Sete cães clinicamente sadios sofreram artrodese do joelho direito ou esquerdo. A imobilização foi realizada por meio de fixador externo com pinos de Steinmann e barras de acrílico autopolimerizável. Foram removidas todas as estruturas intra-articulares e seccionadas as superfícies articulares do fémur e da tíbia. Foi realizada enxertia com osso esponjoso autógeno entre os ossos e aplicada a imobilização mantendo o ângulo articular estabelecido no pré-operatório. Foi observado o retorno ao uso funcional do membro e foram feitos controles radiográficos no pós-operatório imediato, 30, 60 e 90 dias de evolução. Os aspectos da fusão articular foram avaliados macro e microscopicamente. Constatou-se que esse tipo de fixação promove retorno precoce ao uso do membro com desempenho funcional satisfatório, sendo eficiente para promover a artrodese da soldra.
A freqüência respiratória e o volume corrente de ar foram medidos em cães submetidos a técnica de toracotomia em bloco. Os animais foram tranqüilizados com acetilpromazina e anestesiados com tiopental sódico, acompanhado de entubação endotraqueal e utilização de mini-respirador automático à pressão positiva intermitente. Os valores do volume-minuto, freqüência respiratória e volume corrente foram registrados nos seguintes tempos: antes da indução de anestesia (T0), no final da cirurgia (T1), 24 horas (T2) e 7 dias depois do término da cirurgia (T3), respectivamente. Nos animais do grupo II, no final da cirurgia (Tempo 1) e 24 horas após (Tempo 2), foi feita anestesia local infiltrativa dos nervos intercostais junto das costelas seccionadas para comparação das prováveis alterações da mecânica respiratória e do volume corrente de ar no período pós-operatório. A técnica da toracotomia em bloco não provocou alterações da mecânica respiratória durante o período pós-operatório.
The natural and inevitable consequence of a laminectomy is the formation of an epidural scar referred as postlaminectomy membrane. This fibrous tissue may extend into dura mater and nerve roots, causing spinal cord compression and perineural fibrosis in dogs and humans. In an attempt to prevent this epidural fibrosis various substances have been used, however the ideal material has not been found yet. In this experiment, it was used the alkali-cellulose membrane (BioFill Produtos Biotecnológicos-Curitiba, PR, Brasil) and the autogenous free fat graft with the aim of limit the postlaminectomy membrane formation. Eighteen adult dogs were used in three groups with six dogs each: control, alkalicelulose and free fat graft. Two dogs of each group were euthanatized at days 15, 30 and 60. The anesthesia was carried out with acepromazine, sodium thiopental and halotane, and postoperative analgesia was made with epidural morphine. It was used sodium oxacilin for antimicrobial prophylaxis at the begin of the anesthesia. Modified dorsal laminectomy at T 13 and L 1 were performed. Neurologic examinations were carried out daily. Lumbar mielography utilizing iopamidol was performed in the last postoperative day, and after that, euthanasia was made. After necropsy, the vertebral column was removed intact from T 10 to L 4 , and kept in formalin. Transverse sections were made in operated region (disk space T 13-L 1 , center of T 13 and L 1) and in the cranial and caudal areas (disk space T 12-T 13 and L 1-L 2 , and center of T 12 and L 2). The mean roundness index of the spinal cord was evaluated by measuring the vertical and horizontal diameters from the photographs of the transverse sections. Comparisons were made to identify decreases in dorsoventral diameter of the spinal cord. The results of neurological examinations showed that the free fat group presented more neurologic deficits, with significant difference (P<0.05) in comparison to other groups. The mielographic findings did not present significant difference (P<0.05) between the three groups. The mean roundness index evaluation showed that no implant and alkali-cellulose resulted in less compression of the spinal cord with significant difference (P<0.05) in comparison with free fat graft. These results suggest that the alkali-cellulose membrane appears to provide better protection to postlaminectomy membrane development, with less neurological complication, in comparison with free fat graft.
Procurou-se verificar as possíveis alterações no quadro hematológico de doze cães, sem raça definida, com idade de 1 à 7 anos, de ambos os sexos e clinicamente sadios que sofreram ostetomia diafisária da tíbia direita e esquerda acompanhada de terapia "laser" (AsGa) nas regiões operadas do membro esquerdo. As aplicações foram diárias com dosimetria de 5 joules/cm² de forma pontual e em varredura. Foram feitas aplicações de "laser" do 1° ao 10° dia e do 31° ao 40° dia do pós-operatório. As colheitas de sangue para hemograma foram realizadas no pré-operatório e no 1°, 5°, 10°, 31°, 35° e 40° dias do pós-operatório, imediatamente antes da aplicação "laser". Os resultados encontrados não apresentaram alterações significativas, comparativamente com as amostras pré-experimento, que possam ser atribuídas a terapia "laser" AsGa.
