OBJETIVO: Revisar os potenciais efeitos antioxidantes das vitaminas A, C e E na prevenção do desenvolvimento da arteriosclerose na infância, com ênfase na prevenção da dislipidemia. FONTES DE DADOS: Pesquisa bibliográfica em revistas científicas, livros técnicos e publicações de órgãos oficiais dos últimos 20 anos. Utilizaram-se as bases de dados Lilacs, SciELo e Medline em português, inglês e espanhol, com as palavras-chave: "antioxidantes", "arteriosclerose", "dislipidemias", "peroxidação de lipídeos", "infância", "vitamina A", "vitamina C" e "vitamina E". SÍNTESE DE DADOS: A prevalência de dislipidemia na infância e na adolescência mostra frequência crescente, provavelmente relacionada às mudanças dos hábitos alimentares e à redução na prática de atividades físicas. O elevado nível plasmático da lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) é fator de risco para o desenvolvimento da arteriosclerose. O consumo de frutas, verduras e legumes, ricos em antioxidantes, é um dos fatores de maior importância na prevenção da peroxidação lipídica. A baixa ingestão dessas fontes naturais de antioxidantes sugere a necessidade de intervenção nutricional para atingir as metas diárias de consumo de vitaminas A, C e E, não sendo preconizada a sua suplementação medicamentosa. CONCLUSÕES: O pediatra e o nutricionista devem orientar as famílias sobre o consumo de alimentos saudáveis, principalmente frutas, verduras e legumes, por seu potencial efeito antioxidante, especialmente nos primeiros anos de vida.
These results suggest that incorporating fish into the diets of nursing mother during lactation, in the form of 100 g of sardines two or three times a week, contributes to an increase in omega-3 series fatty acids.
OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional, o tempo de internação e as especialidades clínicas de pacientes internados na enfermaria de Cirurgia Pediátrica do Hospital São Paulo da Unifesp-EPM. MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo, com 749 crianças e adolescentes de ambos os gêneros acompanhados por equipe interdisciplinar durante o período de agosto de 2007 a julho de 2008. Foram coletados dados antropométricos, dias de internação e procedimento cirúrgico segundo a especialidade. Para a classificação do estado nutricional, utilizou-se o escore Z do índice de massa corporal (Z IMC) e da estatura/idade (Z E/I) segundo a curva da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2007). As crianças foram classificadas segundo diagnóstico estabelecido previamente à cirurgia. Utilizou-se o programa STATA 8.0 para análise dos dados e aplicou-se o teste ANOVA e comparações múltiplas de Bonferroni, considerando-se significante p<0,05. RESULTADOS: A mediana de idade foi sete anos (0 a 18), predominando o gênero masculino (59%) e as internações para cirurgia otorrinolaringológica (18%). Dos pacientes internados, 66% tinham estatura adequada para idade, 43% eutróficos e 31% obesos/sobrepeso. Os pacientes desnutridos permaneceram mais dias internados quando comparados aos obesos/sobrepeso (7,2 versus 4,1 dias; p=0,035). Os lactentes apresentaram maior tempo de internação (p=0,006) e menor valor de Z IMC, comparados aos outros grupos etários (p=0,001). Os lactentes com programação de cirurgia cardíaca apresentaram Z IMC menor em relação às demais especialidades (p=0,002). CONCLUSÕES: O perfil dos pacientes internados condiz com a atual transição nutricional, aumento da prevalência de obesidade concomitante à desnutrição. Entretanto, a desnutrição ainda constitui fator agravante para a permanência hospitalar
The atherosclerotic process starts in childhood and studies show its development in fetuses. Clinical manifestation often occurs only in the sixth decade of life. Adolescence is a critical period in the development of atherosclerosis, because fatty streaks may change to transition plaque owing to genetic and environment factors. Healthcare by professionals plays a crucial role in the prevention and treatment of atherosclerosis, identifying poor lifestyle, positive family history of early cardiovascular disease, or other diseases such as dyslipidemia, obesity, arterial hypertension and diabetes. Dyslipidemia in childhood and adolescence should be treating by dietary therapy and change in lifestyle. Children with high-risk lipid abnormalities should be considered for drug treatment.
HIV-infected children have compromised bone mass and the presence of puberty seems to provide suitability of these parameters. Adequate intake of calcium and fat appears to be protective for proper bone mass accumulation factor, as well as monitoring nutritional status and serum magnesium concentration.
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