Objetivo: O estudo visa identificar a produção científica sobre resultados maternos e neonatais dos partos acompanhados por enfermeiras obstétricas nos centros de parto normal no Brasil, no período de 2010 a 2020. Método: Caracteriza-se como uma revisão de escopo, onde utilizamos a estratégia PCC (População, Conceito, Contexto) para construir a questão de pesquisa e conduzir as buscas. As publicações foram recuperadas nas bases de dados Portal de Periódicos CAPES/MEC, Portal BVS, CINAHL, PUBMED, LILACS, Scielo, Science Direct, Scopus e Banco de Teses e Dissertações da CAPES. Resultados: Foram selecionados 14 estudos, sendo nove transversais descritivos, quatro transversais analíticos e um caso-controle. Quanto à população, a amostra analisada nos estudos compreendeu 23.787 prontuários de parturientes. Os estudos descritivos analisaram práticas na assistência obstétrica e desfechos maternos e dos recém-nascidos, evidenciando que a grande parte das intervenções realizadas seguem as recomendações da Organização Mundial de Saúde, com oferecimento de boas práticas e redução das intervenções. Os resultados dos estudos comparativos, evidenciaram maior presença de boas práticas e menos intervenções quando comparados com o modelo hospitalar. Os dados encontrados sugerem que o parto no modelo assistencial desenvolvido nos centros de parto normal se caracteriza como desmedicalizado quando comparado ao desenvolvido no hospital. Conclusão: nos centros de parto normal ocorrem mais boas práticas obstétricas e menos intervenções, sendo assim mais apropriados para assistirem as mulheres de baixo risco, contribuindo para a desmedicalização do parto.
Introdução: Apesar de estudos apontarem que apenas 15% das brasileiras no início da gestação demonstram interesse pela cesariana, os números de nascimentos cirúrgicos ultrapassam os 10% a 15% recomendados pela OMS. É importante que a profissional de saúde propicie uma troca de informações e compartilhamento de decisões entre cuidador e cuidado, no lugar de imposição de saberes. Objetivos: Identificar as ações de educação em saúde fornecidas às mulheres durante o pré-natal acerca do processo de parturição; Conhecer as percepções das mulheres sobre as ações de educação em saúde em relação a trabalho de parto e parto divulgadas no pré-natal. Metodologia: O estudo será de uma pesquisa de campo, de caráter descritivo e exploratório, com uma abordagem qualitativa. As participantes da pesquisa serão puérperas que estejam internadas no alojamento conjunto de uma maternidade municipal da zona oeste do Rio de Janeiro, que aceitem participar da pesquisa, com idade entre 18 e 45 anos que tenham realizado o mínimo de 6 (seis) consultas de pré-natal. Após submissão e aprovação do comitê de Ética em Pesquisa da UERJ e prefeitura, será iniciada a coleta de dados, onde serão realizadas entrevistas semi-estruturadas. Resultados: A partir do estudo foram elaboradas duas categorias para discutir sobre a temática. Categoria 1: Ações de educação em saúde fornecidas às mulheres durante o pré-natal acerca do processo de parturição. Categoria 2: Conhecer as percepções das mulheres sobre as ações de educação em saúde em relação a trabalho de parto e parto divulgadas no pré-natal. Considerações Finais: Durante a pesquisa foi possível observar a precariedade de informações por parte das gestantes e parturientes, por esse motivo, entende-se que o preparo para o momento do parto é essencial durante os encontros nas consultas de pré-natal, para que essas mulheres se fortaleçam e conduzam com mais autonomia a gestação e o parto.
RESUMOObjetivo: analisar a produção científica sobre a utilização da acupuntura para indução do trabalho de parto. Métodos: Revisão de escopo baseada na metodologia proposta pelo Instituto Joanna Briggs. Foram analisadas bases PubMed, Scopus, e Biblioteca Cochrane. Após revisão por dois revisores independentes quanto aos critérios de inclusão, foram selecionados 3 estudos publicados de 2010 a 2020, para compor a amostra. Resultados: As investigações reconheceram que os pontos BP6, IG4, F3, VG20, B31 e B 32 tem maior frequência de utilização na indução do trabalho de parto. Com relação a intervenção, são necessários estudos clínicos que avaliem a eficácia da técnica, evidenciando o desfecho positivo do parto normal. Conclusão: A revisão contribuiu valorizando a acupuntura como abordagem a ser adotada na indução do trabalho de parto, na perspectiva da desmedicalização.
Estudo acerca das intervenções terapêuticas com Aromaterapia, implementadas pela enfermeira em gestantes queixosas de dor. A investigação teve como objetivos identificar a ação analgésica do óleo essencial de lavanda, a ser aplicado em gestantes, assim como descrever os resultados deste cuidado. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, onde utilizou-se a estratégia SPIDER, guiada pela questão norteadora “Quais óleos essenciais possuem ação analgésica durante a gestação?”. Por meio de pesquisa nas bases de dados Medical Literature Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Bases de Dados de Enfermagem (BDENF), Scientific Electronic Library Online (SciELO), portal da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e PUBMED, foram selecionados 15 artigos que corresponderam aos objetivos definidos, distribuídos no recorte temporal de 2000 a 2016. Os resultados apontaram a utilização apenas em mulheres durante trabalho de parto e o óleo essencial de lavanda (Lavandula angustifolia) como o mais utilizado, devido às suas ações ansiolítica e analgésica.
