Sexualidade e Gênero na atual BNCC: possibilidades e limites

Monteiro, Solange

doi:10.37853/pqe.e202011

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“…Contudo, os jovens procuram formas de expressar sua sexualidade, muitas vezes, de forma inadequada e perigosa, buscando informações em fontes não confiáveis e recorrendo a conversas dentro de seus grupos sociais. Visto que tanto no âmbito familiar quanto na escola o assunto constitui-se como um tabu social, já que a sexualidade, como constructo social e histórico é tratada de forma diversa, sua aceitação, forma de tratamento e naturalização é alterada de acordo com a época e o contexto (Monteiro;Ribeiro, 2020).…”

Section: A Educação Em Sexualidade Na Educação Básicaunclassified

“…O trabalho com a temática é previsto no Ensino Fundamental como objeto de conhecimento para o oitavo ano e no Ensino Médio está relacionada à competência específica dois (Brasil, 2018) para a referida área. Em ambos os casos em uma perspectiva higienista, ou seja, mais ligada a aspectos de saúde pública do que a questões sociais (Monteiro;Ribeiro, 2020).…”

Section: A Educação Em Sexualidade Na Educação Básicaunclassified

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Educação em sexualidade: construção do conhecimento dialógico e o impacto da/na formação básica e docente

Pinheiro,

Lopes,

Pinto

et al. 2024

CLCS

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A Educação em Sexualidade é extremamente relevante na Educação Básica, tanto pelas realidades familiares e condições sociais diversas dos estudantes, quanto para a promoção de práticas de saúde pública. Assim, essa temática foi escolhida para compor o planejamento e execução de atividades propostas no componente curricular "Práticas Formativas e Educativas V", vinculada à matriz curricular do curso de Ciências Biológicas - Licenciatura, da Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA, Campus São Gabriel. Dessa forma, foi realizada uma pesquisa de nível exploratório e abordagem qualitativa em duas escolas públicas situadas no município de São Gabriel/RS, objetivando compreender qual a percepção e o entendimento dos estudantes sobre a temática da sexualidade, por meio de uma intervenção pedagógica para a promoção da sensibilização sobre a importância dos métodos contraceptivos na prevenção da gravidez não-planejada e na redução do risco de contaminação com Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). As atividades educativas da intervenção pedagógica seguiram a metodologia dos Três Momentos Pedagógicos, incluindo problematização inicial, organização e aplicação do conhecimento. Os resultados revelaram diferentes níveis de conhecimento entre os estudantes do Ensino Fundamental, enquanto os do Ensino Médio estavam mais familiarizados com a temática. Após a aplicação da intervenção, realizada com recursos lúdicos para promoção da aprendizagem e do pensamento crítico, pode-se inferir que houve melhoria na compreensão sobre contracepção e ISTs dos estudantes. As intervenções impactaram positivamente a formação dos futuros educadores, permitindo a aplicação prática de conhecimentos teóricos e preparando-os para desafios na escola.

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Section: A Educação Em Sexualidade Na Educação Básicaunclassified

Educação em sexualidade: construção do conhecimento dialógico e o impacto da/na formação básica e docente

Pinheiro,

Lopes,

Pinto

et al. 2024

CLCS

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“…Toda ação educacional no espaço escolar deve ser formativa e humanizadora, daí a necessidade de pensá-lo como um local privilegiado para a formação de crianças e jovens. (MONTEIRO;RIBEIRO, 2020, p. 3) Justificadamente, cada vez mais pesquisas apontam para a necessidade de formação continuada para professores, assim como indicam a importância de incluir disciplinas sobre sexualidade e gênero nas grades dos cursos de licenciatura. A formação do professor que atuará em Educação Sexual deve estar fundamentada cientificamente na construção sócio-histórica do tema, sendo este o melhor caminho para a criação de uma educação emancipatória.…”

Section: O Professor Como Educador Sexualunclassified

A educação sexual e o papel do educador: reflexões a partir de um contexto social em transformação

Souza

Milani²,

Ribeiro³

2020

Dialogia

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Partimos do princípio que Educação Sexual é um dos mais polêmicos assuntos, tendo em vista os diversos olhares, percepções e concepções existentes, recheados de diferentes valores presentes na sociedade. Dentre os estudiosos que se aventuram em investir na compreensão da sexualidade estão alguns profissionais da saúde e da educação, para quem direcionamos este artigo, que tem como objetivo refletir sobre os conceitos de Educação, Educador e Educação Sexual, levando o leitor a ponderar suas convicções sobre o papel de educador e refletir sobre a necessidade da ampliação desta temática para áreas de atuação além da Educação e Saúde. Trabalhar com Educação Sexual é uma possibilidade que vai além do ambiente escolar e médico, principalmente no momento atual em que as relações sociais se expandem em diferentes espaços e áreas profissionais começam a surgir para dar conta da demanda de questões ligadas à sexualidade. As reflexões aqui descritas, são decorrentes de leituras bibliográficas, que levam à conclusão que, mesmo diante de inúmeros desafios da Educação Sexual, todo cidadão pode ser educador em sexualidade, desde que exista nele o interesse pelos estudos e pesquisas para aprofundamento sobre a temática, encarando-a como formativa e de cunho científico.

