RESUMOO presente estudo examina o papel de diferentes habilidades de consciência fonológica para a aprendizagem inicial da leitura e da escrita por jovens e adultos no Português Brasileiro, considerando outras habilidades linguístico-cognitivas que concorrem para este aprendizado como a habilidade verbal, memória e os níveis iniciais de leitura e de escrita com os quais os participantes ingressaram na Educação de Jovens e Adultos. Foram avaliados no início e ao final do ano letivo, trinta e oito jovens e adultos matriculados em classes de alfabetização no Rio de Janeiro. Os resultados mostraram que o nível inicial de leitura e a habilidade de segmentação foram os melhores preditores do desenvolvimento tanto da leitura quanto da escrita ao final do ano letivo. Palavras-chave: Consciência fonológica, Leitura, Escrita, Adultos. ABSTRACTThe present study examined the importance of phonological awareness to adult literacy in Brazilian Portuguese, taking into consideration other cognitive and linguistic skills such as verbal ability, memory and initial levels of reading and writing. Thirty-eight adults in literacy classes in Rio de Janeiro were evaluated at the beginning and the end of the school year. The results showed that the initial level of reading and segmentation skills were the best predictors of the development of reading and writing at the end of the academic year.
Resumo Atualmente, as transformações no cenário escolar vêm sendo proporcionadas pelo avanço tecnológico e uma delas é a relação que a escola estabelece com a nova geração de alunos Nativos Digitais. O trabalho tem por objetivo avaliar a relação entre a aprendizagem informal digital e a aprendizagem formal escolar através da percepção de alunos sobre a influência das tecnologias digitais nos seus processos de aquisição de conhecimento. A pesquisa empírica foi realizada a partir da aplicação de um roteiro de entrevista semi-estruturada a alunos entre 14 e 18 anos do ensino médio de quatro escolas do Rio de Janeiro. Os dados revelam que os jovens estão hiperconectados às tecnologias digitais utilizando-as tanto para o lazer quanto para fins educacionais, o que torna tais tecnologias uma ferramenta a favor da escola e do processo de ensino-aprendizagem. Constata-se ainda que os jovens não desqualificam a experiência escolar, uma experiência que se mostra vantajosa principalmente pela relação professor-aluno e pela formação de laços sociais.
Este texto aborda a atualidade das teses enumeradas nos Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, no qual Freud retoma os significantes usados por autores de sua época para se contrapor e indicar o quanto as chamadas psicopatias ou aberrações são ingredientes da vida sexual de pessoas consideradas sãs. Ao afirmar a existência da sexualidade infantil, ele problematiza o discurso que trata a criança como ser assexuado e mostra o quanto a educação concorre para as tentativas civilizatórias de sufocar a vida sexual de um povo e limitar o autoerotismo para fazer valer como única e legítima meta sexual a reprodução. Todavia, são as crianças as primeiras a rasgar os semblantes, a demonstrar a precariedade imaginária e a fluidez dos dois lados que lhes são apresentados como princípio do funcionamento do gênero, macho ou fêmea. E, nos casos das crianças trans, perguntamo--nos como o discurso do analista e a ética da psicanálise podem contribuir para uma discussão que não foraclua o modo como a criança pode se orientar a partir do gozo de sua própria condição de sujeito do desejo. Palavras-chave:Sexualidade infantil; Discurso do analista; Ética; Psicanálise. The infantile real and the actuality of the Three essays AbstractThe text approaches the actuality of the enumerated theses in the Three essays on the theory of sexuality, in which Freud retakes the signifiers by authors of his time to counter and indicate how much the so-called psychopaths or aberrations are ingredients of the sexual life of people considered healthy. In affirming the 1 Texto apresentado na II Jornada Interamericana da Escola, no II Simpósio Interamericano da IF e no XVIII Encontro Nacional da EPFCL-Brasil -Sexuação e Identidades, setembro de 2017.
O presente trabalho aborda o uso cada vez mais acentuado de psicofármacos para o tratamento de transtornos mentais. Entendemos esse fenômeno como parte de outro mais abrangente chamado medicalização, que pode ser descrito como a crescente influência da jurisdição médica sobre a vida humana e seus sofrimentos. Estes, que outrora faziam parte do ato mesmo de viver, têm sido capturados por explicações que os consideram como consequência de uma desordem localizada no corpo ou em órgãos específicos, como o cérebro, no caso de transtornos mentais. No nosso entendimento, o cerebralismo a que nos referimos, disseminado pelo discurso neurocientífico, pode ser entendido tanto pela análise das origens históricas do paradigma científico moderno que sustenta a medicina da forma como a conhecemos atualmente, bem como pela análise do modo de produção capitalista e pela sua ética do trabalho. Seguimos, então, as críticas nietzschianas, no que se refere à filosofia e ciência moderna como herdeiras da tradição filosófica socrática-platônica e do cristianismo. Dessa herança, o que mais nos importa é o desprezo por aquilo se que manifesta no corpo, diga-se afetos, desejos e multiplicidade, valorizando as características relacionadas à alma, tais como controle, razão e unidade.
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