Introdução: A implantação de programas de Ginástica Laboral é uma das ações utilizadas pelas empresas para prevenir alterações musculoesqueléticas, desencadeadas pela fadiga durante o trabalho. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática para identificar os instrumentos utilizados na avaliação, acompanhamento e mensuração da eficácia dos programas de Ginástica Laboral. Métodos: Os artigos foram selecionados a partir dos descritores de exercícios físicos realizados no horário de trabalho. Utilizou-se para a revisão sistemática a base de dados da Bireme, Medline via PubMed, Embase, Scopus e Web of Science, em português, espanhol e inglês, no período de 2000 a 2015. Resultados: Após a leitura e análise de 104 estudos na íntegra, foram selecionados 9 estudos, considerando-se o grau de evidência e impacto da pesquisa, tamanho da amostra, instrumentos utilizados para a investigação, tipo de estudo (clínicos randomizados e controlado) e as variáveis analisadas. Foram identificados, para a avaliação da eficácia da ginástica laboral no trabalho, diferentes modelos de questionários e escalas para avaliação de percepção de dor, desconfortos musculoesqueléticos, capacidade funcional no desempenho e produtividade e aspectos ligados í organização do trabalho. Conclusão: Os instrumentos utilizados nestes estudos apresentaram evidências de validade e reprodutibilidade, entretanto, observou-se a heterogeneidade nos critérios de escolha e a falta de uniformidade dos instrumentos escolhidos pelos pesquisadores, apesar das suas propriedades psicométricas. Embora os questionários e escalas sejam instrumentos amplamente utilizados pela comunidade científica para avaliar a percepção de dor, desconforto muscular ou fadiga, fica claro que não foram desenvolvidos considerando a especificidade dos programas de ginástica laboral ou com objetivo de avaliar intervenções de programas de exercícios físicos.Palavras-chave: ginástica, exercício, local de trabalho, avaliação de programas.Â
A ata de defesa com as respectivas assinaturas dos membros da banca examinadora encontra-se no processo de vida acadêmica do aluno. DATA DA DEFESA: 24/08/2017 v DEDICATÓRIA Aos meus Pais Joaquim e Leonilda (in memorian), que mesmo com todas as dificuldades em suas vidas, despertaram em mim, desde a infância, a paixão pela leitura e não pouparam esforços para que eu tivesse a oportunidade de estudar. Eles foram sempre a minha inspiração e motivação na busca por conhecimento. Com muito amor, recebam toda minha gratidão! vi AGRADECIMENTOS Meu eterno agradecimento a Deus e aos Anjos que me ampararam durante esse trabalho e em todos os momentos de dificuldade. Sou muito grata pelas oportunidades que me foram concedidas na vida e pela realização deste grande sonho! Ao Prof. Dr. Valmir Antonio Zulian de Azevedo, que me convidou para conhecer a Área de Saúde do Trabalhador, me aceitou como aluna especial e foi meu orientador na primeira fase desse doutorado. Sua contribuição na definição do tema e nos primeiros passos dessa pesquisa foi ímpar e serei sempre grata por seu apoio. Ao Prof. Dr. Sérgio Roberto de Lucca, por me acolher como sua orientanda, pelo apoio e incentivo que me guiaram nas mais difíceis etapas dessa pesquisa. Um aprendizado que fará parte da minha história.
Objetivo: Analisar as barreiras apresentadas por trabalhadores do setor administrativo de uma empresa do ramo químico na cidade de São Paulo para não participar da ginástica laboral (GL). Métodos: Pesquisa do tipo descritiva, transversal, exploratória. Amostra: 176 participantes, sendo 98 (55,7%) homens e 78 (44,3%) mulheres, com média de idade 35 e 29 respectivamente. Seleção não probabilística e intencional dos participantes e da empresa. Na análise dos dados adotou-se a estatística descritiva e o teste de qui-quadrado (p < 0,05). Resultados: 44 participantes responderam não participar do programa (12 homens e 32 mulheres); as principais barreiras apontadas pelos participantes foram: “falta de tempo” (28,4%), “excesso de trabalho” (19,8%), “compromissos diversos” (16,9%), “já pratica atividade física” (14,8%). Conclusão: Os fatores organizacionais do trabalho apresentam importantes barreiras que podem influenciar na adesão à participação na GL. Recomenda-se ampliar a análise dos fatores organizacionais e das percepções dos(as) trabalhadores(as) de todos os setores envolvidos, para adequar a GL às peculiaridades da organização onde é desenvolvida.
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