Os contos de fadas são remanescentes dos antigos contadores de histórias que narravam para nobres e plebeus. Esses contos permaneceram em nossa literatura, sendo modificados à medida que os anos passavam. Um exemplo é a história da “Bela Adormecida” que possui três versões distintas escritas por Giambattista Basile, Charles Perrault e os Irmãos Grimm. Contudo, sua essência sempre foi mantida. O conto foi adaptado para o cinema em 1959, pela Disney, focando na maldição lançada na princesa e na luta entre o bem e o mal, representados pelo príncipe e pela bruxa, e em 2014, no filme “Malévola”, no qual o foco é a “vilã”, uma fada que passou da luz às trevas devido a uma profunda desilusão. Esta personagem é o foco de nossa discussão, refletindo sobre seu desenvolvimento a partir do mito da Bela Adormecida.
Este artículo discute El Señor Presidente, tal vez la obra más conocida de Miguel Ángel Asturias, autor que, hace cincuenta años, era galardonado con el Premio Nobel de Literatura. El texto almeja reflexionar sobre la violencia como uno de los elementos definidores de la obra y de la ficción latinoamericana del Siglo XX, además de analizar lo fantástico en la narrativa. Las reflexiones sobre la violencia están ancladas en la figura del tirano cuyo gobierno es ejercido bajo leyes propias. Para pensar lo fantástico, se observan las corrientes a que éste se enlaza, como el surrealismo, el realismo mágico y el real maravilloso.
Las investigaciones sobre la memoria son de gran interés para países que estuvieron bajo regímenes dictatoriales. Lo traumático no cesa al final de un estado opresor y los muertos y desaparecidos continúan afectando a los que sobrevivieron y a sus descen dientes. En Argentina, tras los años plúmbeos, la necesidad de recordar sigue presente en la literatura escrita por la generación de los “hijos” de los desaparecidos. En este artículo interesa hablar sobre algunos de estos escritos dirigidos al público infantil, específicamente la novela El mar y la serpiente, de la escritora argentina Paula Bombara. Considerando la literatura infantil y juvenil bajo un abordaje que reflexione sobre los procesos dictatoriales y sus repercusiones en las generaciones futuras, se discute la memoria y la post-memoria en la narrativa y sobre cómo la autora elabora una ficcionalidad alrededor de la protagonista con el intuito de reencontrar su narrativa personal como víctima de aquel momento extremado. A la vez, buscamos comprender el impacto de esta vertiente literaria en la lectura de niños y niñas en lo que respeta a revisar lo borrado por la historia oficial.
Manuela Sáenz de Thorne é geralmente lembrada por sua ardente história de amor com Simón Bolívar, o Libertador. Ativista e influente antes e depois de sua relação com Bolívar, Manuela morre sozinha e falida em Paita, Peru. Este artigo destaca, além da importância política Manuela Sáenz, seu exílio e o legado que se evidencia, na atualidade, em inúmeras referências literárias, audiovisuais e biográficas, produções que tanto mantêm a imagem da mulher movida pela paixão, quanto destacam a líder revolucionária à frente do seu tempo. Este estudo concentra-se, portanto, nas várias biografias de Manuela Sáenz. A partir desse olhar, considera-se o papel que determinadas memórias construíram a respeito da “Insepulta de Paita”.
O Peru, durante o conflito armado interno (1980-2000), viveu a intensidade de uma guerra sem precedentes entre o Estado e o grupo revolucionário Sendero Luminoso. As interpretações a respeito do horror sofrido pela população têm gerado uma verdadeira batalha de memórias por parte de diversos setores oficiais e também por áreas do conhecimento, incluindo a literatura. Contudo, nesses olhares, nem sempre aparece a experiência de quem, de fato, viveu a situação. Em 2005, Edilberto Jiménez publicou o livro Chungui: violencia y trazos de memoria. Na obra, o antropólogo acompanha relatos dos sobreviventes da região de Chungui, uma das mais afetadas pelo conflito, e cria imagens nas quais busca representar as situações narradas. Este artigo discute o entrelaçamento das narrativas trazidas por esses narradores, as imagens de Jiménez, os discursos oficiais e literárias. Nosso objetivo é refletir sobre o quanto palavras e imagens podem ou não expressar o vivido, construindo experiências e subjetividades. Ao mesmo tempo, destacamos o papel das vozes periféricas ante o peso da história oficial e/ou oficializada.
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