Health services play a crucial role in reaching the 90-90-90 target of controlling the HIV epidemic. This study evaluates the organization of Brazilian health services in improving, monitoring, and retention in HIV care and adherence support. Percentage variation (PV) was used to compare the responses by services to an evaluation questionnaire on organizational quality (Qualiaids) in 2007 and 2010. The study analyzed the 419 services that completed the questionnaire in 2007 (83.1% of respondents) and 2010 (63.6%). Management actions of retention and support although increased in the period, but remained at low rates, for example: systematic meetings for case discussion (32.7% in 2010; PV = 19.8%) and recording of missed medical appointments (35.3%; PV = 36.8%). Patient care actions related to adherence to ART remained largely exclusive to the attending physician. The supply of funds and resources from the Federal Government (medicines and specific HIV tests) remained high for the vast majority of the services (~90%). It will not be possible to achieve a significant decrease in HIV transmission as long as retention in treatment is not a priority in all the health services.
Prevalence and alcohol user profile in adult population in a South Brazilian city
Os hospitais são organizações complexas, e um dos desafios na gestão é o aumento da eficiência. No SUS, convivem hospitais públicos e privados, emergindo a seguinte questão: qual deles é mais eficiente? Este trabalho é um estudo exploratório de natureza quantitativa, realizado em dez hospitais do SUS localizados em três regiões de saúde do estado de Mato Grosso. A Análise Envoltória de Dados aplicada foi orientada a output, possibilitando o cálculo da Eficiência Total e Eficiência Técnica dos hospitais selecionados. O resultado mostrou que, utilizando tal modelo e nesse grupo de estabelecimentos, os hospitais privados seriam mais eficientes que os públicos, mesmo quando excluídos os mais heterogêneos. O uso de avaliações de eficiência hospitalar no SUS envolve ajuizamento que é dependente: do modelo adotado, das variáveis utilizadas e do contexto das unidades analisadas, destacando-se: porte, complexidade, demanda, financiamento, qualidade, vínculo funcional, entre outras especificidades. Além do mais, os resultados deste trabalho identificam pelo menos três importantes questões que devem ser consideradas com cuidado na aplicação da Análise Envoltória de Dados a hospitais do SUS: a complexidade da avaliação da eficiência hospitalar; a escolha do método e das variáveis para tal avaliação; e como considerar o contexto em abordagens fundamentalmente quantitativas.
O tabagismo tem sido apontado como uma epidemia, e a prevenção ao hábito é indicada como prioridade máxima para a saúde pública das nações. Este é um estudo do tipo observacional e transversal envolvendo uma amostra representativa da população adulta de município do sul do Brasil com o intuito de conhecer a prevalência do consumo do tabaco e o perfil do tabagista. A prevalência de fumantes foi de 17,3%, sendo que o sexo feminino representou 54,9% da amostra. Neste estudo, o tabagismo ocorreu predominantemente em pessoas com idade superior a 39 anos (p<0,001), com escolaridade de até oito anos de estudo (p<0,001), com índices de depressão verificados pelo Inventário de Beck para Depressão considerados como moderado ou grave (p=0,001) e com baixa renda familiar (p<0,029). O município apresenta alta prevalência de consumo de tabaco, que afeta, predominantemente, a população acima de 39 anos de idade, com menor renda e com menor escolaridade. Este estudo evidencia ainda uma associação entre depressão moderada a severa e o hábito do tabagismo.
A ancestralidade da relação público-privada na saúde remonta à criação e ao desenvolvimento da previdência social. No SUS, tal relação se manteve e tem ganhado força e estabilidade, principalmente nos níveis de atenção onde há possibilidade de lucro. Este estudo, de base qualitativa e foco na Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES), visa explorar, nessa esfera de gestão, a articulação público-privada no âmbito da assistência ambulatorial de média e alta complexidade. A coleta de dados contemplou documentos e entrevistas com técnicos daquela instância, material empírico explorado mediante análise de conteúdo. Os resultados mostraram que: o estado credencia/habilita ou contrata serviços de assistência ambulatorial de média e alta complexidade segundo a lógica da oferta privada; a gestão das ações de saúde é deficiente; a atuação das Comissões Intergestores Regionais é passiva; e as Organizações Sociais de Saúde têm processo diferenciado de avaliação e controle e recebem valores bem superiores aos da tabela SUS, não atendendo protocolos e parâmetros instituídos. Não há evidências de que a atuação atual da SES vá reverter o favorecimento do setor privado nesse nível de atenção.
