Audi tory processing and phonemic discrimination are essential for communication. Type of study: Retrospective. Aim:To evaluate auditory processing and phonemic discrimination in children with normal and disordered phonological development. Material and Methods:An evaluation of 46 children was carried out: 22 had phonological disorders and 24 had normally developing speech. Diotic , monotic and dichotic tests were applied to assess auditory processing and a test to evaluate phonemic discrimination abilities.Design: Cross-sectional, contemporary. Results:The values of normally-developing children were within the normal range in all auditory processing tests; these children attained maximum phonemic discrimination test scores. Children with phonological disorders performed worse in the latter, and presented disordered auditory processing. Conclusion:Auditory processing and phonemic discrimination in children with phonological disorders are altered. Braz J Otorhinolaryngol. 2010;76(6):762-8. ORIGINAL ARTICLE BJORL
hearing discrimination inability can be a causative or aggravating factor of phonological disorder, although this rule does not apply to all cases.
OBJETIVO: Investigar a relação entre as habilidades auditivas e as combinações de traços presentes na fala de crianças com desvios fonológicos. MÉTODOS: Participaram da pesquisa 22 crianças com diagnóstico de desvio fonológico, com idades entre 5 e 7 anos e de ambos os gêneros. Foi feita a coleta dos dados de fala por meio do teste Avaliação Fonológica da Criança. A combinação de traços foi observada mediante o Modelo Implicacional de Complexidade de Traços (MICT). Os traços adquiridos consideraram uma produção correta acima de 80%. Foram aplicados ainda os testes: Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo (triagem), Teste Dicótico de Dissílabos Alterados (SSW), Teste Dicótico de Dígitos, Teste de Fusão Binaural, Teste de Fala no Ruído e o Teste de Logoaudiometria Pediátrica (PSI). RESULTADOS: Todas as crianças obtiveram 100% de êxito no PSI. Nos testes de fala no ruído e de fusão binaural, bem como na triagem, os sujeitos também obtiveram médias altas. Os testes SSW e Dicótico de Dígitos mostraram escores baixos. A combinação de traços que se mostrou mais alterada foi a [+aproximante,+contínuo], que está na composição do fonema /r/, seguida de [coronal,+contínuo]/(-anterior), que compõem os fonemas /ʃ,ʒ/. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos nos testes SSW e Dicótico de Dígitos mostraram haver alteração nas habilidades de ordenação temporal complexa e figura-fundo, bem como memória sensorial defasada. Ao relacionar com os traços, estas alterações encontradas podem comprometer a aquisição destes traços descritos.
A hanseníase é uma doença que tem altos níveis de incidência no Brasil. De origem bacteriana crônica, com alta infectividade e baixa patogenicidade, tem como hospedeiro primário o homem e como agente etiológico o Mycobacterium leprae. O bacilo de Hansen, como também é conhecido o agente, se acumula principalmente na pele, nos nervos periféricos e pares cranianos, levando a diversas lesões cutâneas, também à perda da condução neural e, consequentemente, a severas alterações anatômicas e funcionais nas extremidades do corpo, como membros e região orofacial. De acordo com estas premissas, foi realizada uma revisão da literatura com intuito de mostrar a fisiopatologia da doença e sua classificação de acordo com as suas manifestações. Desta forma, a literatura, por intermédio de alguns estudos, mostrou que esta doença pode provocar alterações que comprometem significativamente a voz, a audição, os órgãos fonoarticulatórios e as funções estomatognáticas, tornando-se assim, de grande relevância à Fonoaudiologia.
