A pessoa com Síndrome de Down (SD) apresenta uma alteração no número de autossomos, apresentando particularidades físicas, motoras, cognitivas e linguísticas, sendo necessárias intervenções específicas para que as habilidades do sujeito sejam desenvolvidas de forma significativa. Deste modo, os objetivos deste artigo consistem em revisar a literatura que discutem a despeito das dificuldades que passam ou que possam interferir na aquisição e desenvolvimento da linguagem da pessoa com Síndrome de Down. Na metodologia foi realizada uma Revisão Integrativa (RI) de literatura sobre aspectos, tendências e avanços relacionados à Síndrome de Down publicados na Revista Brasileira de Educação Especial no período que consiste entre 2005 à 2020. Pôde-se constatar que as crianças com SD apresentam consideráveis dificuldades no desenvolvimento da linguagem, bem como da família e dos professores em lidar com esse sujeito, assim, é indispensável que a família, escola e outros profissionais que acompanham a criança com Down construam uma relação baseada no trabalho colaborativo, de modo que os diversos saberes sejam considerados possibilitando situações de aprendizagem significativa no que cerne a aquisição da linguagem. Dentre as estratégias identificadas ressaltamos: a importância da família na construção de diálogos; influência da leitura diária para que a criança aumente seu vocabulário e compreenda as organizações sintáticas da língua; trabalho com gêneros textuais pelos professores; possibilitar à criança com SD o contato com outras crianças com e sem a síndrome, para que tenham contato com diferentes linguagens por meio de brincadeiras, jogos, danças e músicas; caso necessário, fazer uso de comunicação alternativa.
Acessibilidade digital é um mecanismo de alcance a todo e qualquer conteúdo na web em que todas as pessoas devem ter sem a ajuda de outrem, independentemente de suas necessidades. Os recursos virtuais incorporam aspectos que envolvem compreensão, interação e navegação. Desde a virada do século, no começo dos anos 2000, ouvimos que estamos vivendo a era digital. Já quase 21 anos depois, nos vemos cada vez mais imersos na tecnologia, agora mais do que nunca potencializadas pelo isolamento social. Nesse sentido, o processo ensino-aprendizagem tem se tornado cada vez mais desafiador. Pautado nessas questões, temos como objetivo analisar os aspectos legais que abordam sobre a acessibilidade, considerando o contexto de ensino remoto vivenciado a partir das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação. Dessa forma, devido à natureza dos objetivos firmados neste trabalho entendemos que a pesquisa é de abordagem qualitativa, e de natureza metodológica, exploratória e bibliográfica. Os resultados apontam que toda essa situação pandêmica em que nos encontramos é complexa e desafiadora e que diversas dificuldades também se fazem presentes no cenário escolar e que é inegável a necessidade dos docentes e discentes de se reinventarem. Mais ainda, desafia equipes diretivas, professores, estudantes e famílias. No que diz respeito ao ensino remoto, um aspecto a ser considerado é a exclusão digital especialmente da parcela da população que apresenta alguma deficiência, pois a tecnologia digital também pode alcançar as pessoas com deficiências, ao passo que existem aplicativos, softwares e equipamentos que possibilitam a acessibilidade a informação, entretenimento, sociabilidade entre outros benefícios. Enfim, as escolas devem problematizar e repensar uma forma de ensinar e aprender e a tecnologia pode e deve ser uma aliada do ensino-aprendizagem e ser capaz de proporcionar diversos benefícios. Assim, a expectativa é que seu uso se torne comum.
A avaliação caracteriza-se como um instrumento capaz de definir as condições de aprendizagem do aluno e sua relação com o ensino. Assim, a avaliação da aprendizagem dos alunos com deficiência deve ter a mesma função que tem para os demais alunos: sendo formativa, processual, mediadora, investigativa e inerente ao processo pedagógico. Desta forma, elencamos como objetivo geral: Analisar os tipos de concepções existentes sobre avaliação escolar nas pesquisas submetidas na Revista Brasileira de Educação Especial. Para isso definimos os seguintes objetivos específicos: identificar como os pesquisadores percebem a avaliação escolar na educação especial e os paradigmas educacionais predominantes; caracterizar o tipo de avaliação escolar presente nas escritas dos pesquisadores no período de 2006-2020 e compreender como estão sendo desenvolvidas as pesquisas sobre a avaliação escolar para o público-alvo da Educação Especial na perspectiva inclusiva. Esta pesquisa possui uma abordagem qualitativa, e de natureza metodológica exploratória e bibliográfica. O interstício selecionado para o Estado da Arte refere-se ao ano de 2006 a 2020, a justificativa deve-se a ser um período em que estão disponíveis na biblioteca virtual Scielo todos os números publicados. Neste intervalo de quinze anos foram lançadas 61 edições, e estas tornaram nosso corpus de análise. Foram identificadas 594 pesquisas que versavam sobre educação especial num contexto geral, ao refirmamos as buscas sobre a avaliação na educação especial delimitamos o nosso corpus de pesquisa com um catálogo de 26 pesquisas. Percebemos a preferência em avaliações que não contemplam o âmbito escolar, apenas instrumental.
