and cultural restructuring of the New Age of Capitalism. It highlights the breadth of the metaphorical notions derived from it (Bourdieu and others) and cites the excerpt from the Grundrisse in which Marx refers to humans as fixed assets created by the development of their abilities in their free time.
Este artigo aborda questões suscitadas, no plano das identidades, pelas transformações que marcam o mundo do trabalho, a vida social e a experiência subjetiva dos indivíduos nas últimas décadas. Propõe o conceito de Nova Era Capitalista para o tratamento deste período histórico – ressaltando, simultaneamente, a profundidade da mudança e seu caráter capitalista – e noções como as de griffe, adequadas à abordagem da fragmentação e da personalização que caracterizam os processos em curso. Assinala a importância da assimilação da teoria e das práticas “alternativas” pela Nova Era Capitalista. Propõe tratar a questão da identidade a partir da noção de “percursos identitários”. PALAVRAS CHAVE: Nova Era Capitalista, New Age, percursos identitários, trabalho, patchwork, alternativo, griffe. NEW CAPITALIST ERA AND ALTERNATIVE IDENDITY PATHS This article approaches the questions that were raised in the plan of identities by the transformations that mark the world of work, and the individuals’ social life and subjective experience during the last decades. It proposes the New Capitalist Era concept to analyze this historic period. It simultaneously emphasizes the depth of the change and its capitalist features, as well as concepts, such as the griffe one, suit able for the fragmentation and personalization approach that characterizes the ongoing processes. It stresses the importance of the theory of assimilation and “alternative” practices by the New Capitalist Era. It proposes to deal with he identity issue based on the “identity paths” concept. KEYWORDS: New capitalist Era, New Age, identity paths, work, patchwork, alternative, and griffe. Publicação Online do Caderno CRH: http://www.cadernocrh.ufba.br
O Supremo Tribunal Federal - STF, em 2011, pôs em julgamento a ADI 2477 e a ADPF 132. Em decisão favorável polêmica, acabou por reconhecer casais homossexuais como entidades familiares e detentores de direitos legais. Tal questão tem enfrentado forte resistência – inclusive religiosa. Em muitos países, essa temática também vem ganhando espaço na mídia que acaba por amplificar controvérsias inerentes aos contornos atuais daquilo que entende-se por família. Tal controvérsia acaba por entrelaçar em um mesmo destino, mediadores de diversas ordens: mídia, juristas, cidadãos comuns, religiosos etc. O objetivo do presente artigo, portanto, é uma análise do processo produtivo do artefato família na atualidade por meio de um rastreamento de mediadores diversos, controvertidas redes que o colocam em circulação. Com o foco na questão da união homoafetiva e em sintonia com a Teoria Ator-rede – TAR, nossa proposta é seguir de elo em elo a família como um efeito de redes de elementos heterogêneos e gerar um relato cartográfico.
O texto procura abordar as origens do populismo, seja na versão mais clássica dinamizadas pela literatura alemã, seja nas suas idiossincrasias da realidade brasileira, revelando como essa dinâmica política se estabeleceu no Brasil a partir das configurações políticas de Vargas a Lula, até a Operação Lava a Jato. O texto busca analisar criticamente essa trajetória particular do cenário nacional conferindo disposições conceituais e teóricas para revelar as especificidades a realidade brasileira.
O Supremo Tribunal Federal - STF, em 2011, pôs em julgamento a ADI 2477 e a ADPF 132. Em decisão favorável polêmica, acabou por reconhecer casais homossexuais como entidades familiares e detentores de direitos legais. Tal questão tem enfrentado forte resistência – inclusive religiosa. Em muitos países, essa temática também vem ganhando espaço na mídia que acaba por amplificar controvérsias inerentes aos contornos atuais daquilo que entende-se por família. Tal controvérsia acaba por entrelaçar em um mesmo destino, mediadores de diversas ordens: mídia, juristas, cidadãos comuns, religiosos etc. O objetivo do presente artigo, portanto, é uma análise do processo produtivo do artefato família na atualidade por meio de um rastreamento de mediadores diversos, controvertidas redes que o colocam em circulação. Com o foco na questão da união homoafetiva e em sintonia com a Teoria Ator-rede – TAR, nossa proposta é seguir de elo em elo a família como um efeito de redes de elementos heterogêneos e gerar um relato cartográfico.
No abstract
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