Objetivo: Analisar o aprazamento de medicamentos por enfermeiros no que se refere à ocorrência de potenciais interações medicamentosas. Metodologia: Estudo descritivo, retrospectivo, com análise documental e abordagem quantitativa. Resultados: Foram analisadas 62 prescrições medicamentosas e identificados 39 sub-grupos de medicamentos. Os medicamentos mais prevalentes foram os diuréticos, seguidos pelos anti-hipertensivos e beta-bloqueadores. Identificou-se 729 doses de medicamentos e 446 medicamentos em 62 prescrições analisadas. A média de doses por prescrição foi de 11,7 e a média de medicamentos por prescrição foi de 7.1. Foram identificadas 52 potenciais interações medicamentosas, de acordo com a biblioteca de fármacos Medscape Drug Interaction Checker®. Conclusão: Ocorreram potenciais interações medicamentosas decorrentes do aprazamento de medicamentos. No entanto, está prática pode ser uma importante barreira em prol da segurança do paciente, quando aliada ao conhecimento científico do profissional, equipe multidisciplinar e tecnologia efetiva que dê suporte a uma prática mais segura.
RESUMO Objetivo: analisar a adesão à identificação do paciente por pulseira pela equipe de saúde e pelos pacientes. Método: trata-se de estudo quantitativo, descritivo e documental. Constituiu-se a amostra por 137 pacientes internados em uma unidade cardiointensiva de um hospital universitário. Coletaram-se os dados, mediante o preenchimento de um formulário estruturado, em seguida, organizados e analisados utilizando-se a estatística descritiva simples. Resultados: observou-se a presença da pulseira de identificação em 100% dos pacientes. Destes, 26% apresentavam não conformidades. Ansalisou-se, a partir dos relatos dos pacientes, que 61% dos profissionais não utilizaram a pulseira para identificá-los no momento dos procedimentos e 90% dos pacientes não foram orientados quanto ao motivo e importância da utilização da pulseira. Conclusão: observou-se de forma unânime a identificação dos pacientes, no entanto, necessita-se, na prática, de maior sensibilização e treinamento da equipe multiprofissional para a adequação conforme se preconiza na Meta 1 de Segurança do Paciente. Descritores: Segurança do Paciente; Sistemas de Identificação de Pacientes; Qualidade da Assistência à Saúde; Gestão de Risco; Hospitalização; Hospitais Universitários.ABSTRACT Objective: to analyze the adherence to the identification of the patient by hospital wristband by the health team and by the patients. Method: this is a quantitative, descriptive and documentary study. The sample consisted of 137 patients hospitalized in a cardio-intensive unit of a university hospital. Data was collected by completing a structured form, then organized and analyzed using simple descriptive statistics. Results: the presence of the identification wristband was observed in 100% of the patients. Of these, 26% had nonconformities. From the patients' reports, 61% of the professionals did not use the wristband to identify them at the time of the procedures and 90% of the patients were not guided as to the reason and importance of the use of the wristband. Conclusion: the identification of patients was unanimously observed, however, it is necessary, in practice, to increase awareness and training of the multi-professional team for the adequacy as recommended in Goal 1 of Patient Safety. Descriptors: Patient Safety; Patient Identification Systems; Quality of Health Care; Risk Management; Hospitalization; Hospitals, University.RESUMENObjetivo: analizar la adhesión a la identificación del paciente por pulsera por el equipo de salud y por los pacientes. Método: se trata de un estudio cuantitativo, descriptivo y documental. Se constituyó la muestra por 137 pacientes internados en una unidad cardiointensiva de un hospital universitario. Se recogen los datos, mediante el llenado de un formulario estructurado, a continuación, organizado y analizado utilizando la estadística descriptiva simple. Resultados: se observó la presencia de la pulsera de identificación en el 100% de los pacientes. De ellos, el 26% presentaba no conformidades. Se analizó, a partir de los relatos de los pacientes, que el 61% de los profesionales no utilizaron la pulsera para identificarlos en el momento de los procedimientos y el 90% de los pacientes no fueron orientados en cuanto al motivo e importancia del uso de la pulsera. Conclusión: se observó de forma unánime la identificación de los pacientes, sin embargo, se necesita, en la práctica, de mayor sensibilización y entrenamiento del equipo multiprofesional para la adecuación conforme se preconiza en la Meta 1 de Seguridad del Paciente. Descriptores: Seguridad del Paciente; Sistemas de Identificación de Pacientes; Calidad de la Atención de Salud; Gestión de Riesgos; Hospitalización; Hospitales Universitarios.
RESUMOArtigo com objetivo de identificar e analisar as estratégias de promoção da saúde realizadas por enfermeiros que possam contribuir para a prevenção dos fatores de risco oncológico. Trata-se de um estudo bibliométrico, com uma busca bibliográfica entre 2010 e 2015, que analisou 31 publicações, das quais foram identificados 4 principais tipos de estratégias de promoção da saúde utilizadas por enfermeiros: estratégias relacionadas à assistência, à tecnologia, a atividades educativas para o profissional e para o paciente. As estratégias mais utilizadas são as assistenciais (56%), seguidas das educativas com o paciente (15,2%)e as relacionadas à tecnologia(9,1%). Nas estratégias assistenciais, as de maior impacto foram relacionadas à "Obtenção de informação sobre fatores de risco", "Orientação/abordagem direta" e "Consulta de enfermagem". Conclui-se que a maior parte das estratégias é de fácil realização e baixo custo, o que auxilia o profissional e a instituição a aderirem e melhorar a qualidade de vida da população vulnerável aos fatores de risco extrínsecos de desenvolvimento do câncer.Palavras-chave: Câncer. Enfermagem. Prevenção. Promoção da Saúde. INTRODUÇÃOO mundo encontra-se em constante movimento e em consequência disso, ao longo dos anos, o Brasil passou por uma mudança em seu perfil demográfico decorrente dos processos de urbanização populacional e da industrialização (1) . A essa atual característica uniram-se os novos estilos de vida e uma exposição intensificada aos fatores de risco próprios do mundo contemporâneo. Com isso, a ocorrência das doenças infectocontagiosas vem diminuindo e as doenças crônico-degenerativas aumentando (2) .Nesses tempos atuais, as maiores causas de óbitos são devido às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Desse grupo de doenças, destacam-se principalmente as doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes, correspondendo a trinta e oito milhões de mortes a cada ano (3) . No Brasil, essas doenças são responsáveis por 72 % das causas de óbitos e causam um problema de saúde de grande escala (4) .O mais preocupante é que estas mortes, em número elevado, poderiam ser evitadas por implementação de medidas que controlam os fatores de risco para esse grupo de doença (5) .Nessa perspectiva, o câncer ocupou um percentual de 8,2 milhões de mortes em todo o mundo, em 2012 (5) . Dentre os fatores externo-ambientais mais conhecidos relacionados ao câncer e que podem ser trabalhados, encontram-se o tabagismo, o etilismo, luz solar excessiva, o sobrepeso e a obesidade, o sedentarismo, alimentação rica em lipídeos e carboidratos e pobre em fibras, as dislipidemias, e a poluição. Fatores esses passíveis de mudança (6) .Assim, faz-se necessário para o controle da doença ações estratégicas que envolvam a promoção da saúde e prevenção primária a fim de prevenir a ocorrência do câncer. Medidas de prevenção primária levam em consideração evitar ou reduzir a exposição a fatores que aumentam a possibilidade de um indivíduo
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