Objective: to describe the compliance of obstetric nursing care practices with the technical recommendations for normal birth. Methods: cross-sectional study of records of normal birth care delivered by nurse-midwifes from two public maternity hospitals. The compliance assessment was based on the World Health Organization recommendations. The two-tailed Z-test was applied. Results: Appropriate compliance was found for all practices assessed at maternity hospital A. At maternity hospital B, the timely clamping of the umbilical cord obtained partial compliance (70.9%). Prescriptions were found for a null diet, 85.7% and 59.8%; oxytocin during labor, 38.7% and 48.4%; and peri-parturient tocodynamometry, 30.5% and 47.2%, at maternity hospitals A and B, respectively. Conclusion: the presence of the companion; use of the partogram; non-pharmacological care; intermittent auscultation of fetal heart beat; non-supinal maternal position during child birth; and postpartum application of intramuscular oxytocin obtain appropriate compliance, although inappropriate conducts were observed, such as prescriptions for a null diet, oxytocin and intrapartum tocodynamometry. Descriptors: Obstetric Nursing; Nursing Care; Humanizing Delivery.Objetivo: descrever a conformidade das práticas assistenciais de enfermagem obstétrica com as recomendações técnicas para o parto normal. Métodos: estudo transversal dos registros da assistência ao parto normal prestada pelas enfermeiras obstétricas em duas maternidades públicas. A avaliação da conformidade fundamentou-se nas recomendações da Organização Mundial da Saúde. Aplicou-se o teste Z bicaudal. Resultados: todas as práticas avaliadas têm conformidade adequada na maternidade A. Na maternidade B, o clampeamento oportuno do cordão umbilical obteve conformidade parcial (70,9%). Verificaram-se prescrições de dieta zero, 85,7% e 59,8%; ocitocina no trabalho de parto, 38,7% e 48,4%; e cardiotocografia periparto, 30,5% e 47,2%, nas maternidades A e B respectivamente. Conclusão: a presença do acompanhante; uso do partograma; cuidados não farmacológicos; ausculta intermitente dos batimentos cardiofetais; posição materna não supina no parto; e aplicação de ocitocina intramuscular no pós-parto tem conformidade adequada, contudo, observou-se condutas inapropriadas, como prescrições de dieta zero, ocitocina e cardiotocografia intraparto.
Objetivo: analisar o conhecimento produzido acerca de climatério, família e envelhecimento. Método: revisão integrativa da literatura, realizada na base de dados BVS, Pubmed e Portal de Periódicos Capes (2012-2017). Resultados: respeitando-se os critérios de inclusão, 22 artigos foram selecionados e analisados em duas categorias: a influência da família no processo de envelhecimento de mulheres em fase de climatério e o enfrentamento do climatério e suas desordens na natureza físico-psicológica da mulher. Conclusão: é necessário estudar o climatério para além da sintomatologia clínica da menopausa na perspectiva de se promover o envelhecimento ativo e saudável. A família é parte integrante deste processo, por isso, enfermeiros e demais profissionais da equipe multidisciplinar devem incluí-la no processo de conhecimento, entendimento, acompanhamento e cura das sintomatologias transitórias que possam acometer a mulher em fase de climatério/ menopausa.
O assunto do trauma no nascimento circula nas publicações psicanalíticas há muito tempo. Procurando as respostas para o que pode ser traumático no nascimento segui uma trilha, percorrendo as pontes entre o cuidado exercido na cena do parto e as primeiras experiências do bebê. O objetivo aqui é discutir o trauma em relação ao modo de cuidar na cena do nascimento. A relevância do tema repousa sobre a relação entre a qualidade das experiências iniciais e um desenvolvimento saudável. A conclusão aqui é que o modo de assistir ao parto pode deixar marcas psíquicas importantes, influenciando diretamente no cuidado materno e sendo, portanto, um risco para trauma no nascimento.
