A técnica de toracotomia em bloco foi realizada em 12 cães com um regime anestésico constando de acetilpromazina e tiopental sódico. Após a intubação orotraqueal foi utilizado um minirespirador automático à pressão positiva intermitente. A parede torácica foi aberta com uma incisão em forma de "U invertido", ficando a base da letra "U" paralela a coluna vertebral, distando 4 a 5cm aproximadamente da mesma e mais duas perpendiculares, sendo a primeira mais cranial, no espaço compreendido entre a quarta e quinta costelas, estendendo-se de cima para baixo até a junção costo-condral; a segunda, mais caudal, no espaço intercostal entre a nona e décima costelas, estendendo-se até a inserção da porção muscular do diafragma. A diérese de pele e músculos foi seguida de secção das costelas 5, 6, 7, 8 e 9 que integraram o bloco, o qual foi rebatido ventralmente para exposição da cavidade torácica. A osteossíntese das referidas costelas foi com fio de aço inoxidável e a síntese dos tecidos moles foi efetuada de maneira rotineira, com categute e poliéster cirúrgico trançado. Foi restabelecida a pressão negativa do tórax. A toracotomia em bloco permitiu uma ampla exposição das vísceras do hemitórax abordado, dispensando o uso de afastadores costais, além de facilitar as manipulações cirúrgicas e a abordagem das vértebras da coluna vertebral torácica, com preservação das costelas.
A freqüência respiratória e o volume corrente de ar foram medidos em cães submetidos a técnica de toracotomia em bloco. Os animais foram tranqüilizados com acetilpromazina e anestesiados com tiopental sódico, acompanhado de entubação endotraqueal e utilização de mini-respirador automático à pressão positiva intermitente. Os valores do volume-minuto, freqüência respiratória e volume corrente foram registrados nos seguintes tempos: antes da indução de anestesia (T0), no final da cirurgia (T1), 24 horas (T2) e 7 dias depois do término da cirurgia (T3), respectivamente. Nos animais do grupo II, no final da cirurgia (Tempo 1) e 24 horas após (Tempo 2), foi feita anestesia local infiltrativa dos nervos intercostais junto das costelas seccionadas para comparação das prováveis alterações da mecânica respiratória e do volume corrente de ar no período pós-operatório. A técnica da toracotomia em bloco não provocou alterações da mecânica respiratória durante o período pós-operatório.
A medição dos gases sangüíneos foi realizada em cães submetidos à técnica de toracotomia em bloco. A medicação pré-anestésica constou de acetilpromazina administrada pela via intravenosa. Com injeção intravenosa de tiopental sódico foram providas a indução, intubação orotraqueal e manutenção da anestesia cirúrgica. O traqueotubo foi conectado a um respirador mecânico pressométrico, que manteve o animal oxigenado durante a operação. Foram colhidas amostras de sangue arterial por punção da artéria femoral para determinação do pH, pressão de dióxido de carbono (PCO2), pressão de oxigênio (PO2), excesso de base (BE) e bicarbonato (HCO3-). Nos animais do grupo II, no final da cirurgia (Tempo 1) e 24 horas após (Tempo 2), foi feita anestesia local dos nervos intercostais junto das costelas seccionadas para comparação das prováveis alterações da mecânica respiratória. A técnica da toracotomia em bloco promoveu excelente exposição das vísceras do tórax, com recuperação satisfatória, sem desconforto e complicação pós-operatória.
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