-Background -The medical advances is not always related to homogeneous good results for all the patients. This is the case of laparoscopic cholecystectomy, whose advantages are largely recognized in the medical literature. However, this operation most dreaded complication, iatrogenic major bile duct injury, is rising in the last years, despite the learning curve, and stabilized in a level higher than that experienced in open cholecystectomy. Among the features which can bring to this event a good outcome is the use of transhepatic transanastomotic tubes in association with the corrective hepaticojejunostomy. Aim -To report a 20 years experience on biliary reconstruction of bile duct injuries with the use of transhepatic transanastomotic tubes. Methods -Data were analysed from 338 patients who underwent operation for major bile duct injuries between January 1988 and December 2009. Results -All the 338 patients were submitted to Roux-en-Y hepaticojejunostomy (Hepp-Couinaud approach) or distinct cholangiojejunostomies, all with the use of transhepatic transanastomotic silastic tubes. A successful long-term result was achieved in 240 (92,9%) of 338 patients, including those who required subsequent procedures. Conclusion -Benign bile duct strictures near the hepatic duct confluence remains a surgical challenge. The use of silastic transhepatic transanastomotic tubes in high biliary tract reconstruction is an option which can provides a successful repair of bile duct injuries with low complication rates.RESUMO -Racional -Os avanços da medicina nem sempre estão relacionados a bons resultados homogêneos para todos os pacientes. Este é o caso de colecistectomia laparoscópica, cujas vantagens são amplamente reconhecidos na literatura médica. No entanto, ela pode trazer consigo temida e grave complicação que é lesão iatrogênica da via biliar extra-hepática. Ela vem aumentando nos últimos anos, apesar da curva de aprendizagem já estar ultrapassada na maioria dos centros. Está estabilizada em nível mais elevado do que o registrado nas colecistectomias laparotômicas. Na reparação das grandes lesões bom resultado pode ser alcançado com a utilização de tubos transanastomóticos em associação à hepaticojejunostomias. Objetivos -Relatar 20 anos de experiência na reconstrução das vias biliares por lesão ductal com o uso de tubos transanastomóticos.
RACIONAL: Embora a ressecção seja ainda o procedimento de escolha no tratamento curativo das lesões malignas do fígado, o sangramento permanece como fator de morbidade com grande impacto na cirurgia hepática. Com o intuito de minimizar esta complicação, diversas opções tecnológicas têm sido utilizadas, entre elas mais recentemente a radiofrequência, permitindo que o procedimento seja realizado com incisões menores, sem necessidade de clampeamento vascular, com mínima dissecção hepática, ou sangramento. OBJETIVO: Apresentar os resultados em uma série de pacientes utilizando nova técnica de ressecção do parênquima hepático através de agulhas paralelas de radiofrequência bipolar desenvolvidas pelos próprios autores, verificando o impacto no sangramento trans-operatório dos pacientes submetidos à hepatectomias. MÉTODOS: Sessenta pacientes foram submetidos à ressecção hepática através do uso da radiofrequência bipolar. O sangramento per-operatório foi avaliado através da medição do volume coletado em aspirador e pela diferença de peso nas compressas utilizadas durante o procedimento. Todos os casos foram acompanhados em sua função hepatocitária através de exames laboratoriais durante a primeira semana de pós-operatório. RESULTADOS: As ressecções hepáticas foram realizadas com média de 87 minutos, tamanho médio da incisão abdominal de 14 cm e sangramento médio de 58 mililitros. Nenhum paciente recebeu transfusão de sangue ou derivados. Não foram utilizados cateteres venosos centrais. Todos pacientes obtiveram rápida recuperação anestésica, obtendo alta da sala de recuperação para a enfermaria em menos de 12 horas. A drenagem pós-operatória foi anotada até a retirada do dreno abdominal em todos os pacientes. O tempo de internação hospitalar médio foi de 3,2 dias. Após um pico de elevação das provas de função hepática nos primeiros três dias, todos apresentaram retorno destes exames aos parâmetros pré-operatórios ao final do 1o mês. CONCLUSÃO: É possível, factível e válida a utilização de agulhas de radiofrequência para a realização de hepatectomias, mesmo maiores, reduzindo o sangramento.
RACIONAL: Para diminuir o sangramento em ressecções hepáticas diversas opções tecnológicas têm sido divulgadas, dentre elas a radiofrequência. A intenção dos vários métodos é evitar o clampeamento vascular, fazer menor dissecção hepática e obter menor sangramento. OBJETIVO: Apresentar uma nova técnica de agulhas paralelas de radiofrequência bipolar desenvolvidas pelos próprios autores e os detalhes técnicos de seu uso. MÉTODOS: O sistema de agulhas apresenta dois eletrodos paralelos (18 gauge cada) de 25 cm de comprimento, separados entre si por uma distância de 1,5 cm, onde apenas os 4 cm distais dissipam energia gerada por um eletrobisturi bipolar. Estas agulhas são refrigeradas através de um sistema de resfriamento interno por fluxo contínuo de água destilada gelada estéril a 0oC, cuja temperatura é mantida através da presença de gelo, formado também por água destilada estéril. A operação é realizada sob anestesia geral, não sendo utilizados cateteres venosos centrais durante ou após o procedimento. As incisões realizadas podem ser subcostal direita e mediana supra-umbilical. RESULTADOS: A experiência inicial de sua utilização nas ressecções hepáticas mostraram média de 87 minutos, tamanho médio da incisão abdominal de 14 cm e sangramento médio de 58 ml. Nenhum paciente do grupo inicial recebeu transfusão de sangue ou derivados. CONCLUSÃO: As agulhas de radiofrequência bipolares resfriadas são viáveis e reduzem o sangramento nas ressecções hepáticas.
Gastrointestinal stromal tumours (GISTs) are the most common mesenchymal neoplastic lesions of the gastrointestinal tract. Since the duodenum is a rare location for GIST, diagnosis and treatment can be challenging due to the complex anatomy of this region. The case of a 53‐year‐old male patient with obscure gastrointestinal haemorrhage caused by a duodenal GIST, in which complete surgical resection was performed successfully, is reported.
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