Objetivo: analisar os fatores que aumentaram a vulnerabilidade feminina à violência física, no período da quarentena para Covid-19. Método: estudo quantitativo, transversal, descritivo, realizado entre agosto e setembro de 2021. Participaram 154 mulheres. Protocolo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: verificou-se que 3,2% tinham ensino fundamental, 80% sofreram violência física, 61,7% tinham ensino superior e 33,7% sofreram violência física. Quanto a renda mensal familiar 6,5% tinham renda menor de R$1.000,00, 80% sofreram violência física, 20,1% tinham renda maior que R$7.000,00, 25,8% sofreram violência física. Quanto ao n.º de filhos, 9,7% tinham mais de 3 filhos, 73,3% sofreram violência física, 18,2% o parceiro fazia uso de drogas ilícitas, 67,9% das mulheres já sofreram violência física. Conclusão: mulheres com baixa escolaridade, baixa renda familiar e maior número de filhos, cujos parceiros (as) fizeram uso de drogas ilícitas apresentaram alta significância estatística e maior vulnerabilidade à violência física durante o período de pandemia para Covid-19.Objective: to examine factors that increased female vulnerability to physical violence during the quarantine period of the Covid-19 pandemic. Method: this quantitative, cross-sectional, descriptive study was conducted between August and September 2021, with the participation of 154 women. The project was approved by the research ethics committee. Results: of the 3.2% of these women who had only lower secondary schooling, 80% had suffered physical violence; of the 61.7% with higher education, 33.7% had suffered physical violence. In terms of monthly income. Of the 6.5% with monthly income of less than BRL 1,000.00, 80% had suffered physical violence; of the 20.1% earning over BRL 7,000, 25.8% had suffered physical violence. Of the 9.7% with more than 3 children, 73.3% had suffered physical violence; and of the 18.2% whose partners used illegal substances, 67.9% had suffered physical violence. Conclusion: women with little education, low family income, more children, and partners using illegal substances were found, with high statistical significance, to be more vulnerable to physical violence during the Covid-19 pandemic.Objetivo: analizar los factores que incrementaron la vulnerabilidad femenina a la violencia física durante el período de cuarentena por Covid-19. Método: investigación cuantitativa, transversal, descriptiva, realizada entre agosto y septiembre de 2021. En él participaron 154 mujeres. El protocolo fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación. Resultados: se encontró que el 3,2% tenía educación primaria, el 80% había sufrido violencia física, el 61,7% había terminado la universidad y el 33,7% había sufrido violencia física. En cuanto al ingreso familiar mensual, del 6,5% que tenía ingresos inferiores a R$ 1.000,00, el 80% había sufrido violencia física; del 20,1% que tenía ingresos superiores a R$ 7.000,00, el 25,8% había sufrido violencia física. Respecto al número de hijos, el 9,7% tenía más de 3 hijos, el 73,3% sufrió violencia física, la pareja del 18,2% consumía drogas ilícitas, el 67,9% de las mujeres ya había sufrido violencia física. Conclusión: las mujeres con baja escolaridad, bajos ingresos familiares y mayor número de hijos, cuyas parejas consumían drogas ilícitas, presentaron alta significancia estadística y mayor vulnerabilidad a la violencia física durante el período pandémico por Covid-19.
Objetivo: Descrever a participação da enfermagem no rastreamento da Depressão Pós-parto. Metodologia: Revisão sistemática do tipo escopo utilizando os descritores Depressão Pós-Parto. Obstétrica. Saúde Mental. Metodologia: O levantamento dos artigos foi feito na Web, em duas bibliotecas e três bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Portal de periódicos CAPES, PubMed, Embase, Science Direct, orientado pela questão norteadora: Como a enfermagem participa do rastreamento da Depressão Pós-parto? Do ano de 2017 até abril de 2022. A avaliação de títulos e resumos foi realizada através de um software de revisão gratuito da web Rayyan Qatar Computing Research Institute (Rayyan QCRI). Resultados: Foram encontrados 689 artigos, excluídas 421 publicações por títulos, sobrando 181 para leitura de resumos e apenas 9 artigos para serem avaliados na íntegra. Considerações finais: A enfermagem deve se fazer presente desde o pré-natal até o pós-parto participando do estabelecimento do diagnóstico da DPP, atuando na manutenção da amamentação, do acompanhamento das mulheres e seus bebês, e das intervenções que forem necessárias para cada mulher. O vínculo enfermeira-mãe é parte do cuidado de enfermagem que oferece segurança para a mulher e abre espaço para a expressão de dúvidas e sentimentos, incômodos e preferências, elementos fundamentais tanto no diagnóstico quanto no acompanhamento de cada mulher.
RESUMO Objetivo: Conhecer a atuação da enfermagem nos serviços ambulatoriais de radiologia e diagnóstico por imagem acreditados. Métodos: Estudo exploratório, qualitativo, realizado em janeiro de 2019, através de entrevistas com 21 profissionais coordenadores em três serviços ambulatoriais de imagem na região Sudeste. Formou- se um corpus textual processado por um software e a análise dos dados ocorreu por meio do método de Reinert. Resultados: Foram produzidos dois blocos temáticos a partir da organização do conteúdo: atribuições da enfermagem na assistência aos exames de imagem, onde três classes emergiram de conteúdo similar e o outro bloco, a enfermagem e segurança do paciente na radiologia formados por duas classes que demonstraram temáticas análogas. Conclusão: A enfermagem teve uma atuação relevante na gestão da qualidade, executando ações para mitigação dos riscos, registrando e gerenciando eventos adversos; atuando em processos educativos, focando na qualidade do atendimento e das imagens na perspectiva da segurança do paciente.
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