Resumo A AIDS é uma manifestação clínica avançada da infecção pelo HIV. Gera imunodeficiência grave e inúmeras infecções associadas, podendo levar à morte. A disponibilidade da Terapia Antirretroviral (TARV) diminuiu a morbi-mortalidade do HIV/AIDS, mas seus benefícios dependem da adesão ao tratamento. Esta revisão integrativa da literatura seguiu a estratégia PICO para identificar os fatores associados à adesão à TARV em adultos. Foram consultadas as bases Medline, SciELO, Lilacs e PePSIC e incluídos artigos publicados entre janeiro de 2010 e dezembro de 2016. Foram analisados 125 artigos, quanto às características dos estudos, medidas de adesão e fatores associados. Os resultados mostraram grande variação na definição da adesão e no uso das medidas para seu monitoramento, além de inúmeros fatores associados à adesão. Os quais foram agrupados nas categorias: 1. variáveis individuais; 2. características do tratamento; 3. características da infecção pelo HIV/AIDS; 4. relação com o serviço de saúde e 5. apoio social. É importante que os serviços caracterizem o perfil dos usuários, sistematizem as medidas de adesão e avaliem regionalmente fatores associados à adesão, para a detecção precoce da não adesão à TARV e estabelecimento de planos efetivos de intervenção.
Foram investigados os fatores preditores da sobrecarga subjetiva em familiares de pacientes psiquiátricos, sendo entrevistados 150 familiares de pacientes selecionados aleatoriamente em quatro serviços de saúde mental de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Utilizou-se a Escala de Sobrecarga dos Familiares de Pacientes Psiquiátricos (FBIS-BR) e um questionário sócio-demográfico para coleta dos dados. As variáveis foram agrupadas em categorias temáticas analisadas separadamente para determinar a importância relativa dos fatores preditores. Os resultados mostraram que a sobrecarga subjetiva associou-se à sobrecarga objetiva e a fatores relacionados às condições clínicas dos pacientes, às condições de vida, estado de saúde e condições financeiras do cuidador e do paciente e às informações sobre o transtorno mental. O grau de sobrecarga subjetiva era menor quando o cuidador tinha lazer, atividades religiosas, admitia cuidar e tinha sentimentos positivos pelo paciente. Constatou-se a necessidade de incluir o acompanhamento aos familiares no modelo comunitário de atendimento psiquiátrico.
RESUMO Objetivo Este trabalho investigou as evidências de validade da Escala de Solidão UCLA para aplicação na população brasileira. Métodos Foram seguidas as fases: (1) autorização do autor e do Comitê de Ética; (2) tradução e retrotradução; (3) adaptação semântica; (4) validação. Utilizou-se para análise dos dados análise descritiva, fatorial exploratória, alpha de Cronbach, Kappa, teste de esfericidade de Barlett, teste Kaiser-Meyer-Olkin e correlação de Pearson. Para a adaptação, a escala foi submetida a especialistas e a um grupo focal com 8 participantes para adaptação semântica e a um estudo piloto com 126 participantes para adaptação transcultural. Da validação, participaram 818 pessoas, entre 20 e 87 anos, que responderam a duas versões da UCLA, ao Questionário de Saúde do Paciente, à Escala de Percepção de Suporte Social e a um questionário elaborado pelos autores. Resultados A escala mostrou dois fatores, que explicaram 56% da variância e alpha de 0,94. Conclusões A Escala de Solidão UCLA-BR indicou evidências de validade de construto e discriminante, além de boa fidedignidade, podendo ser utilizada para avaliação da solidão na população brasileira.
The aim of this study was evaluating the prevalence of burnout and the quality of life in Community Health Agents (ACS) of the city of Caetanópolis (MG). Participated in this study all 24 ACS of the city, that responded to the Maslach Burnout Inventory, the World Health Organization Quality of Life Instrument Bref (WHOQOL-bref) and the socioeconomic questionnaire Critério Brasil. The results showed that 58.3% of ACS had medium level of burnout and 94.5% had poor quality of life. This study points to the necessity of considering the impact of work in the lives of the ACS and intervene to improve their quality of life.
ResumoObjetivou-se avaliar os padrões alimentares, de atividade física e o grau de insatisfação com a imagem corporal em mulheres frequentadoras de
Eating patterns and body image in women attending fitness centers AbstractThis study aimed to evaluate dietary patterns, physical activity and body image dissatisfaction degree among women who practice physical activity. 30 women participated in the study. The instruments used were: Eating Attitudes Test (EAT-26), Bulimic Investigatory Edimburgo Test (BITE), Body Image Questionnaire (BSQ), Inventory of Feelings about Physical Activity (ISAF, in portuguese) and the Body Mass Index. In terms of results, 40% of participants had negative results in BMI measurement, 9,9% showed risk behavior to the development of eating disorders, 57,7% showed body image distortion and 30% showed a very positive attitude towards physical activity. Women aged 26 to 33 years had more pathological eating attitudes than the others. Further studies with focus on health promotion practices considering women who does physical activity and has eating disorders high-risk behavior is suggested. Keywords: Nervous anorexia; Bulimia; Physical activity.
Patrones alimentarios e imagen corporal en mujeres frecuentadoras de gimnasio
ResumenEste estudio tuvo como objetivo evaluar los hábitos alimentarios, la actividad física y el grado de insatisfacción en lo que se refiere a la imagen corporal de mujeres que van al gimnasio. Treinta mujeres participaron de este estudio. Los instrumentos utilizados fueron el Test de Actitudes Alimentarias (EAT-26), Prueba Investigadora de Edimburgo (BITE), el Cuestionario de Imagen Corporal (BSQ), Inventario de los Sentimientos sobre la Actividad Física (ISAF) y el Índice de Masa Corporal (IMC). El 40% de las participantes mostraron cambios en el IMC, el 9,9% tenían comportamiento de riesgo para el desarrollo de trastornos alimentarios, el 57,7% mostraron una cierta distorsión en la imagen corporal y el 30% mostraron una actitud positiva en la práctica de actividades física. Las mujeres de 26 a 33 años presentaron mayor actitud patológica que las otras. Se sugiere realizar más estudios con enfoque en las prácticas de promoción de la salud con la participación de mujeres que frecuentan el gimnasio.
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