CONSIDERANDO A EDUCAÇÃO DE SURDOS, NO QUE SE REFERE A FORMAR LEITORES CRÍTICOS, REFLEXIVOS E CONSTRUTORES DO SEU PRÓPRIO PENSAMENTO, FOI IDEALIZADA A ESCRITA DESSE ARTIGO. DESTACAMOS A IMPORTÂNCIA DE INCENTIVAR O ENSINO DA LITERATURA SURDA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM, NESSE SENTIDO CABE DIZER QUE A ESCOLA É O ESPAÇO FUNDAMENTAL PARA MEDIAÇÃO DESSE PROCESSO. O ARTIGO OBJETIVA ANALISAR AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS E METODOLOGIAS UTILIZADAS POR PROFESSORES EM SALAS DE AULAS REGULARES, PARA O ENSINO DA LITERATURA INFANTIL NA FORMAÇÃO CULTURAL, LINGUÍSTICA E IDENTITÁRIA DE ESTUDANTES SURDOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. NO QUE CERNE AO QUADRO TEÓRICO-METODOLÓGICO, O ESTUDO FOI CIRCUNSCRITO NA PESQUISA QUALITATIVA, EXPLORATÓRIA E DO TIPO BIBLIOGRÁFICA REFERENTE AO OBJETO DE ESTUDO. COM OS RESULTADOS OBTIDOS NA PESQUISA PODEMOS INFERIR A NECESSIDADE DE UMA EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA ESTUDANTES SURDOS, EM QUE O ENSINO SEJA REALIZADO EM LIBRAS, ABORDANDO ASPECTOS RELATIVOS À CULTURA E LITERATURA SURDA, COM O INTUITO DE FORMAR UM LEITOR CRÍTICO-REFLEXIVO POR MEIO DO USO DE DIFERENTES GÊNEROS TEXTUAIS E O USO DA ESCRITA DE SINAIS (SIGNWRITING).
O referido artigo apresenta uma abordagem a respeito das tecnologias assistivas e digitais na educação especial: o que foi possível realizar em tempos de pandemia da Covid-19. Tem como objetivo identificar quais as tecnologias assistivas e digitais foram utilizadas pelos docentes no ensino remoto aos estudantes público-alvo da educação especial em duas escolas da rede pública municipal de Teresina e, uma em Picos-PI, durante a pandemia da Covid-19. Para o desenvolvimento da pesquisa, se fez inicialmente uma pesquisa de campo de cunho exploratório, a partir de uma abordagem qualitativa. Para coleta de dados utilizamos entrevistas semiestruturadas, optamos nesta pesquisa, pelo tipo descritiva, como complemento, utilizou-se o método indutivo com o propósito de melhor expor o objeto de estudo aqui apresentado. Como possíveis resultados observamos que a utilização das tecnologias assistivas e digitais ainda não ocorrem de forma efetiva nas práticas pedagógicas durante o ensino remoto aos estudantes com deficiência, deixando-os em uma inclusão mascarada, ou seja, excluídos. Assim, acredita-se que a formação continuada dos docentes sobre as tecnologias digitais e assistivas faz-se necessária para favorecer inclusão nas práticas pedagógicas no ensino remoto, bem como a interlocução ente os professores da sala regular e do atendimento educacional especializado, com intuito de viabilizar um trabalho colaborativo que favoreça a participação efetiva desses estudantes público-alvo da educação especial.
O contexto pandêmico ocasionou efeitos sociais, econômicos e políticos, causando grandes impactos nos profissionais da educação, devido às mudanças na forma de organizar e ministrar as aulas, antes presenciais, e, agora, híbridas e, principalmente, remotas. Isso custou à classe docente desde a aquisição de novos equipamentos ao aprofundamento no viés do letramento digital para dominar recursos virtuais para dinamizar suas atividades. Nesse contexto, os estudantes (incluindo o públicoalvo da Educação Especial-PAEE) também tiveram que se adaptar com a interação através da tela e a aprendizagem em casa. Atentando-se ao acompanhamento especializado, necessário ao grupo de estudantes PAEE, nos propomos a refletir sobre a educação escolar direcionada ao Surdo na pandemia, visto que boa parte deles utilizam uma língua de sinais para se comunicar. Temos como objetivo geral refletir sobre as nuances educacionais que podem ser oferecidas pela escola através do ensino remoto ao estudante Surdo. Como aporte teórico, nos baseamos em autores que dialogam 1) a respeito da inclusão, como; 2) sobre a Surdez, 3) metodologias de ensino ao Surdo e 4) sobre o ensino online e remoto. A inclusão escolar é necessária para potencializar a aprendizagem do PAEE. Assim, quando nos referimos ao Surdo, devemos levar em conta aspectos culturais e linguísticos, que devem ser evidenciados nas aulas e nas atividades desenvolvidas, sempre que possível, e buscando uma formação continuada para estar a par de novos recursos tecnológicos.
No início do século XXI, a educação dos Surdos brasileiros passou a ter um aparato de legislações que vão desde o reconhecimento da língua de sinais, a denominada Libras até a criação de cursos de nível superior e garantia de formação continuada para os profissionais que lidam diretamente com esse público na escola regular. Nesse artigo, realizamos uma retomada da trajetória histórica no processo de escolarização dos Surdos, assim como, dos documentos legais mais expressivos que trazem como conteúdo a acessibilidade. Por meio da abordagem qualitativa e de uma pesquisa bibliográfica e exploratória, foi construído uma apresentação das leis e de teóricos que abordam sobre a educação especial em perspectiva inclusiva, para fundamentar a análise acerca da Lei n° 14.191/21 e Decreto nº 10.502/20 evidenciando as projeções para o Surdo. Notamos certas divergências entre os documentos e lacunas sobre a estrutura pedagógica sobre o ideal de escola bilingue para o Surdo.
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