TEMA: processamento auditivo (PA) e consciência fonológica (CF) em crianças com e sem desvio fonológico. OBJETIVO: comparar o desempenho de crianças com e sem desvio fonológico em teste de CF e verificar a possível relação entre os desempenhos nas distintas tarefas deste teste com o desempenho na avaliação do PA. MÉTODO: participaram da pesquisa 44 crianças com e sem diagnóstico de desvio fonológico, com idades entre 5:0 anos e 7:0 anos e de ambos os sexos. Após coleta da amostra de fala os sujeitos foram divididos em grupo estudo (GE), composto por crianças com desvio fonológico, e grupo controlo (GC) com crianças sem desvios fonológicos. Foi feita avaliação da CF por meio do uso do Protocolo de Tarefas de Consciência Fonológica (PTCF), e avaliação simplificada do PA (triagem), Teste de Dissílabos alterados - Staggered Spondaic Word (SSW), Teste Dicótico de Dígitos e o teste de Fusão binaural. RESULTADOS: tanto na avaliação de CF quanto nas avaliações do PA, as crianças do GC obtiveram resultados superiores àqueles obtidos pelas crianças do GE. Ao correlacionar o PA com a CF, houve mais correlações no GE. CONCLUSÃO: há significativa relação entre o desempenho do PA e os êxitos obtidos nas tarefas de CF em crianças com desvios fonológicos.
Phonol ogical speech disorders are characterized by abnormal development towards the adult target pattern; its etiology is unknown. It is thought the this condition results from auditory processing disorders involving the abilities required for human beings to understand what is heard. Aim:To investigate the relationship between auditory processing and the acquisition of disordered or normal speech, drawing comparisons between these profiles. Material and Method:A prospective, contemporary, cross-sectional study comprising a sample of 44 subjects aged 5 to 7 years; two groups were formed: a study group (SG) comprising children with disordered speech acquisition, and a control group (CG) consisting of children with normal speech acquisition. A simplified evaluation of auditory processing was undertaken: the PSI test in Portuguese; the speech-in-noise test; the binaural fusion test; the dichotic digit test; and the staggered spondaic word test (SSW).Results: There was a statistically significant difference between the two groups; the SG scored worse than the CG in all the tests. The PSI test only -with a 100% success rate -scored equally in both groups. Conclusion:Auditory processing may affect speech development. Braz J Otorhinolaryngol. 2010;76(6):718-22. ORIGINAL ARTICLE
It is thought that a close relationship exists between auditory processing, the acoustic reflex and speech.Aim: A retrospective study to evaluate these three aspects in children with and without phonological disorders and seek any relationship among them.Material Methods: 46 children were enrolled: 24 had normal speech abilities and 22 had phonological disorders. All children underwent auditory processing and acoustic reflex threshold testing. Design: Cross-sectional contemporary.Results: Auditory processing and acoustic reflex thresholds were abnormal in all children with phonological disorders. This was not the case in children with normal speech development. Conclusion:Changes in the auditory processing and acoustic reflex thresholds are closely related to speech difficulties. Braz J Otorhinolaryngol. 2010;76(6):753-61. ORIGINAL ARTICLE BJORL
OBJETIVO: Analisar a ocorrência de onset complexo pré e pós-tratamento em crianças tratadas com três diferentes modelos de terapia fonológica. MÉTODOS: Participaram 21 sujeitos com desvio fonológico, 16 meninos e cinco meninas, com idades entre quatro e sete anos e 11 meses, divididos em grupos de sete sujeitos de acordo com o modelo utilizado para o tratamento: Ciclos Modificado, Oposições Máximas e ABAB-Retirada e Provas Múltiplas. Verificou-se os dados do sistema fonológico inicial e final, referentes à produção total de onsets complexos e dos onsets complexos com /l/ e com /r/. Estes foram classificados em: não adquiridos, de 0 a 39%; parcialmente adquiridos, de 40 a 69% e adquiridos de 70 a 100%. Os dados foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: Quanto ao total de onsets complexos, nos Modelos de Ciclos e Oposições Máximas, houve diferença nas médias dos onsets complexos não adquiridos e dos onsets complexos adquiridos antes e após a terapia e, no Modelo ABAB apenas nos onsets complexos adquiridos (p<0,05). No onset complexo com /r/ verificou-se o mesmo resultado. No onset complexo com /l/, somente no Modelo de Ciclos houve diferença entre as médias dos onsets complexos não adquiridos e dos onsets complexos adquiridos. Em todos os modelos foi diferente a classificação de onsets complexos não adquiridos para onsets complexos adquiridos, pré e pós-tratamento. CONCLUSÃO: Os três modelos de terapia fonológica se mostraram eficientes para o tratamento da estrutura silábica onset complexo.
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