Uma poderosa ferramenta de mudanças e transformações sociais para um futuro sustentável tem sido considerada a Educação para Sustentabilidade (EpS). Em vista disto, para que os resultados esperados e os objetivos da EpS sejam alcançados, novas propostas pedagógicas são necessárias, uma vez que a mudança de comportamentos e de atitudes deve ser alcançada a partir de abordagens pedagógicas que sejam centradas na criticidade dos sujeitos. Para que isso seja possível, a EpS encontra oportunidades nas teorias de aprendizagem de epistemologia construtivista, como: Teoria de Aprendizagem Experiencial, Aprendizagem Transformadora, Aprendizagem Libertadora e Aprendizagem Social. O objetivo deste estudo constitui-se em identificar e analisar as características das publicações científicas sobre o tema EpS vinculadas às teorias de aprendizagem Experiencial, Transformadora, Libertadora e Social. A operacionalização do levantamento deu-se por meio de um estudo bibliométrico, com buscas na Web of Science e Scopus nos últimos dez anos, e também, nos anais dos eventos da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD). Os resultados evidenciam que essas são temáticas que estão em evidência nos últimos anos, sendo que a teoria da aprendizagem social é a que se encontra mais consolidada na literatura quando se trata de educação para sustentabilidade.
O presente ensaio teórico tem como objetivo evidenciar a ação coletiva como forma de ampliar a educação para a sustentabilidade na Agenda 2030. Com base no estudo, foi possível refletir sobre a relevância de ações coletivas, as quais movem os indivíduos em vista do bem comum; bem como perceber a pertinência das práticas de aprendizagem, com base na educação para a sustentabilidade. Assim sendo, verificou-se que a Agenda 2030 apresenta itens da ação coletiva como um todo e que a educação para a sustentabilidade é reiterada pela ação coletiva, o que transforma a conexão das temáticas em uma forma de ‘bola de neve positiva’, a fim de alcançar os objetivos da agenda. Identificou-se que muitas habilidades desenvolvidas pela literatura de aprendizagem apresentam-se como pré-requisitos para o desenvolvimento dos 17 ODS, o que evidencia a necessidade de ações coletivas nessa área. Entende-se que, para o alcance no longo prazo da Agenda 2030, faz-se necessário um olhar atento sob as variáveis da ação coletiva, as quais podem impactar positivamente.
Diante da necessidade de crescimento e desenvolvimento econômico dos países e regiões, percebe-se a necessidade de ideias inovadoras que possam contribuir para esse processo. Porém, nenhuma organização pode pensar em crescer e desenvolver-se sem considerar a sustentabilidade e atuar com práticas inovadoras sustentáveis. Nesse sentido, este trabalho tem o objetivo de identificar como uma empresa privada fornecedora de borracha do Rio Grande do Sul se apresenta em termos de inovação sustentável na dimensão social. Por meio da análise documental realizada no website da organização, verificou-se a adoção de várias práticas de inovação sustentável, principalmente no que tange à dimensão social e às áreas de educação, saúde e cultura.
Os relacionamentos interorganizacionais têm se constituído como importante lócus na geração de diferenciais competitivos e, consequentemente, uma interessante unidade de análise para a compreensão da vantagem competitiva. A partir disso, o objetivo deste artigo é analisar o desenvolvimento dessas relações como fontes de vantagens competitivas, por meio do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (COMUNG), composto por 15 instituições comunitárias de educação superior (ICES), localizado no sul do Brasil. Trata-se, portanto, de um estudo de caso único com múltiplas unidades de análise, realizado por meio de entrevistas in loco com o Presidente do Consórcio e os gestores das ICES pesquisadas, além de dados secundários. Os resultados mostram um conjunto de ações realizadas por meio do COMUNG como fontes de vantagens relacionais, como a movimentação política conjunta, o compartilhamento de experiências administrativas e acadêmicas e o estabelecimento de acordos tácitos de competição. Logo, a posição de insider no COMUNG oportuniza às ICES o aprendizado de forma mais rápida, a redução e o compartilhamento de custos, a salvaguarda das áreas geográficas de competição e a qualificação e diferenciação das atividades em geral.
A sustentabilidade está presente na universidade dentro dos diferentes sistemas que lá coexistem, sendo cada vez mais levados em consideração para as ações de ensino, pesquisa, extensão e gestão universitária. Logo, é de extrema importância pesquisar o modo pelo qual a sustentabilidade exerce influência na gestão das universidades e em seus setores pedagógicos. Principalmente quando se trata de universidade públicas não estatais, que é o caso das universidades comunitárias. O objetivo desta pesquisa é evidenciar os elementos que permitem a integração da temática sustentabilidade sob a perspectiva das dimensões contextual, organizacional, curricular e pedagógica em universidades comunitárias por meio da gestão estratégica. Para tal, aplicou-se, questionários e entrevistas com os gestores das universidades comunitárias. A partir disso, procurou-se evidenciar os elementos que permitem a integração da temática sustentabilidade sob a perspectiva das dimensões contextual, organizacional, curricular e pedagógica em universidades comunitárias por meio da gestão estratégica, destacando-se como facilitador da inserção da temática o caráter comunitário dessas universidades. Por fim, foi possível apresentar possibilidades de avanços para a integração da sustentabilidade em universidades comunitárias a partir da gestão estratégica, principalmente no que tange o protagonismo do Comung quanto a ações sobre a temática.
Este estudo busca analisar a percepção de gestores da função de uma Universidade Federal Brasileira no que se refere à sustentabilidade, trazendo as competências de cada Pró-Reitoria, perspectivas dos gestores em relação à sustentabilidade na instituição e ações que podem ser desenvolvidas e implementadas para cada vez mais se buscar o desenvolvimento sustentável. Foram entrevistados três gestores, responsáveis pela infraestrutura, planejamento e gestão de pessoas da instituição. Todas Pró-Reitorias possuem atividades que impactam no desenvolvimento da perspectiva de sustentabilidade na instituição, cada uma tem competências específicas, as três abordadas nesse estudo atuam em diferentes âmbitos, podendo destacar: a Pró-Reitoria de Infraestrutura com foco na coleta seletiva, a gestão de resíduos – principalmente os perigosos – e o licenciamento ambiental; a Pró-Reitoria de Planejamento que busca um alinhamento entre planejamento e orçamento a fim de se chegar em uma gestão eficiente e transparente dos recursos públicos; a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas que enfatiza o desenvolvimento de competências para sustentabilidade e defesa da vida humana. São exemplos de interfaces entre as referidas Pró-Reitorias: o alinhamento da gestão de pessoas com a infraestrutura quando traz questão da construção dos prédios que deveriam ser sustentáveis; a ligação direta com a Pró-Reitoria de planejamento quando destaca a adequação aos objetivos específicos do Plano de Desenvolvimento Institucional, além da questão de mudança cultural, abordada por dois diferentes gestores como fator limitante da atuação nos setores estudados.
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