Avaliar o consumo de energia, proteína, fósforo e potássio de pacientes com doença renal crônica em hemodiálise. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo transversal com 34 pacientes em hemodiálise. Foi aplicado, por meio de entrevista, um questionário para a identificação das características clínico-demográficas dos pacientes. O método utilizado para a avaliação do consumo alimentar foi o registro alimentar de 3 dias. Os níveis séricos de fósforo e potássio e o valor do Kt/V foram obtidos por meio de consulta ao prontuário dos pacientes. Resultados: O consumo médio de energia, proteína, fósforo e potássio correspondeu a 19,0 kcal/kg, 0,9 g/kg, 612,5 mg e 1400,2 mg, respectivamente, sendo inferior às recomendações estabelecidas. A diferença na ingestão foi observada apenas pela variável sexo (p<0,05). Não houve correlação estatisticamente significativa entre a inadequação da diálise e o baixo consumo de nutrientes e entre o consumo de fósforo e potássio e seus níveis séricos. Conclusão: O consumo alimentar dos pacientes apresentou-se inadequado, ressaltando a necessidade de realização de medidas de educação nutricional para que a ingestão dos mesmos se adeque às recomendações e as comorbidades decorrentes do consumo inadequado sejam evitadas.
eripheral arterial disease (PAD) is a severe atherosclerotic complication of diabetes mellitus and hypertension with a deleterious impact on the quality of life. Walking intolerance and amputation are major problems for subjects with PAD. Moreover, this is associated with an increased cardiovascular and cerebrovascular morbidity and mortality. People with PAD are more than 4 times likely to die of any cause over 2 years from diagnosis than those without this condition. [1][2][3][4] PAD may be identified non-invasively by the determination of the ankle-to-brachial systolic blood pressure (BP) index; values <0.9 are indicative of the presence of disease. [5][6][7] Similar to other sites of the atherosclerotic disease, dyslipidemia, diabetes, hypertension and use of tobacco are major risk factors for PAD. The inflammation process contributes to the progression of the atherosclerotic lesion. Considering that underlying mechanisms of peripheral and coronary artery diseases are common, similarities in dietary risk factors for both conditions would be expected. 8 Cohort and cross-sectional studies showed a high risk of PAD among subjects with a low intake of dietary antioxidants (eg, carotenoids, and vitamins C and E) or with low circulating levels of these substances. 7,9,10 However, PAD has received less attention in nutrition research, perhaps because its non-fatal presentation becomes symptomatic at a more advanced age compared with other forms of atherosclerosis, such as coronary heart disease and stroke. 11 Epidemiological studies have detected an inverse association between fiber consumption and PAD. 3 This finding is quite plausible as soluble fiber intake was shown to reduce low-density lipoprotein (LDL)-cholesterol levels. In addition to having a favorable impact on total and LDL-cholesterol and fasting insulin, cereal fiber has been inversely associated with cardiovascular risk. The type of dietary fat consumed has been closely related to atherosclerotic diseases, including PAD. 12 The replacement of saturated fatty acids by mono-or polyunsaturated fatty acids was shown to reduce significantly total and LDL-cholesterol levels. Some evidence suggests that resistance to lipid oxidation could be improved with a diet that has a high content of antioxidants, thus improving the dietary fatty acid composition. 12 The Western diet, which is often characterized by a low content of complex carbohydrates and is rich in animal fat, plays a role in the epidemics of obesity and related diseases, which are also found in migrants from Asian countries. [13][14][15] However, we did not know whether any component of their usual diet would be associated with PAD, as diagnosed by the ankle-to-brachial systolic BP index. This cross-sectional Fat and Fiber Consumption are Associated With Peripheral Arterial Disease in a Cross-Sectional Study of a Japanese-Brazilian PopulationSuely Godoy Agostinho Gimeno, PhD; Amélia Toyomi Hirai, MD; Helena Aiko Harima, PhD; Mário Yasuo Kikuchi, PhD; Rosana Farah Simony, PhD; Newton de Barros Jr,...
OBJETIVO: Descrever a prevalência de sobrepeso, obesidade e obesidade abdominal em nipo-brasileiros residentes na cidade de Bauru (SP), Brasil. MÉTODOS: Os dados foram obtidos a partir de um estudo transversal com 1 330 nipo-brasileiros de 1ª e 2ª geração, de ambos os sexos, com idade >30 anos. Os critérios para sobrepeso e obesidade foram índice de massa corporal entre 25-29,9kg/m² e >30kg/m², respectivamente. A obesidade abdominal foi classificada com valores de circunferência da cintura >90cm, para homens, e >80cm para mulheres. Foram calculadas as prevalências de sobrepeso, obesidade e obesidade abdominal por ponto e por intervalo, com 95% de confiança. RESULTADOS: Verificou-se que a prevalência de sobrepeso em nipo-brasileiros foi de 26,1% e 27,9% na primeira geração e de 44,8% e 32,5% na segunda geração, respectivamente, para homens e mulheres. Em relação à obesidade, a prevalência entre homens foi de 3,7% e 12%, e nas mulheres de 6,6% e 9,9% respectivamente na primeira e na segunda geração. Observou-se aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade nos homens entre as gerações, apesar de as diferenças não serem estatisticamente significantes. A obesidade abdominal nos homens de primeira e segunda geração foi de 32,1% e 45,3%, e nas mulheres estes valores foram de 49,2% e 48,5%, respectivamente. No período de estudo não foram observados aumentos nas prevalências de sobrepeso e obesidade estatisticamente significantes (p<0,05). CONCLUSÃO: O aumento percentual na prevalência de sobrepeso e obesidade abdominal em nipo-brasileiros pode ser, em parte, explicado pelo processo da ocidentalização, reforçando a necessidade de medidas preventivas, visando a minimizar as conseqüências metabólicas da obesidade nos nipo-brasileiros.
RESUMO: A educação alimentar é um componente decisivo para a promoção de saúde, e seu efeito pode ser potencializado quando realizada durante a infância, pois é nessa faixa etária que os hábitos alimentares são formados e consolidados. Para que os resultados da educação alimentar sejam satisfatórios, as educadoras envolvidos precisam estar cientes de seu papel como facilitador desse processo. Esse estudo teve por objetivo avaliar o estado nutricional e de saúde das educadoras de uma creche do município de São Paulo. Foi realizado um estudo transversal descritivo com educadoras de uma creche do município de São Paulo. A coleta dos dados foi realizada por estagiárias de nutrição previamente treinadas. Foram coletadas informações sociodemográficas por meio de uma anamnese alimentar, a fim de avaliar os hábitos alimentares, assim como os dados antropométricos estatura (m), peso (kg) e circunferência da cintura-CC (cm). Participaram da pesquisa 31 educadoras, do gênero feminino, com média de idade 33 anos (± 6,18 dp), não fumantes, a maioria (71%) não consumia bebida alcoólica e não praticava nenhum tipo de atividade física (83,4%). Em relação ao estado nutricional, 51,6% apresentava sobrepeso ou algum grau de obesidade e 45,2% tinha risco para doenças metabólicas segundo a CC. Os resultados indicaram que a maioria das educadoras apresentaram sobrepeso/obesidade, o que reforça a necessidade de implementação de ações de educação nutricional.
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