Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
RESUMO:A pandemia da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), tem sido amplamente noticiada nas manchetes de jornais e nas redes sociais, por ceifar inúmeras vidas diariamente. Causadora de caos e colapso do sistema de saúde de muitos países, tem sido um dos principais desafios que já resultou em milhares de mortes em todo o mundo e enormes impactos na economia e na educação. O objetivo do presente estudo é realizar uma Revisão Sistemática de Literatura (RSL), a partir de artigos e ensaios científicos sobre os impactos do isolamento social no aumento da violência doméstica contra a mulher, no contexto da pandemia da COVID-19, nesse primeiro semestre de 2020. A pesquisa resultou em 10 artigos e ensaios publicados desde o início do ano de 2020, colhidos na base do Google Acadêmico. Evidencia-se que a pandemia, por meio do isolamento social, apenas visibilizou questões preexistentes como: o aumento da violência contra a mulher, os efeitos da desigualdade social e de direitos entre os gêneros. As mulheres estão ainda mais sobrecarregadas, pois trabalham no cuidado doméstico, no cuidado dos filhos, maridos, companheiros, família e comunidade, sendo também maioria na linha de frente no sistema de saúde. As mais atingidas são mulheres pobres, negras, pardas e com deficiência. Além disso, as pesquisadoras são prejudicadas em relação a sua produção acadêmica. PALAVRAS-CHAVE:Pandemia. Revisão sistemática de literatura. Isolamento social. Violência doméstica. Violência contra a mulher. RESUMEN:La pandemia de COVID-19, una enfermedad causada por el nuevo coronavirus (SARS-CoV-2), ha sido ampliamente difundida en los titulares de los periódicos y en las redes
O debate acerca de questões envolvendo Gênero e Sexualidade vem ganhando força e, sobretudo, atenção em diferentes espaços e círculos sociais. Esses questionamentos conjugam-se com a luta pelos direitos humanos, pela democracia e, também, pela educação consciente. É sobre este último aspecto que o presente artigo visa discutir, afinal sabe-se de grandes feitos conquistados sobre a rubrica dos temas supracitados e, a partir disso, surge o seguinte questionamento: a expansão dos movimentos feministas e das discussões de Gênero e Sexualidade tem fornecido impactos relevantes para a educação? Para responder essa pergunta, optou-se por avaliar o atual documento normativo da Educação Básica, a Base Nacional Comum Curricular – BNCC, conjecturando analisar se há progresso ou declínio no tratamento de questões envolvendo Gênero e Sexualidade. Palavras-chave: BNCC. Gênero. Sexualidade. Educação sexual.
A Educação Sexual no Brasil teve, nos anos 1930, seu primeiro momento de intensa divulgação nos meios de comunicação, graças ao trabalho pioneiro de médicos que se interessaram por questões de sexo e sexualidade e que deram a cientificidade necessária para o debate na sociedade. Muitos livros foram publicados e muitas editoras conceituadas se empenharam para que obras de conceituados autores brasileiros e estrangeiros alcançassem várias edições. As primeiras décadas do século XX acolheram as obras de José de Albuquerque, Antonio Austregesilo e Hernani do Irajá, dentre tantas outras, e possibilitaram que um grande número de leitores passasse a se interessar e compreender pelo fenômeno sexual. José de Albuquerque fundou em 1933 o Círculo Brasileiro de Educação Sexual, objetivando levar a Educação Sexual a todo território nacional fundamentada em uma visão de Educação Sexual sob a perspectiva da sociologia, psicologia, criminologia e pedagogia (Felício, 2011).Sobre José de Albuquerque, Felício disse que o médico atuou durante a primeira metade do século XX, sendo considerado um dos precursores do projeto de educação sexual nacional voltada para a população. Este projeto tinha como objetivo geral prestar um serviço de instrução e esclarecimento no que tange aos assuntos de educação e higiene sexual, abordando questões biológicas, psicológicas e morais (FELÍCIO,
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Este trabalho teve como objetivo diagnosticar a acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência física em cabarés da cidade de São José do Rio Preto. Teve como hipótese que esses locais apesar de possuírem alvará de funcionamento não possuem adaptações para incluir essas pessoas. O que é um problema muito relevante, pois devido ao preconceito social que envolve as deficiências, em muitos casos o sexo pago é uma importante manifestação sexual. Outra hipótese é que as garotas de programa não querem ou não estão preparadas para atender pessoas com deficiência física, o que gera uma situação de exclusão. Uma terceira hipótese é que os usuários com deficiência utilizam pouco esses serviços devido às dificuldades supracitadas, não usufruindo desta tipologia de lazer. Para chegar aos resultados, aplicou-se uma lista de checagem nos cabarés, aliado a uma entrevista qualitativa com as garotas de programa e outra com homens com deficiência física. Os resultados foram analisados qualitativamente e dispostos em tabelas e gráficos. A pesquisa resultou em 02 listas de checagem, totalizando o número de cabarés legalizados na cidade, além de 17 entrevistas com os deficientes físicos e 10 entrevistas com as garotas. Na primeira etapa, nenhum dos dois estabelecimentos mostrou-se acessível. Já as entrevistas com os homens demonstraram que 03 deles já foram a cabarés, mas todos relataram que esses estabelecimentos não são adaptados, mas que as garotas são receptivas, apesar da falta de informação das mesmas. Dos outros 14 homens que nunca foram a cabarés, 50% demonstram interesse em ir, mas imaginam não serem locais acessíveis, entretanto, acreditam que serão atendidos por garotas receptivas, mas, além disso, esperam encontrar preconceito por parte dos outros clientes. Já os outros 50% que não demonstram interesse em ir a cabarés se justificam por possuir medo do preconceito das pessoas, assim como, da falta de acessibilidade, tornando-os inseguros. Destes entrevistados apenas 02 disseram que caso houvesse acessibilidade continuariam a não ir. Das 10 garotas entrevistadas, 06 relataram já ter atendido esses homens, e que foram experiências surpreendentes, mas difíceis, pois não compreendiam as possibilidades sexuais dos mesmos, tornando dificultosa a relação, visto que, não sabiam os limites desses clientes. Das 04 que nunca atenderam, apenas 01 relatou interesse em
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