A presente obra "Do saber ao fazer: possibilidades e limites na Educação Inclusiva" reúne 25 estudos, oriundos de diferentes metodologias de pesquisa como: estudos de casos, revisões sistemáticas, relatos de experiência, estudos quaseexperimentais e bibliográficos. Assim, ela busca diversificar o olhar para as questões da formação docente, gestão educacional, prática escolar, relacionadas com a temática da Educação Inclusiva, da Educação Básica ao Ensino Superior.As pesquisas em Educação Inclusiva têm possibilitado reflexões e diálogos sobre suas particularidades, bem como, colocam em relevo discussões em relação às possibilidades pedagógicas que estabeleçam interação com diversos campos do conhecimento. Nesse sentido, as pesquisas que compõem esta obra reúne elementos que possam dar um panorama da sala de aula quando o assunto se refere à temática inclusão.Atualmente, após a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), os desafios, possibilidades e limites permanecem em nossas discussões na formação inicial ou continuada de professores que geram pesquisas que podem fomentar uma formação de docentes, elaboração de projeto de escolas inclusivas, e em especial, promover o desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas com uma visão mais ampla e que atenda a docência que tanto almejamos em uma educação com equidade.Esta obra contempla estudos sobre os aspectos que favorecem a inclusão desde a estrutura física, aos recursos humanos, aos recursos didáticos e/ou a prática pedagógica. Assim, você leitor, encontrará aqui pesquisas que abordam desde o direito à inclusão até sobre a educação bilíngue para surdos, obviamente não estamos estabelecendo uma única verdade, mas fomentando a reflexão a partir da leitura para planejar, pensar e implementar uma prática inclusiva com direcionamentos apontados com base em estudos.
Expandem-se pelo mundo as redes alternativas de alimentos, como grupos solidários de compras, mercados de agricultores e, particularmente, as Comunidades que Sustentam a Agricultura (CSA). Em uma CSA tradicional, os consumidores aderem a uma cota da CSA e concordam em pagar uma quantia que financie a produção agrícola e, em contrapartida, os agricultores entregam produtos, como hortaliças, frutas, entre outros, aos consumidores. Os riscos de produção são transferidos dos produtores para os membros da comunidade. O objetivo deste estudo foi caracterizar as CSAs no Distrito Federal, Brasil, e avaliar os impactos desses novos arranjos de produção e comercialização sob o ponto de vista dos agricultores e coagricultores. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas, em amostra com 14 CSAs e 34 coagricultores, a partir de roteiro semiestruturado, composto por seis dimensões: Estrutura Organizacional; Cultura de Organização do Trabalho; Comunicação; Socioambiental; Logística; e Economia. Os resultados mais relevantes foram: para os agricultores − segurança, planejamento, estabilidade e independência financeira da atividade; adoção de métodos de agricultura orgânica; aumento da qualidade e diversidade do produto; melhoria na qualidade de vida; reconhecimento e valorização do trabalho rural; treinamento e adoção de práticas preservacionistas. Para os coagricultores − aumento da consciência socioambiental; preocupação com a saúde; conhecimento de novos produtos agrícolas e novos usos; redução de resíduos; empatia e racionalidade. Para a sociedade, esse novo arranjo de produção e distribuição de alimentos é positivo em diversos aspectos, principalmente devido ao aumento da conscientização ambiental, à diminuição do desperdício, à valorização da atividade rural e a uma maior autonomia financeira dos agricultores, o que pode auxiliar na redução da pobreza no campo.
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