This work aimed to verify the genetic variability of Fusarium oxysporum f. sp. cubense isolates based on aggressiveness and molecular data (ISSR, SSR and sequencing of the TEF-1α gene). A total of 152 isolates collected from bananaproducing areas in the north and south regions of the state of Santa Catarina, Brazil, were compared. Isolates were collected from plants belonging to the Pome and Cavendish subgroups. Pathogenicity was confirmed for all isolates, and morphological traits confirmed the identity of the fungus. Greenhouse assays allowed classification of the isolates into three groups according to their aggressiveness. Results from ISSR, SSR and DNA sequencing revealed less variation since the majority of the isolates displayed 100 % similarity. Among the markers, ISSR and SSR were the most polymorphic in terms of differentiating with a larger percentage of dissimilarity. Results from aggressiveness tests indicated a tendency towards a consistent structure according to host or geographical origin of the isolates. No relationship between DNA markers and aggressiveness of isolates could be established.
RESUMO-No Sul do Brasil, os danos causados pelo frio depreciam a qualidade da banana que permanece no campo durante o outono e inverno, dificultando a sua comercialização. Visando a verificar diferenças entre cultivares quanto à resistência ao frio no campo e em pós-colheita, foram realizados três experimentos em Itajaí-SC. No primeiro, foram avaliados os danos de frio em 13 cultivares do grupo AAA, 7 cultivares do grupo AAB, 6 híbridos do grupo AAAB e 1 cultivar do grupo ABB, em cachos colhidos em outubro de 1997. No segundo experimento, foram avaliados danos de frio em cultivares dos grupos AAA, AAB, ABB e AAAB, em cachos colhidos de 07-05-99 a 27-08-99. No terceiro experimento, foram avaliados danos de frio em bananas de quatro cultivares, armazenadas a 10°C, durante 5, 10 e 20 dias. O genoma B conferiu maior resistência da fruta às baixas temperaturas, tanto a campo quanto na armazenagem. Verificaram-se diferenças quanto a danos de frio tanto entre grupos genômicos, quanto entre cultivares do mesmo grupo. A maior resistência às baixas temperaturas pode permitir o transporte de bananas dos grupos AAB, ABB e AAAB a longas distâncias, em temperaturas inferiores a 12°C.Termos para indexação: Musa, AAA, AAB, AAAB, ABB, qualidade do fruto, armazenagem, temperatura, clima . COLD DAMAGE IN BANANASABSTRACT-In Southern Brazil, banana bunches that remain in the field during the Fall and Winter are subject to cold damage. Three experiments were carried out in Itajaí, SC, Brazil, with the purpose of investigating the differences among banana cultivars as to their resistance to cold damage. In the first experiment, 13 AAA group cultivars, 7 AAB group cultivars, 6 AAAB hybrids and 1 ABB group cultivar were evaluated as to the level of cold damage. The second experiment evaluated banana bunches of cultivars of AAA, AAB, ABB, and AAAB groups, harvested from May 07/99 to August 27/99. The third experiment examined cold damage to banana clusters stored at 10°C during 5, 10 and 20 days. The B genome appeared to confer the greatest cold resistance to banana fruits, both in the field and storage. Cold damage differences were observed both among and within genome groups. The greatest cold resistance demonstrated by AAB, ABB and AAAB banana groups would allow their storage at temperatures lower than 12°C, and make transportation to longer distances viable. Index terms:Musa, AAA, AAB, AAAB, ABB, fruit quality, storage, temperature, climate. INTRODUÇÃONo Sul do Brasil, os danos causados pelo frio depreciam a qualidade da banana que permanece no campo durante os meses de outono e inverno. Nos meses mais frios do ano, é comum a coagulação de cloroplastos da epiderme e de seiva (látex) dentro do tecido vascular da casca (Moreira, 1987).O escurecimento do tecido vascular, em bananas do subgrupo Cavendish, normalmente indica que os frutos foram submetidos a temperaturas abaixo de 13°C. Estes sintomas aparecem cerca de 48 horas após a exposição às baixas temperaturas, tempo necessário para a coagulação do látex e subseqüente escurecimento ...
O mal-do-panamá, causado por Fusarium oxysporum f. sp. cubense (FOC), é um dos principais problemas fitossanitários da bananicultura. O uso de cultivares resistentes é o método preferencialmente recomendado para o seu controle, sendo a avaliação da diversidade genética do patógeno necessária no desenvolvimento de estratégias de manejo da doença a longo prazo. Assim, este trabalho teve como objetivo estudar a variabilidade genética de isolados de FOC por marcadores moleculares RAPD e SSR. Foram avaliados 64 isolados coletados em regiões produtoras do estado de Santa Catarina, sendo que 100% deles foram patogênicos à bananeira da cv. 'Enxerto'. As análises de conglomerados com esses marcadores revelaram variabilidade entre os isolados amostrados. As técnicas moleculares aplicadas foram eficientes em separar os isolados em três grupos distintos. Os membros de cada grupo, em cada uma das técnicas, em geral, foram coincidentes e três dos isolados (CO16, JS23 e JS26) apresentaram-se mais distantes geneticamente nos dendrogramas de similaridade.
Banana is one of the most popular fruits in the world but has been substantially impaired by Panama disease in the last years. Fusarium oxysporum f. sp. cubense (Foc) is the causal agent and colonizes banana cultivars from many subgroups with different aggressiveness levels, often leading to plant death while compromising new crops in infested areas. This study has evaluated the ability of MALDI-MS protein and lipid fingerprinting to provide intraspecies classification of Foc isolates and to screen biomolecules related to host-pathogen relationship. The MS data, when inspected via partial least square discriminant analysis (PLS-DA), distinguished the isolates by aggressiveness as well as by specific location and host. Although both lipids and proteins show discriminating tendencies, these differences were more clearly perceived via the protein profiles. Considering that Cavendish cultivar is the more resistant option to endure Foc presence in the field, the lipids and proteins related to this subgroup might have an important role in pathogen adaptation. This study reports a new application of MALDI-MS for the analysis of a banana pathogen with intraspecies classification ability. Graphical abstract MALDI-MS classified Foc isolates by aggressiveness level on banana revealing the additional influence of location and host cultivar on the expression of lipids and proteins.
Resumo: O objetivo deste trabalho foi estimar a densidade populacional de bananeiras (Musa sp.) em áreas de cultivo com mais de dez anos no Litoral Norte Catarinense e definir parâmetros para sua renovação. Os bananais foram agrupados proporcionalmente à exposição solar (plano, face sul e face norte) e amostrados pelo método probabilístico com distribuição binomial e erro de 5%. A densidade foi obtida pelo método do “círculo aleatório”; a idade, por entrevistas; o rendimento dos cachos, pelo peso, pelo número de pencas e pelo diâmetro dos frutos; e produtividade, em três classes de densidades: até 1.550, entre 1.550 e 1.650 e acima de 1.650 plantas.ha-1. Não houve diferença significativa entre as densidades das áreas nas diferentes condições de exposição solar ou idade do bananal. Áreas com 1.550 a 1.650 plantas.ha-1 tiveram o melhor rendimento e produtividade. Concluiu-se que: (i) 18% das áreas estão com 1.550 a 1.650 plantas.ha-1 (recomendado), 43% acima e 39% abaixo; (ii) densidades, acima de 1.650 ou abaixo de 1.550 plantas.ha-1 diminuem a qualidade e a produtividade, recomendando-se a renovação; (iii) a alteração da densidade pode estar relacionada a erros no desbaste de filhos ou à perda de plantas por motivos diversos, cumulativos no tempo.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.