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“…Estão presentes no debate público mundial, entretanto, discursos que reafirmam que a ES deve ser papel apenas da família e que a escola não deve ser espaço para abordar essas temáticas. Observa-se, então, a crescente limitação do direito ao acesso ao conhecimento científico de qualidade, limitação essa que impactou, por exemplo, as discussões no Brasil acerca do Plano Nacional da Educação (PNE), da Base Nacional Comum Curricular e dos Planos Municipais de Educação, resultando na supressão das palavras gênero, diversidade sexual e orientação sexual dos documentos (JUNQUEIRA, 2018;MONTEIRO;RIBEIRO, 2020).…”

Section: Introductionunclassified

Questões De Sexualidade E Gênero No 1.º Ciclo Do Ensino Básico: Legitimidade, Modalidade E Temas

2022

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Neste trabalho apresentam-se os resultados preliminares de uma investigação de doutoramento sobre questões de sexualidade e gênero (SG) em meio escolar. A investigação tem como objetivo conhecer como os professores e professoras brasileiros e portugueses que atuam com crianças de 6 até 10 anos compreendem o trabalho com questões de gênero e sexualidade no meio escolar e se eles e elas se reconhecem como profissionais legitimados a tratar dessas temáticas com as crianças. Seguindo uma metodologia de investigação-ação, na fase de diagnóstico aplicou-se um questionário a professores de 1.ºCEB em Portugal. O questionário previamente validado foi aplicado on-line. Os dados obtidos foram analisados com o programa SPSS. A amostra ficou constituída por 119 professores, sendo 111 mulheres e 8 homens, com média de idades de 48,76 anos e de tempo de serviço de 23,85 anos. A maioria era casada, licenciada e nunca fez formação contínua/específica em SG. Nos resultados apresentam-se as frequências para as variáveis legitimidade/preparação, modalidade, efeitos e temas de ES. A maioria dos participantes considera ter legitimidade e preparação para abordar questões de SG, concorda que a ES deve ser transversal, contribui para a redução de estereótipos, violência e desigualdades sociais. Os temas com que mais concordam são os relacionados com o corpo (desenvolvimento, diferenças, higiene/segurança e respeito) e valorização e respeito pela diversidade. Conclui-se que apesar de não terem formação específica em ES a maioria dos professores de 1.º CEB portugueses se sente preparada e com legitimidade para abordar ES e questões de SG na escola.Neste trabalho apresentam-se os resultados preliminares de uma investigação de doutoramento sobre questões de sexualidade e gênero (SG) em meio escolar. A investigação tem como objetivo conhecer como os professores e professoras brasileiros e portugueses que atuam com crianças de 6 até 10 anos compreendem o trabalho com questões de gênero e sexualidade no meio escolar e se eles e elas se reconhecem como profissionais legitimados a tratar dessas temáticas com as crianças. Seguindo uma metodologia de investigação-ação, na fase de diagnóstico aplicou-se um questionário a professores de 1.ºCEB em Portugal. O questionário previamente validado foi aplicado on-line. Os dados obtidos foram analisados com o programa SPSS. A amostra ficou constituída por 119 professores, sendo 111 mulheres e 8 homens, com média de idades de 48,76 anos e de tempo de serviço de 23,85 anos. A maioria era casada, licenciada e nunca fez formação contínua/específica em SG. Nos resultados apresentam-se as frequências para as variáveis legitimidade/preparação, modalidade, efeitos e temas de ES. A maioria dos participantes considera ter legitimidade e preparação para abordar questões de SG, concorda que a ES deve ser transversal, contribui para a redução de estereótipos, violência e desigualdades sociais. Os temas com que mais concordam são os relacionados com o corpo (desenvolvimento, diferenças, higiene/segurança e respeito) e valorização e respeito pela diversidade. Conclui-se que apesar de não terem formação específica em ES a maioria dos professores de 1.º CEB portugueses se sente preparada e com legitimidade para abordar ES e questões de SG na escola.

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Sexualidade e Gênero na atual BNCC: possibilidades e limites

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Educação em sexualidade: construção do conhecimento dialógico e o impacto da/na formação básica e docente

Educação em sexualidade: construção do conhecimento dialógico e o impacto da/na formação básica e docente

A educação sexual e o papel do educador: reflexões a partir de um contexto social em transformação

Questões De Sexualidade E Gênero No 1.º Ciclo Do Ensino Básico: Legitimidade, Modalidade E Temas

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