Chemistry teacher education courses. Those practices are based on three theoretical ideas: i) Johnstone's triplet about the three levels of chemical knowledge (macroscopic, microscopic and symbolic) which imposes challenges due to the significance of chemical language, leading us to discuss ii) the importance of the verbal language in chemistry teaching-learning processes, and iii) in the role of investigative experiments for exploring students' ideas and promote abstract thought. Those practices focuses on the relation of the chemical triplet with investigative experiments for promoting meanings' negotiations between lecturer and his students by means of pedagogical mediations and discursive interactions. In this sense, some research contributions about chemical education are related with central ideas of the historical-cultural approach proposed by Vigotski and collaborators aiming to highlight the importance of chemical lecturers in chemistry teacher education courses.
In this article we analyze the different conceptions of teaching that coexist in the Chemistry scientific field, resulting from different habitus between chemists and chemical educators. These shocks are presented and grounded on the bases of the concepts of the science field and habitus proposed by Bourdieu, and that find support in the university structure's organization, justifying the proposition of some actions that can increase the academic recognition of the PEQs in that field. The results point to the importance of actions aimed at strengthening academic links between chemical and chemical educators. INTRODUÇÃOO nosso objetivo neste artigo é analisar os embates existentes entre o significativo desenvolvimento de Pesquisas em Ensino de Química (PEQ) e algumas resistências ao seu reconhecimento acadêmico, no âmbito das concepções pedagógicas e epistemológicas que têm sido reproduzidas na formação inicial de professores de Química no Brasil. Para tanto, analisamos as contribuições da PEQ e as tensões que a própria estrutura universitária promove nos cursos de Licenciatura em Química no Brasil.Nesse sentido, para desenvolvimento deste artigo, além de pesquisa bibliográfica para evidenciar o desenvolvimento da PEQ e da área de Educação Química em nosso país, realizamos uma pesquisa em sites da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e do CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa) para obter dados sobre projetos de PEQ em programas de pós-graduação (PPGs) em Educação e em Ensino, e em grupos de pesquisa (BRASIL, 2016a;2016b).Apoiando-nos em contribuições teóricas de Pierre
O presente trabalho apresenta uma experiência de divulgação científica extensionista, vinculada à matriz curricular de um curso de licenciatura em Ciências, denominada Cientista por um dia, realizada durante a pandemia de Covid-19. A proposta caracterizou-se por encontros síncronos com estudantes de educação básica para a realização de atividades experimentais investigativas que dialogassem com as questões científicas vigentes. Durante os anos de 2020 e 2021, cerca de 290 estudantes oriundos de 13 escolas públicas e privadas participaram das atividades, monitorados por bolsistas de extensão. Os resultados indicam que, apesar do ambiente remoto dificultar as interações entre os estudantes participantes, eles puderam expressar suas dúvidas e opiniões ao longo dos encontros. A atividade constitui-se importante componente formativo para os futuros professores, que puderam conhecer a realidade do ensino remoto na educação básica e as dificuldades enfrentadas pelos professores durante a pandemia. Além disso, a experiência possibilitou uma relação dialógica entre a universidade e as escolas, a interação profissional e o fortalecimento da tríade ensino-pesquisa-extensão.
O presente trabalho propõe uma estratégia didática que articula a importância de mediações pedagógicas com a organização de ideias químicas envolvidas em um experimento, segundo os três níveis do conhecimento químico (fenomenológico, representacional e teórico-conceitual). Esta estratégia foi desenvolvida junto a trinta futuros professores de Química, visando ensiná-los a como abordar e explorar experiências investigativas, contradizendo que a experimentação comprova a teoria, e evidenciando a importância da interlocução professor-aluno como mediação de negociação de significados. Nesta, a palavra docente orienta, deliberadamente, o pensamento dos alunos, auxiliando-os no processo interpretativo da experiência e de sua mediação no processo de elaboração de conceitos químicos altamente abstratos.
<p>O presente trabalho pretende discutir as contribuições da pesquisa na formação por meio da análise dos temas privilegiados por trabalhos de Iniciação Científica da área de ensino de química apresentados nas Jornadas Nacionais de Iniciação Científica (JNIC). O trabalho é de cunho qualitativo e está baseado na pesquisa documental. Para a coleta dos dados recorremos aos Anais das Jornadas Nacionais de Iniciação Científica publicados na página da Sociedade e acessamos os resumos dos trabalhos apresentados, no período de 2005 a 2017. A análise dos trabalhos se deu por meio de análise de conteúdo dos resumos simples e classificação dos trabalhos pelos eixos temáticos: i) Formação Inicial e Continuada, ii) Ensino-Aprendizagem, iii) Materiais-didáticos, iv) Experimentação e v) Educação Inclusiva. A discussão tecida proporcionou um mapeamento das tendências das pesquisas de Iniciação Científica (IC) desenvolvidas naquele evento, identificando as temáticas de investigação que estão sendo abordadas.</p>
A presente investigação insere-se no campo de estudos e pesquisas da formação de professores, focalizando em especial a formação de educadores químicos. Nesse contexto, apresenta-se como objetivo entender a função do professor de química em sua profissionalidade, à luz das compreensões dos docentes de um curso de licenciatura em Ciências de uma universidade pública do estado de São Paulo. Para tanto, com base em pressupostos da pesquisa qualitativa, foram entrevistados seis professores formadores por meio de entrevistas semiestruturadas. As análises foram construídas a partir dos seguintes eixos: i) Entendimento sobre o que é ser professor de química; ii) A profissão forjada na própria trajetória de vida. Os resultados apontam para a valorização da formação inicial, para a relevância das relações aluno-professor e para o entendimento do professor sobre sua identidade profissional.
Este artigo de natureza teórica insere-se no campo de estudos da Educação e tem como objetivo analisar, face aos desafios de articulação teórico-metodológica em pesquisas educacionais realizadas na abordagem histórico-cultural, como a entrevista pode figurar como instrumento metodológico para a construção de dados. Nesse sentido, são fundamentados conceitos concernentes às diretrizes do método segundo essa abordagem, focalizando uma proposição de entrevista dialógica (FREITAS, 2002; 2007). Os referenciais teóricos que norteiam tal discussão são Lev S. Vigotski e Mikhail M. Bakhtin. Propõe-se a articulação da abordagem histórico-cultural e da perspectiva enunciativa como fundamento para a construção, realização e análise das entrevistas. As considerações tecidas acenam para as contribuições da abordagem histórico-cultural no que se refere às possibilidades de apreensão do fenômeno em movimento. Conclui-se que a entrevista dialógica, como instrumento metodológico amparado nos princípios da dialogia, se apresenta como campo profícuo de elaboração e reelaboração de sentidos sobre o objeto em discussão.
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