El estudio indaga cómo se traducen los conceptos de género y sexualidad en proyectos de educación orientados a la juventud. Dos vídeos han formado el corpus documental de la investigación: Minha vida de João y Era uma vez outra Maria, ambos producidos por Organizaciones No Gubernamentales. Realizamos trabajos de descripción de video, análisis de contenido, así como de imágenes, acompañados de entrevistas con sus productores. Los resultados desvelaron que los materiales actúan como un dispositivo de la biopolítica, puesto que establecen un currículo "políticamente correcto", presentando una forma ideal de vivir la sexualidad en la juventud. Concluimos que los vídeos son prescriptivos y restringen una reflexión más profunda sobre el tema, limitando las posibilidades de cambio o ruptura en relación con los modelos más tradicionales de género y sexualidad.
Sabe-se que atualmente a sexualidade juvenil ainda é tratada como um problema por diversas instituições, notadamente as que são voltadas para a saúde e educação. Nesse sentido, jovens tornam-se alvo de ações políticas que visam a ‘prevenção’ de riscos sociais no âmbito da sexualidade e da reprodução. Neste trabalho, compreendemos as jovens e os jovens como sujeitos de direitos, inclusive os sexuais e reprodutivos, pensados como parte integrante dos direitos humanos. Eles congregam a sua formação, informação, diálogo, contextualização, reivindicação e organização para elaborar projetos e estratégias de luta. Avaliamos que as instituições educacionais, em todos os níveis de ensino, têm um papel fundamental no enfrentamento às violações de tais direitos, visto que podem participar da formação para a vivência de uma sexualidade que tenha como fundamento o ideário de responsabilidade, autonomia e integridade dos sujeitos. Nesse sentido, apresentaremos alguns resultados e análises de duas pesquisas que objetivaram conhecer a abordagem dos direitos reprodutivos realizada na produção de materiais didáticos elaborados para subsidiar ações educativas para a juventude, os quais foram produzidos em instituições do ensino superior e ONGs.
Apresentamos os resultados de uma pesquisa de doutorado que teve como objeto o estudo das produções audiovisuais didáticas sobre sexualidade e direitos reprodutivos, produzidas por Organizações Não-Governamentais (ONGs) e que constituem um importante material de apoio para professores que trabalham com jovens. O estudo investiga como as questões relacionadas aos direitos reprodutivos são apresentadas e que formas de compreensão e significado elas proporcionam. Três vídeos foram analisados: Minha vida de João, Era uma vez outra Maria e Bonezinho vermelho. A perspectiva sociohistórica e cultural de Mikhail Bakhtin (1990) e seus conceitos de dialogismo, intertextualidade e interdiscursividade forneceram o marco teórico para as análises empreendidas.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.