RESUMO O artigo trata das formas de fazer a regionalização da saúde, objetivando analisar as dimensões da institucionalidade e governança na sua gestão. Fez-se pesquisa qualitativa retrospectiva em base documental (1995)(1996)(1997)(1998)(1999)(2000)(2001)(2002)(2003)(2004)(2005)(2006)(2007)(2008)(2009). A política estadual de saúde foi indutora da regionalização. A institucionalidade constituiu-se nas instâncias consolidadas: Comissão Intergestores Bipartite Regional, transformada em Colegiado de Gestão Regional; representação da secretaria estadual; central de regulação; consórcio intermunicipal; e hospital regional. Refém de interesses diversos, a governança da regionalização revelou-se incipiente e o planejamento restrito à aplicação normativa de instrumentos legais do SUS. PALAVRAS-CHAVES
A saúde da população privada de liberdade diferenciou-se em 2003 pela divulgação do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário o qual, em 2014, foi instituído como Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional. O estado de Mato Grosso habilitou-se ao Plano em 2004 e conta com equipes de saúde em seis unidades prisionais de regime fechado, com gestão compartilhada pelas secretarias estaduais de Saúde e de Justiça e Direitos Humanos. Este artigo analisa a percepção de gestores sobre a gestão da política de saúde no Sistema Prisional de Mato Grosso, enfocando suas características, os entraves e pontos positivos. Valoriza-se a subjetividade na tomada de decisão em que o gestor se vale de referências técnicas, políticas, institucionais, sociais, culturais e a percepção (perpassada pela experiência) que tem do tema e das intervenções. Trata-se de pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória que faz uso de entrevistas semiestruturadas com gestores das duas secretarias e consulta a documentos oficiais de livre acesso, tratados pela análise temática. A gestão das ações de saúde penitenciária encontra entraves, mas, também, avanços. Ressaltam-se as incongruências nos valores que regem o setor da justiça e o da saúde, em que questões jurídicas, de segurança e disciplina tensionam o direito à saúde e a superlotação não pode ser ignorada. O contexto prisional imprime peculiaridades à assistência que se refletem na gestão, pois ora empreendem-se adequações frente ao diferente mobilizando o princípio da equidade, ora o compromete colocando os gestores diante de dilemas entre o cuidado necessário e o possível.
ResumoO objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de sintomatologia músculo-esquelética relacionada ao trabalho e sua relação com qualidade de vida em bancários do Meio Oeste Catarinense. Realizou-se um estudo transversal envolvendo todos os bancários (N = 263) das agências existentes nos 13 municípios da região. Aplicou-se questionário abordando questões de ordem sociodemográfica, de trabalho e referentes aos sintomas músculo-esqueléticos. Para as questões de qualidade de vida, utilizou-se o questionário WHOQOL-Bref. O relato de sintomatologia músculo-esquelética foi a variável dependente. Procedeu-se análise de regressão logística múltipla para testar a associação entre as variáveis do estudo. A prevalência de sintomatologia músculo-esquelética foi de 72,8%. Os bancários com posição não alternada de trabalho apresentaram prevalência 20% [RP 1,20 (IC95% 1,02-1,41)] (p = 0,029) maior de sintomatologia músculo-esquelética comparada a seus colegas que trabalhavam em posições alternadas. A inexistência de pausa na jornada diária mostrou-se associada à ocorrência, obtendo-se uma prevalência 31% [RP 1,31 (IC95% 1,06-1,61)] (p = 0,011) maior de sintomatologia músculo-esquelética em comparação aos bancários que tinham pausa. O estudo de correlação entre o número de sintomas músculo-esqueléticos e os aspectos da qualidade de vida mostrou correlações negativas fracas nos domí-nios psíquico, social e ambiental. Somente o domínio físico apresentou correlação negativa moderada (R = -0,411) (p < 0,001). Pôde-se concluir que a prevalência
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.