Introdução: Apesar de estudos apontarem que apenas 15% das brasileiras no início da gestação demonstram interesse pela cesariana, os números de nascimentos cirúrgicos ultrapassam os 10% a 15% recomendados pela OMS. É importante que a profissional de saúde propicie uma troca de informações e compartilhamento de decisões entre cuidador e cuidado, no lugar de imposição de saberes. Objetivos: Identificar as ações de educação em saúde fornecidas às mulheres durante o pré-natal acerca do processo de parturição; Conhecer as percepções das mulheres sobre as ações de educação em saúde em relação a trabalho de parto e parto divulgadas no pré-natal. Metodologia: O estudo será de uma pesquisa de campo, de caráter descritivo e exploratório, com uma abordagem qualitativa. As participantes da pesquisa serão puérperas que estejam internadas no alojamento conjunto de uma maternidade municipal da zona oeste do Rio de Janeiro, que aceitem participar da pesquisa, com idade entre 18 e 45 anos que tenham realizado o mínimo de 6 (seis) consultas de pré-natal. Após submissão e aprovação do comitê de Ética em Pesquisa da UERJ e prefeitura, será iniciada a coleta de dados, onde serão realizadas entrevistas semi-estruturadas. Resultados: A partir do estudo foram elaboradas duas categorias para discutir sobre a temática. Categoria 1: Ações de educação em saúde fornecidas às mulheres durante o pré-natal acerca do processo de parturição. Categoria 2: Conhecer as percepções das mulheres sobre as ações de educação em saúde em relação a trabalho de parto e parto divulgadas no pré-natal. Considerações Finais: Durante a pesquisa foi possível observar a precariedade de informações por parte das gestantes e parturientes, por esse motivo, entende-se que o preparo para o momento do parto é essencial durante os encontros nas consultas de pré-natal, para que essas mulheres se fortaleçam e conduzam com mais autonomia a gestação e o parto.
Objetivo: contextualizar as mudanças anunciadas para as políticas públicas de saúde, incluindo a Rede Cegonha, como momento histórico decisivo para o futuro da Enfermagem no Brasil, e para a garantia de direitos das mulheres e seus filhos. Conteúdo: O percurso histórico e político das lutas da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras, amparado pela legislação e marcos regulatórios da Enfermagem brasileira e das Políticas Públicas de Saúde da Mulher, enfatiza a importância do papel das Enfermeiras Obstétricas como sujeitos políticos, para a tomada de decisões frente ao futuro da Enfermagem. Porém, apesar dos avanços na mudança de modelo de assistência obstétrica e neonatal por meio da Rede Cegonha, a implementação da Rede de Atenção Materna e Infantil ameaça tanto a atuação da Enfermagem Obstétrica como a garantia dos direitos humanos das mulheres. Considerações finais: O desmonte da Rede Cegonha intensificada os desafios e exige decisões para o futuro da Enfermagem.
Neste estudo objetivou-se compreender o significado de ser-no-mundo-gestante-de-baixo-risco-no-último-trimestre-gestacional. O presente artigo é um recorte de pesquisa qualitativa que possui como base metodológica a fenomenologia segundo Martin Heidegger. Realizou-se entrevistas com 10 gestantes de baixo risco no último trimestre gestacional, residentes nos municípios do Rio de Janeiro e Nova Iguaçu, no período de maio a junho de 2014. Os resultados desvelaram que a gestante deseja o parto normal, porém existe o medo das contrações, da dor e do tempo de trabalho de parto, mas a mulher considera que está preparada para passar por esse momento. Conclui-se que o ser-no-mundo-gestante-de-baixo-risco-no-último-trimestre-gestacional teme pelo parto, pelo bebê e se preocupa com a sua vida pós-parto. Com isso, observa-se que o enfermeiro exerce papel muito importante no pré-natal orientando, sanando as dúvidas durante as consultas para que o parto venha a ser um momento menos apreensivo.
RESUMOObjetivo: analisar a produção científica sobre a utilização da acupuntura para indução do trabalho de parto. Métodos: Revisão de escopo baseada na metodologia proposta pelo Instituto Joanna Briggs. Foram analisadas bases PubMed, Scopus, e Biblioteca Cochrane. Após revisão por dois revisores independentes quanto aos critérios de inclusão, foram selecionados 3 estudos publicados de 2010 a 2020, para compor a amostra. Resultados: As investigações reconheceram que os pontos BP6, IG4, F3, VG20, B31 e B 32 tem maior frequência de utilização na indução do trabalho de parto. Com relação a intervenção, são necessários estudos clínicos que avaliem a eficácia da técnica, evidenciando o desfecho positivo do parto normal. Conclusão: A revisão contribuiu valorizando a acupuntura como abordagem a ser adotada na indução do trabalho de parto, na perspectiva da desmedicalização.
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