For a year now, the world has been facing the pandemic of COVID-19, which has affected many sectors of society in an unprecedented proportion. The main objective of this paper was to investigate whether there are relationships between empathy, prosocial behavior, and adherence to measures to fight COVID-19 in a sample of Brazilian participants. Results point to the influence of education, living conditions, political orientation, and empathy on the adoption of measures to contain the virus, and on personal impressions regarding the disease. Specifically, participants with more years of education, with better conditions of practice social distancing, and those who identified themselves as leftist or center-leftist were more favourable to adopting virus containment measures and to practicing physical distancing. Higher levels of empathy were also associated to more positive attitudes concerning those measures. It is argued that political polarization and divergences between discourses by scientists, health authorities, politicians, and the Brazilian rulers may be reinforcing the perception of division in society. This, in turn, inhibits the building of a collectivistic view concerning COVID-19, which would be crucial to cope with the pandemic.
O artigo relata a experiência de estudantes envolvidos em um projeto que tem como foco o autocuidado, visando, por meio deste, a promoção da saúde dos docentes de uma rede municipal de ensino. Antes de irem a campo, os estudantes vivenciaram formações relacionadas ao autocuidado, elaborando experiências e saberes implicados no processo. Com essa perspectiva, percebese que uma preparação prévia no aspecto formativo, ao desenvolver projetos sobre cuidado, se mostra uma possibilidade de exercitar maneiras diversificadas de preocupação e ocupação consigo mesmo, assim como de formar aprendizes críticos e reflexivos, para uma atuação mais consciente e significativa.
estudos anteriores mostram que o tipo de conteúdo e o formato de mensagens empregadas em campanhas sobre a COVID-19 podem influenciar as atitudes e comportamentos da população, aumentando seu compromisso e engajamento com as medidas de contenção da doença. No presente trabalho foram realizados dois experimentos com 998 adultos brasileiros, cujo objetivo principal foi testar possíveis efeitos de dois tipos de mensagem nas atitudes comportamentais em relação à pandemia: uma de cunho apenas informativo e outra com enquadramento voltado à mobilização da empatia nos espectadores. Os resultados indicam que a exposição às duas mensagens contribuiu para elevar as intenções comportamentais dos participantes, quando comparados a outros que formaram um grupo controle. Os dados sugerem ainda que as condições socioeconômicas se constituem num importante fator a ser considerado, quando se analisam os efeitos destas mensagens no comportamento das pessoas. Discute-se a importância de se considerar as evidências científicas a respeito do formato e conteúdo das mensagens transmitidas à população, mas também a necessidade de implantação de iniciativas de proteção a pessoas em maior condição de vulnerabilidade socioeconômica, para que as ações no âmbito da Educação em Saúde contribuam efetivamente no combate à pandemia.
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