The natural and inevitable consequence of a laminectomy is the formation of an epidural scar referred as postlaminectomy membrane. This fibrous tissue may extend into dura mater and nerve roots, causing spinal cord compression and perineural fibrosis in dogs and humans. In an attempt to prevent this epidural fibrosis various methods and materials have been used, however the ideal method and material has not been found yet. In this experiment, it was used the gallium arsenide (Ga-As) laser therapy with the aim of limit the postlaminectomy membrane formation. Twelve adult dogs were used in two groups with six dogs each: control and laser. Two dogs of each group were euthanatized at days 15, 30 and 60. The anesthesia was carried out with acepromazine, sodium thiopental and halotane, and postoperative analgesia was made with epidural morphine. It was used sodium oxacilin for antimicrobial prophylaxis at the begin of the anesthesia. Modified dorsal laminectomy at T 13 and L 1 were performed. Gallium arsenide laser irradiation (6 joules per cm 2 )were made daily on the operated region, beginning immediately after surgery and for ten days. Neurologic examinations were carried out daily. Lumbar mielography utilizing iopamidol was performed in the last postoperative day, and after that, euthanasia was made. After necropsy the vertebral column was removed intact from T 10 to L 4 , and kept in formalin. Transverse sections were made in operated region (disk space T 13 -L 1 , center of T 13 and L 1 ) and the cranial and caudal areas (disk space T 12 -T 13 and L 1 -L 2 , and center of T 12 and L 2 ). The mean roundness index of the spinal cord was evaluated by measuring the vertical and horizontal diameters from the photographs of the transverse sections. Comparisons were made to identify decreases in dorsoventral diameter of the spinal cord. The results of neurological examinations showed no significant difference (P<0.05) between two groups, as well as, there was no significant difference (P<0.05) in the mielographic evaluation. The evaluation of the mean roundness index did not show significant difference (P<0.05), between the group control and laser. The results of this quantitative study could not show benefits of Ga-As laser therapy in the postlaminectomy membrane prevention.
A medição dos gases sangüíneos foi realizada em cães submetidos à técnica de toracotomia em bloco. A medicação pré-anestésica constou de acetilpromazina administrada pela via intravenosa. Com injeção intravenosa de tiopental sódico foram providas a indução, intubação orotraqueal e manutenção da anestesia cirúrgica. O traqueotubo foi conectado a um respirador mecânico pressométrico, que manteve o animal oxigenado durante a operação. Foram colhidas amostras de sangue arterial por punção da artéria femoral para determinação do pH, pressão de dióxido de carbono (PCO2), pressão de oxigênio (PO2), excesso de base (BE) e bicarbonato (HCO3-). Nos animais do grupo II, no final da cirurgia (Tempo 1) e 24 horas após (Tempo 2), foi feita anestesia local dos nervos intercostais junto das costelas seccionadas para comparação das prováveis alterações da mecânica respiratória. A técnica da toracotomia em bloco promoveu excelente exposição das vísceras do tórax, com recuperação satisfatória, sem desconforto e complicação pós-operatória.
A técnica de toracotomia em bloco foi realizada em 12 cães com um regime anestésico constando de acetilpromazina e tiopental sódico. Após a intubação orotraqueal foi utilizado um minirespirador automático à pressão positiva intermitente. A parede torácica foi aberta com uma incisão em forma de "U invertido", ficando a base da letra "U" paralela a coluna vertebral, distando 4 a 5cm aproximadamente da mesma e mais duas perpendiculares, sendo a primeira mais cranial, no espaço compreendido entre a quarta e quinta costelas, estendendo-se de cima para baixo até a junção costo-condral; a segunda, mais caudal, no espaço intercostal entre a nona e décima costelas, estendendo-se até a inserção da porção muscular do diafragma. A diérese de pele e músculos foi seguida de secção das costelas 5, 6, 7, 8 e 9 que integraram o bloco, o qual foi rebatido ventralmente para exposição da cavidade torácica. A osteossíntese das referidas costelas foi com fio de aço inoxidável e a síntese dos tecidos moles foi efetuada de maneira rotineira, com categute e poliéster cirúrgico trançado. Foi restabelecida a pressão negativa do tórax. A toracotomia em bloco permitiu uma ampla exposição das vísceras do hemitórax abordado, dispensando o uso de afastadores costais, além de facilitar as manipulações cirúrgicas e a abordagem das vértebras da coluna vertebral torácica, com preservação das costelas.
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