A Desconstrução Do Mal: A Relação Entre “A Bela Adormecida” E “Malévola”

Abstract

Os contos de fadas são remanescentes dos antigos contadores de histórias que narravam para nobres e plebeus. Esses contos permaneceram em nossa literatura, sendo modificados à medida que os anos passavam. Um exemplo é a história da “Bela Adormecida” que possui três versões distintas escritas por Giambattista Basile, Charles Perrault e os Irmãos Grimm. Contudo, sua essência sempre foi mantida. O conto foi adaptado para o cinema em 1959, pela Disney, focando na maldição lançada na princesa e na luta entre o bem e o mal, representados pelo príncipe e pela bruxa, e em 2014, no filme “Malévola”, no qual o foco é a “vilã”, uma fada que passou da luz às trevas devido a uma profunda desilusão. Esta personagem é o foco de nossa discussão, refletindo sobre seu desenvolvimento a partir do mito da Bela Adormecida.

From Literary Narrative to Film Adaptation: “Sleeping Beauty” and “Maleficent” – A Study in Comparative Literature

“…After the curse of Aurora, King Stefan ordered the princess to be raised by the three fairies in the middle of the forest, and this part remained the same as the literary work, however, what made this adaptation different was the fact that Maleficent did not succeed remain indifferent to the princess's growth, always accompanying her and protecting her from all evils. Unlike the literary narrative, in the adaptation, the three fairies were characterized according to Araújo (2016) and Cardoso (2015) as irresponsible and clumsy fairies, and we can confirm this in the adaptation since Aurora was often without food or in danger, as was in case the little one almost fell off the cliff. And it was in situations similar to these that Maleficent protected Aurora from evil, thus beginning to emerge a feeling of affection and affection for the princess, even going so far as to call her "Little Monster", which the viewer associates with a designation of tenderness and love.…”